— O que? Fizeram a mesma pergunta: Sabrina e Raul ao mesmo tempo. — É isso mesmo que vocês dois ouviram. Essa moça que desde que entregou a sua filha para adoção vinha aqui todos os dias querendo saber como estava a sua filha, mas como ela tinha assinado um contrato de não revelar ou até mesmo procurar de ambas as partes. — E você Sabrina porque nunca falou que tinha uma filha? — Perguntou Raul espantado. — O senhor não está ouvindo o que a Madre está dizendo que nem eu e nem o senhor podíamos revelar ou até mesmo procurar, eu não tinha dez mil dólares para pagar a multa. Estava juntando o dinheiro até chegar essa quantia. O senhor lembra quando eu procurei emprego no seu clube? — Raul fez sinal de positivo com a cabeça. — Era porque eu precisava ganhar dinheiro? — Agora estou me lembrando que você falou que só estava trabalhando para ganhar dinheiro. As coisas começam a fazer sentido. Essa ligação entre você e a Emily tem haver com laços de ma
No hospital Isabel estava ansiosa quando seu marido ficou de passar e dar notícias sobre a procura da mãe biológica de Emily. O que deixava ela confusa ainda era sobre o homem que se dizia ser seu pai, e que tinha uma filha com o nome Sabrina! E ela estava curiosa para saber se de fato Sabrina era mesmo sua irmã. E se for como ela ia reagir. A surpresa maior estava por vir quando se daria conta que na verdade, a verdadeira mãe de Emily era a Sabrina A outra curiosidade de Isabel era em relação de Sabrina com Raul, seu marido, em que ela fizera um pedido inusitado, nem ela mesma entendia porque fizera aquele pedido? Mas fez de sã consciência. Sabia que ser uma mulher paralítica se tornaria uma mulher descartável para Raul, e que uma hora ele acabaria se apaixonando por outra mulher, Só ela não tinha certeza como ia reagir se por ventura Sabina e Raul tivessem aceito a sugestão dela. Nem ela mesma sabia ao certo se suportaria. Como mulher ela sabia que Sabrina sentia uma
Raul e Sabrina foram até o hospital para revelar toda a verdade sobre a verdadeira mãe de Emily. Raul entrou primeiro para preparar o espírito de Isabel. E quando ele entrou viu um brilho diferente no olhar dela. — Que bom que você está aqui meu amor! — Disse Isabel. — Como é bom ver esse seu sorriso, meu amor, sabendo que você está bem melhor. — Estou feliz porque o médico vai me dar alta ainda hoje. Deixando Raul eufórico com a notícia. — E a que horas ele vai te dar alta? — Eles estão aguardando mais uns resultados dos exames e você vai ter que comprar uma cadeira de rodas, meu amor. — Farei sim, mas antes temos um assunto de mais urgência! — Isabel sentiu medo de que ele fosse falar algo que ela não estava preparada para ouvir. E para não ser pega de surpresa saiu na frente. — Vocês aceitaram a minha sugestão de se casarem? — Não meu amor, isso está longe de acontecer. — Um misto de surpresa
Armando estava se dirigindo até o hospital para fazer a última visita a sua filha Isabel antes de voltar para sua terra natal. Ele queria ter um acerto de contas e pedir perdão pelo que fizera no passado, acreditava que ela perdoaria, mas o seu interesse nem era tanto o amor à filha ou arrependimento que fosse, e sim se aproximar do marido dela. Em que ele soube que era milionário? E como todo político queria que ele investisse em seu município trazendo o progresso, e empresas assim a sua vaidade estava completa. É como todo político faz. Ele estava ansioso para comprar um terno novo, uma calça preta e uma camisa branca, e uma gravata azul, fazia frio, queria estar em grande estilo, ele estava contando com que Isabel o perdoasse, sem entender porque ele gostou dela. É porque ela não abaixou a cabeça como foi da última vez que os dois se encontraram Enquanto isso Isabel estava tendo aquela conversa que a muito tempo queria ter. Sabrina disse tudo o que estava engasgado na sua gar
