Capítulo 31 Victor segurou Amanda firmemente pela cintura, as mãos grandes e quentes enviando ondas de eletricidade pelo corpo dela. Seus lábios tomavam os dela com intensidade, um desejo contido finalmente transbordando. Amanda sentia o coração disparar enquanto seus dedos se agarravam à camisa dele, puxando-o para mais perto. A urgência nos toques dele deixava claro o quanto ele havia se segurado, mas agora não havia mais barreiras, apenas o calor crescente entre os dois. Sem dizer uma palavra, Victor a pegou no colo, seus braços fortes a levantando com facilidade. Amanda arfou, surpresa, mas sua reação se dissolveu no olhar intenso dele. Os olhos de Victor estavam fixos nos dela, carregados de algo mais profundo do que apenas desejo. Era como se ele quisesse ter certeza de que ela estava ali com ele, que ela também queria aquilo tanto quanto ele. — Victor... — Amanda tentou dizer algo, mas ele a silenciou com mais um beijo, agora mais lento, explorando cada canto da boca dela,
Capítulo 32 Quando Amanda abriu os olhos, sentindo a luz suave iluminar o quarto de Victor. Por um breve momento, ela pensou que tudo o que tinha acontecido na noite anterior era um sonho. Mas, ao virar a cabeça e ver Victor dormindo ao seu lado, com o peito nu subindo e descendo em um ritmo calmo, ela soube que tudo havia sido real. A intensidade dos momentos que compartilharam ainda a fazia sentir um calor inconfundível no peito e em todo o corpo. Amanda se permitiu observar Victor por alguns segundos, admirando a maneira como a luz do sol dançava em sua pele. Ele parecia tão tranquilo, uma versão completamente diferente do homem intenso e determinado da noite anterior. Seus dedos traçaram levemente o contorno do braço musculoso dele, sem realmente tocá-lo, como se temesse acordá-lo. Aquele momento parecia frágil, quase sagrado, e Amanda não queria quebrar o encanto. Ela se inclinou para trás, apoiando-se nos travesseiros, tentando organizar os pensamentos que se misturavam como
Capítulo 33 Amanda sentiu o vento frio acariciar seu rosto enquanto caminhava pelas ruas silenciosas da cidade ao lado de Victor. A noite estava clara, com as estrelas brilhando como pequenos diamantes espalhados pelo céu. Desde que se conheceram, os momentos ao lado dele tinham um peso especial, como se cada instante fosse guardado em uma caixinha de memórias preciosas. Eles tinham acabado de sair de um restaurante italiano, onde passaram horas rindo e conversando, descobrindo ainda mais sobre a vida um do outro. O clima descontraído parecia ser uma bolha particular que os mantinha longe de todas as preocupações do mundo. Sofia estava passando uns dias com seus avós em uma cidade afastada de tudo, o que estava acontecendo com Rodrigo e com a tentativa do ataque que Amanda sofreu, Victor decidiu deixar sua filha afastada daquilo para o seu próprio bem. — Eu adoro caminhar à noite, — Amanda disse, quebrando o silêncio confortável entre eles. Victor a observou pelo canto do
Capítulo 34Amanda despertou, ainda deitada no sofá. A luz atravessava as cortinas, banhando a sala com uma claridade suave. Ela espreguiçou-se lentamente, mas sua mente estava longe de relaxada. A noite anterior tinha sido perfeita demais para ser ignorada. O toque das mãos de Victor, o calor do beijo e, acima de tudo, o jeito como ele a fazia se sentir segura e especial, tudo isso ainda pairava no ar como uma névoa envolvente.Depois de alguns minutos encarando o teto, Amanda levantou-se e foi até a cozinha, preparando uma xícara de café para clarear as ideias. Enquanto esperava a água ferver, pegou o celular e abriu a conversa com Sarah.“Está acordada?” Amanda digitou, tomando coragem para continuar a conversa iniciada na noite anterior.A resposta veio quase instantaneamente.“Claro que sim! Quero todos os detalhes sobre a noite de ontem!” Sarah respondeu com seu habitual entusiasmo.Amanda sorriu, sabendo que Sarah esperaria nada menos que um relato completo. Mas antes que pu
