Capítulo 18°— Um jogo perigoso
Eu fiquei um bom tempo no quarto com a minha mãe, admirando as peças delicadas e ousadas.

— Você precisa ser mais esperta, Bella! Não pode dar espaço para a falecida! Você está viva! Você cheira a leite, você é linda e ninguém pode resistir você!

Minha mãe andou em volta de mim, pontuando minha beleza fisicamente.

— Olha só para você! Tem a boca carnuda, linda! Os cabelos loiros, que brilham como ouro! Os seus olhos muito azuis, como o do seu pai!

— Eu nunca soube quem é o meu pai!

— Que diferença isso faz? Ele é estrangeiro e me abandonou com você na barriga! Foi embora do Brasil para que a sua esposa não descobrisse.

Eu abracei a sacola e virei para sair do quarto.

— Você tem tudo para conquistar o juiz, é só ter paciência!

Eu me virei e a dona Esther estava rindo satisfeita. Será que nem por um minuto, ela sentia peso na consciência por estar prostituindo a própria filha? Bom, consciência era uma coisa que minha mãe não conhecia.

Eu brinquei um pouco com o meu ir
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