Isabel ficou incrédula quando ouviu Sabrina chamar Armando de pai, tudo ficou claro, as duas eram irmãs? E dessa nova realidade Isabel não podia mais fugir.. — Sabrina, eu posso saber o que você está fazendo aqui? — Perguntou Armando incrédulo vendo sua filha diante dos seus olhos. — Eu é que te pergunto papaizinho? O que o senhor está fazendo aqui? E quem te convidou? Você não é bem-vindo aqui. Isabel pode me dizer o que significa isso? O que esse senhor está fazendo aí? — Esse senhor aí diz que é meu pai — Seu pai? Como assim? — Parece que a minha mãe teve um caso com ele, e pelo que sei esse covarde me rejeitou, e a minha mãe teve que se esconder, acredita que ele queria que a minha mãe fizesse um aborto de mim. — Assim como ele quis me obrgar a fazer aborto da nossa filha Emily. — Como assim nossa filha? O que está querendo dizer Sabrina e Isabel? Você pode me explicar — Nós não temos que
Finalmente os três estavam de volta para casa, embora Isabel estando numa cadeira de rodas, e quando ela entrou dentro da mansão se sentiu estranha, uma sensação que ela não sabia descrever, não sabia se era de felicidade, ou se era de tristeza. Sentiu um vazio profundo na alma olhando aquela mansão e sentiu a sensação de que não era ali seu lugar, alguma coisa mudou. Só não sabia o que era. A Emily veio de encontro dela abraçando forte sua mãe não entendendo porque ela estava de cadeira de rodas? Estava sendo carinhosa, deu um abraço forte em sua mãe adotiva como nunca viu querendo explicações porque ela estava daquele jeito, e porquê demorou tanto para voltar dessa viagem, estava triste quase chorando Isabel não teve escolha, ela mesmo teve que contar toda a verdade como tudo aconteceu. Situação difícil estava sendo. Mas com toda calma Sabrina foi ao encontro abraçar Emily dando o conforto que ela precisava, porque estava sendo difícil aceitar que sua mãe quase mo
Raul sem se dar conta deixou lágrimas descer dos seus olhos, lembrando como tudo aconteceu desde a chegada de Emily na sua vida. Quando pegou no colo pela primeira vez. Ele não entendia porque daquela emoção vendo ela em seus braços e entregando para Isabel sua esposa que ainda sofria com o aborto espontâneo que ela sofreu. E desde aquele dia o médico havia alertado que ela não podia mais ter filhos. Só não imaginava que tanto ele quanto Isabel fossem se apaixonar pela linda menina entregue pela freira responsável pela adoção. Mesmo com a dor da perda do primeiro filho, Raul se sentiu realizado, e a vida dele mudou radicalmente, suportando as cenas de ciúmes de Isabel na época. Suportou em silêncio as constantes brigas que fez muitas noites dormir em quarto separado. Muitas vezes pensou em se separar porque não aguentava mais as brigas de sua esposa devido os ciúmes doentio por parte dela. As lutas constantes de tentar provar que ele o amava e era fiel e leal a ela, mas
— O que você tem de tão importante para falar para nós duas, meu amor? Perguntou Isabel. — Amor eu preciso conversar com você em particular! — Amor a Sabrina é minha irmã, acho que não tem porque esconder alguma coisa sobre o que nós possamos conversar? — O assunto é muito delicado que tem que ser só eu e você! — Está bem, então vamos para o nosso quarto. — Raul levou Isabel para o quarto e fechou a porta, deixando Isabel curiosa e preocupada com o que ele tinha a revelar. Ele sentou na cama pegando na mão dela e olhando bem nos olhos perguntando. — Amor você tirou da sua cabeça aquela ideia que eu me case com a Sabrina? — Porque você quer saber? — Porque eu fico constrangido, e não me sinto à vontade perto dela? — Deixando Isabel confusa, porque ela não tinha certeza se realmente era isso que ela queria. Mas também sabia que se casasse com outra poderia ser pior. Ela sabia que de agora em diante não seria ma
