Eu não tô mesmo nem um pouco afim de ir em festas, mas é o casamento do meu melhor amigo, e eu vou ser o padrinho então é meio que inevitável eu ir, e para piorar, a Poly é a madrinha e eu vou ter que ficar perto dela e fingir que nada aconteceu entre nós, o que pra mim é impossível. Esses últimos dias pra mim tem sido insuportáveis, a saudade que sinto da Poly é dilacerante, me corta, me faz sangrar por dentro. — Fecha aqui o meu zíper! Credo que cara de velório! - Carla diz virando as costas pra mim. — Eu tô com um pouco de dor de cabeça. - digo fechando o zíper do vestido dela, tá muito colado. — Esse vestido tá muito apertado! Acho que agora você deveria vestir uns mais folgados. — Para de fingir que se importa com o nosso filho! - diz em um tom acusatório. — Eu não tô fingindo! Eu me importo e amo ele! —'Você só se importa com aquela ninfeta! - fala cuspindo as palavras. — Não fala assim da Polyana! - digo irritado. — Você é mesmo muito idiota Saymon! Enquan
Polyana Ah minha nossa! O que esse homem faz comigo! Eu não aguento! Eu não resisto! Eu simplesmente não resisto! O Saymon é simplesmente o rei do sexo, ele é magnífico, ele me dar prazer além do imaginável, me faz ter orgasmos insanos e maravilhosos, ele é o tipo de homem que toda mulher desejaria ter em sua cama. — Samuuuu! Samuuu! Eu não vou aguentar! - Ele está abaixado entre minhas pernas me chupando sem parar, enquanto eu me encosto e tento me segurar de todo jeito no azulejo molhado do meu banheiro, estávamos tomando banho quando ele começou a me tocar dizendo que queria mais, ele é insaciável. Que homem! Suas mãos firmes segura forte meus quadris e aperta minha bunda me levando cada vez mais de encontro a sua boca, essa boca dele não existe, eu nunca tive orais tão intensos. — Gostosa! Deliciosa! Goza pra mim! - Essa voz grossa e rouca dele por si só já é capaz de me fazer gozar, imagina ele aumentando os ritmos com sua língua no meu pontinho sensível
Saymon Inferno! Eu estou vivendo um inferno na terra! Eu não pude ter sido tão idiota assim! Tudo o que eu vivi com a Poly, aquilo tudo foi real, foi tudo tão mágico, tão intenso, não pode ter sido fingimento. Não pode! Aquele idiota do Oliveira, foi pouco o soco que eu dei nele, eu deveria ter quebrado a cara dele, mas eu não o culpo, que homem não correria atrás da Poly?, eu lutei com todas as minhas forças para ter essa mulher pra mim, mas pelo visto o doutor Oliveira deve ter algo a mais do que eu, a Carla estava certa afinal. "O que a Poly ia querer de verdade com um cara como eu?" — Senhor Romão, o senhor Novaes pediu para remarcar a reunião, o filho dele está doente! - me informa a minha nova secretária. — Tudo bem Márcia! Obrigado. Como eu fiquei sem secretária, a Carla mandou uma das garotas da clínica dela para me ajudar, segundo ela, não queria o seu marido querido tendo que trabalhar dobrado, mas eu suspeito que ela queria mesmo era alguém da confian
Saymon A Carla tá branca que nem um fantasma, ela fica olhando pro teste e pra mim e não fala nada. — Se você não fizer esse teste eu vou concluir que realmente você não está grávida. - afirmo, e então de branca ela começa a ficar vermelha e taca o teste na minha cara, e eu olho pra ela sério, como eu nunca havia olhado antes, ela me enganou da pior maneira possível. — Usou meu ponto fraco pra me enganar Carla! Isso é baixo demais até pra você. — SE VOCÊ QUISER SABER EU MENTI SIM! EU NUNCA ESTIVE GRÁVIDA! SABE PORQUE? PORQUE VOCÊ NUNCA FOI HOMEM SUFICIENTE PRA ME ENGRAVIDAR! A CULPA É SUA! NÃO É MINHA! É SUA! - começa a chorar, tá pensando que vai fazer eu me sentir culpado que nem das outras vezes, mas agora é diferente, ela não vai conseguir fazer chantagem emocional comigo dessa vez. Passo direto pro quarto, pego minha mala e começo a colocar minhas roupas. — O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO? - pergunta me seguindo. — Eu vou embora Carla! Não tá claro? - pego minha mala e jogo