Isabel ficou incrédula quando ouviu Sabrina chamar Armando de pai, tudo ficou claro, as duas eram irmãs? E dessa nova realidade Isabel não podia mais fugir.. — Sabrina, eu posso saber o que você está fazendo aqui? — Perguntou Armando incrédulo vendo sua filha diante dos seus olhos. — Eu é que te pergunto papaizinho? O que o senhor está fazendo aqui? E quem te convidou? Você não é bem-vindo aqui. Isabel pode me dizer o que significa isso? O que esse senhor está fazendo aí? — Esse senhor aí diz que é meu pai — Seu pai? Como assim? — Parece que a minha mãe teve um caso com ele, e pelo que sei esse covarde me rejeitou, e a minha mãe teve que se esconder, acredita que ele queria que a minha mãe fizesse um aborto de mim. — Assim como ele quis me obrgar a fazer aborto da nossa filha Emily. — Como assim nossa filha? O que está querendo dizer Sabrina e Isabel? Você pode me explicar — Nós não temos que
Finalmente os três estavam de volta para casa, embora Isabel estando numa cadeira de rodas, e quando ela entrou dentro da mansão se sentiu estranha, uma sensação que ela não sabia descrever, não sabia se era de felicidade, ou se era de tristeza. Sentiu um vazio profundo na alma olhando aquela mansão e sentiu a sensação de que não era ali seu lugar, alguma coisa mudou. Só não sabia o que era. A Emily veio de encontro dela abraçando forte sua mãe não entendendo porque ela estava de cadeira de rodas? Estava sendo carinhosa, deu um abraço forte em sua mãe adotiva como nunca viu querendo explicações porque ela estava daquele jeito, e porquê demorou tanto para voltar dessa viagem, estava triste quase chorando Isabel não teve escolha, ela mesmo teve que contar toda a verdade como tudo aconteceu. Situação difícil estava sendo. Mas com toda calma Sabrina foi ao encontro abraçar Emily dando o conforto que ela precisava, porque estava sendo difícil aceitar que sua mãe quase mo
Raul sem se dar conta deixou lágrimas descer dos seus olhos, lembrando como tudo aconteceu desde a chegada de Emily na sua vida. Quando pegou no colo pela primeira vez. Ele não entendia porque daquela emoção vendo ela em seus braços e entregando para Isabel sua esposa que ainda sofria com o aborto espontâneo que ela sofreu. E desde aquele dia o médico havia alertado que ela não podia mais ter filhos. Só não imaginava que tanto ele quanto Isabel fossem se apaixonar pela linda menina entregue pela freira responsável pela adoção. Mesmo com a dor da perda do primeiro filho, Raul se sentiu realizado, e a vida dele mudou radicalmente, suportando as cenas de ciúmes de Isabel na época. Suportou em silêncio as constantes brigas que fez muitas noites dormir em quarto separado. Muitas vezes pensou em se separar porque não aguentava mais as brigas de sua esposa devido os ciúmes doentio por parte dela. As lutas constantes de tentar provar que ele o amava e era fiel e leal a ela, mas
— O que você tem de tão importante para falar para nós duas, meu amor? Perguntou Isabel. — Amor eu preciso conversar com você em particular! — Amor a Sabrina é minha irmã, acho que não tem porque esconder alguma coisa sobre o que nós possamos conversar? — O assunto é muito delicado que tem que ser só eu e você! — Está bem, então vamos para o nosso quarto. — Raul levou Isabel para o quarto e fechou a porta, deixando Isabel curiosa e preocupada com o que ele tinha a revelar. Ele sentou na cama pegando na mão dela e olhando bem nos olhos perguntando. — Amor você tirou da sua cabeça aquela ideia que eu me case com a Sabrina? — Porque você quer saber? — Porque eu fico constrangido, e não me sinto à vontade perto dela? — Deixando Isabel confusa, porque ela não tinha certeza se realmente era isso que ela queria. Mas também sabia que se casasse com outra poderia ser pior. Ela sabia que de agora em diante não seria ma