— Como, o que, por exemplo? — Não sei como vou te falar. É íntimo demais. — Sim, e daí? Confie em mim! Ainda sou seu marido? Pelo que eu saiba a gente viveu tantos momentos bons, e acredito que vamos viver, não devemos esconder nada um do outro, você não acha? — Eu sei meu amor! Então vamos lá. A Sabrina sempre me dizia que toda vez que pensava nas loucuras que ela fazia com o amor dela no passado. Ela meu deu dicas, você sabe onde eu quero chegar, ela imaginava que estava fazendo amor com o Raul dela. A gente já falou sobre isso, que ela tinha uma atração por você, mas ela fazia qualquer coisa para fugir dos seus sentimentos, até porque eu tenho certeza que ela não permite ter algo por alguém que seja comprometido, eu acho que até imaginava que fosse você toda vez que pensava no amor dela. — Nossa que loucura, mas eu sinto desejo é por você. — Eu entendo que você queira me preservar por eu estar nesse estado de estar numa cadei
Sabrina estava ansiosa para saber o conteúdo da conversa dos dois "O que será que eles estão fazendo lá?" Raul e Isabel estavam aliviados após aquela conversa que nunca tiveram desde que se casaram. Quando os dois se conheceram foi paixão à primeira vista na opinião dos dois, um foi importante na vida do outro. Raul estava se recuperando do tombo por ter que abrir mão de Sabrina por ser filha do maior inimigo político. E quando encontrou Isabel sua vida mudou radicalmente amenizando a sua dor pela perda. E assim com o tempo os dois se casaram. E Isabel embora não tenha contado sobre a decepção amorosa que tivera, encontrou em Raul o carinho e conforto que ela precisava para superar a dor da rejeição. Até os primeiros meses de casamento os dois foram felizes, e quando Isabel ficou grávida foi o que faltava para o casal, mas ela sofreu um aborto espontâneo e o médico dissera que ela não podia mais ter filhos deixando ela frustrada, e ai que souberam que havia um
Sabrina ficou pálida, e quase caiu. "Como assim? Esse é o Raul pai da minha filha?". — Que brincadeira é essa Isabel? — Não é brincadeira, é verdade, fala para ela, Raul! — De fato sou eu mesmo! — Como assim? Você se chama Raul Monteiro, o meu Raul era Fonseca? — Eu apenas usei o monteiro para esconder a minha identidade. — Vocês querem ficar a sós? — Disse Isabel se sentindo inútil assistindo um acerto de contas entre dois namorados. — Não! — Disse Raul e Sabrina ao mesmo tempo. — Eu acho que seria melhor vocês terem essa conversa só vocês dois? — Calada! — Gritou Sabrina, deixando Isabel assustada. — Nossa Sabrina, nunca vi você tão brava? Disse Isabel. — Isabel você mesma disse que eu e o Raul somos parecidos, agimos da mesma forma, e você sabe da onde viemos! Nós dois temos princípios, e que as coisas não se resolvem assim, não é como você quer! E se o destino colocou nós três ness
Sabrina se acalmou, entre soluços ela abraçou forte e percebeu que Raul também estava deixando lágrimas descer dos seus olhos. Estavam confusos e ainda não sabiam como iriam reagir a partir daquele momento. — E agora o que vamos fazer? — Perguntou Sabrina. — Eu não sei, ainda existem mais duas pessoas que fazem parte das nossas vidas. — A primeira coisa que vamos fazer é dar o máximo de atenção à Isabel. Fazer com que ela faça fisioterapia para recuperar os movimentos, a nossa história deve ficar no passado. — Discordo dessa parte de deixar a nossa história no passado, quando na verdade nem terminamos. Foram nossos pais que nos impediram por causa dessa guerra estúpida entre eles. — Eu não sei o que pensar, estou muito confusa, não vou conseguir. Eu amo a Isabel de verdade e não teria coragem de ter qualquer envolvimento com você mesmo sabendo que foi o único homem que eu amei na vida. — Então você não me ama mais?