Saymon Acordo com um monte de beijinhos doces em todo o meu rosto, quando abro o olho me deparo com lindos olhos violetas olhando pra mim. — Bom dia! - ela diz toda sorridente. — Poly! - eu estou na cama dela, envolto em suas cobertas e percebo que estou nu, e aos poucos vou recobrando os acontecimentos de ontem. Nossa! Mas antes que eu sequer tenha tempo de juntar minhas ideias minha boca é tomada por lábios incrivelmente carnudos, lábios esses que eu estava morrendo de saudade por sinal. — Pra você! - ela me dá um remédio pra ressaca assim que se separa do nosso beijo e depois uma xícara de café delicioso que está em uma bandeja dessas de levar café na cama, e ela coloca no meu colo, tem frutas, suco, pãezinhos, e biscoitos. — Obrigado, Deusa! - agradeço e recebo a bandeja dela. — Agora come! - ordena. — Você também vai comer comigo! - ela sorri e começa a comer, depois retira a bandeja de cima de mim e se deita ao meu lado. — O que a
Saymon Acordei cedo e bem relaxado como a muito tempo não ficava, tive uma ótima noite de sono, e o motivo pra tudo isso é uma morena linda que está dormindo tranquilamente abraçada comigo. Me levanto devagar para não acordar ela, e vou pra cozinha preparar alguma coisa, dessa vez eu vou levar café na cama pra ela. Não sei cozinhar muito, mas acaba dando certo, porque eu peguei os biscoitos que ela vive comendo, cortei algumas frutas e peguei um suco de caixinha na geladeira. Um desastre! Porra isso tá péssimo! Já vou começando a desfazer quando ouço a vozinha dela me chamando, e agora já era, vai assim mesmo. Assim que entro no quarto com a bandeja nas mãos ela coloca um sorriso de orelha a orelha. A coisa mais linda! — Desculpa, deusa! Tentei preparar uma surpresa pra você, mas eu sou péssimo! - digo envergonhado. — Eu amei amor! Vamos comer, acordei com muita fome! - Ela diz fazendo uma cara de surpresa como se isso não fosse normal, e eu tô mais que fel
Saymon Eu caminho de um a lado a outro no hospital, eu to muito nervoso, e também muito preocupado com a minha Deusa, já faz mais de trinta minutos que entraram com ela na sala de emergência e até agora não trouxeram nenhuma notícia. — Calma, Saymon! Ficar nervoso assim não vai adiantar nada! Logo logo a Samanta vai sair e dizer que tá tudo bem! - Assim que o Sandro se cala a Samanta aparece por uma porta com os olhos vermelhos e uma cara nada boa, e agora sim eu fiquei bastante preocupado. — Samanta, cadê a Polyana? Ela tá bem? - pergunto. — Saymon ainda temos que aguardar o resultado de alguns exames, mas você já pode entrar para falar com ela. - diz olhando em direção à uma porta. — Obrigado! - A Samanta responde o meu agradecimento com a voz embargada e sai e agora mesmo eu fiquei com medo. Quando entro na sala vejo minha deusa tão fraca e pálida em cima da cama, que a cena toda me corta o coração, eu não aguento ver ela assim. — Oi, minha Deusa! - Sento na bei
Saymon Acordo com um sobressalto! O relógio despertador que a Poly tem na cozinha começa a disparar tão alto que mais parece que está alertando um corpo de bombeiros ou algo assim! A Poly é tão organizada que até marca a quantidade de tempo de suas receitas em um despertador, agora eu sei porque tudo o que ela cozinha sai tão delicioso, ela prepara tudo com muita atenção e cuidado, ela coloca amor em tudo o que ela faz. Enfim, perfeita! — O bolo! - Poly diz assustada. — Shiiii! Fica deitadinha! Deixa que eu vou tirar! O cheiro bom de bolo toma conta do apartamento todo, eu sempre sentia esse cheiro quando era pequeno, um sorriso se forma em meu rosto, pra mim esse cheiro é o mesmo que um cheiro de um lar doce e feliz, o mesmo que eu sentia quando era criança, mal vejo a hora dos nossos filhos estarem com a gente, nos ajudando a preparar bolo também. Saio dos meus devaneios, me apresso e vou correndo para a cozinha, faço esse maldito relógio parar de tocar e pego um pan