Capítulo 35O trajeto até a mansão de Victor Castellani foi surpreendentemente tranquilo. A tensão que geralmente pairava entre eles parecia ter diminuído, substituída por uma conversa leve e descontraída. Amanda, sentada no banco do passageiro, mantinha os olhos no vidro, observando as luzes da cidade desaparecerem enquanto o carro deslizava pelas estradas tranquilas que levavam à imponente propriedade dos Castellani.Victor dirigia com uma mão no volante e a outra apoiada na janela aberta, deixando o vento bagunçar ligeiramente seu cabelo. Ele lançava olhares ocasionais para Amanda enquanto ela falava, ouvindo-a com atenção incomum.— Então, deixe-me ver se entendi — ele disse, um tom de diversão na voz. — Você caiu de uma árvore tentando salvar o gato da sua vizinha... e ainda foi culpada pela pata quebrada do animal?Amanda revirou os olhos, mas não conseguiu evitar o sorriso que crescia em seus lábios.— Não era "só um gato", era o gato da vizinha que me odiava. Claro que, quando
Capítulo 36A atmosfera na mansão Castellani estava carregada de tensão, como se o ar ao redor tivesse se tornado mais denso após a conversa com o segurança de Victor. Amanda ainda sentia o coração acelerado enquanto seguia ao lado dele para o interior da casa. O som de seus passos ecoava pelo chão de mármore impecável, e, por um instante, ela desejou estar em qualquer outro lugar.— Sofia está na sala de jogos — Victor informou, sem olhar para trás. Sua voz estava firme, mas a gentileza usual parecia abafada, talvez por conta das notícias que acabaram de receber.Amanda apenas assentiu, segurando a alça da bolsa com força. Eles cruzaram o longo corredor, onde os detalhes de luxo, os quadros renascentistas, o lustre de cristal e os vasos com flores frescas, pareciam deslocados em meio à preocupação que pesava sobre eles.Assim que chegaram à sala de estar, o som de risadas infantis cortou o silêncio, aliviando um pouco da tensão. Sofia estava sentada no chão, cercada por bonecas e urs
Capítulo 37Victor estava em sua sala em sua empresa, um espaço luxuoso e bem iluminado no topo de um arranha-céu que oferecia uma vista deslumbrante da cidade. Ele estava imerso em uma pilha de documentos, revisando contratos importantes que precisavam de sua aprovação. Apesar da intensidade do trabalho, ele parecia tranquilo, com a expressão serena de quem estava no controle absoluto de tudo ao seu redor.Ao lado dele, Albus estava recostado em uma das cadeiras de couro diante da mesa, observando a paisagem pela janela. Albus era conhecido por sua personalidade mais descontraída, o que muitas vezes contrastava com a postura séria e metódica de Victor.— Você sabe, Victor, às vezes eu me pergunto se você realmente é humano ou uma máquina feita para resolver problemas e acumular mais poder — brincou Albus, sorrindo.Victor ergueu os olhos dos papéis e lançou um olhar divertido para o amigo.— E às vezes eu me pergunto como você conseguiu chegar onde está, considerando o quanto você ad
Capítulo 38Victor e Albus deixaram o escritório de maneira discreta, mas com cada passo que davam, a tensão parecia aumentar. Do lado de fora, no estacionamento subterrâneo, um motorista já aguardava ao lado de um dos carros blindados da empresa, preparado para levá-los ao destino que Victor tinha em mente.— Para onde, senhor Castellani? — perguntou o motorista, mantendo a postura formal.Victor olhou para Albus antes de responder.— Primeiro para o galpão em Milão. Preciso confirmar algumas informações com nossos contatos.O motorista assentiu, e eles entraram no carro. O silêncio dentro do veículo era pesado, mas Albus não se conteve por muito tempo.— Victor, você sabe que estamos lidando com um homem desesperado e, pior ainda, com uma organização criminosa que não hesita em matar. — Ele se inclinou um pouco para frente, encarando o amigo. — Qual é o plano?Victor, que estava com os olhos fixos na janela, finalmente virou-se para encarar Albus.— O plano é simples: encontrar Gust