A noite estava densa e o ar ao redor do clube carregava um peso que ia além da fumaça dos cigarros e do cheiro de álcool. Matteo desceu do carro com passos firmes, acompanhado de Vincenzo e Giuseppe. Os três estavam vestidos impecavelmente, mas o olhar frio de Matteo e a postura rígida denunciavam que não estava ali para uma visita. Havia algo errado e ele queria saber exatamente o que.O dono do clube, Giácomo, estava esperando por eles do lado de fora, nervoso. Ele esfregava as mãos e lançava olhares desconfiados ao redor, temia que alguém estivesse vigiando sua movimentação. Assim que viu Matteo, apressou-se em se aproximar.— Don Moretti, obrigado por vir tão rápido… —
A noite estava densa e o ar ao redor do clube carregava um peso que ia além da fumaça dos cigarros e do cheiro de álcool. Matteo desceu do carro com passos firmes, acompanhado de Vincenzo e Giuseppe. Os três estavam vestidos impecavelmente, mas o olhar frio de Matteo e a postura rígida denunciavam que não estava ali para uma visita. Havia algo errado e ele queria saber exatamente o que.O dono do clube, Giácomo, estava esperando por eles do lado de fora, nervoso. Ele esfregava as mãos e lançava olhares desconfiados ao redor, temia que alguém estivesse vigiando sua movimentação. Assim que viu Matteo, apressou-se em se aproximar.— Don Moretti, obrigado por vir tão rápido… — Giácomo começou, mas Matteo ergueu a mão, interrompendo-o.— Don é meu pai. Explique o que aconteceu.Giacomo engoliu em seco e fez sinal para que o seguissem. O grupo entrou no clube, onde a música ainda tocava, mas havia um clima estranho no ar, parecia que todos ali sabiam que algo terrível havia acontecido.No c
Aurora estava em casa deitada na sua cama abraçada ao urso de pelúcia. O dia foi intenso, pela manhã ficou com as amigas e à tarde foi ao médico com sua mãe. Corou ao lembrar da médica pedindo que ela se deitasse na maca para ser examinada, corou mais ainda quando ela parabenizou o parceiro por ter rompido o himem completamente, mas disse que sua intimidade estava um pouco “inchada” e perguntou se ela havia usado algum tipo de “brinquedo”, Aurora não soube responder e ficou ainda mais sem graça quando a mãe respondeu insinuando que o “brinquedo” do filho era um pouco…. grande demais. Aurora procurou um lugar para colocar a cabeça enquanto a médica corava e Serena ria. Olhou para o celular e viu que eram quase 22:00 horas e Matteo ainda não tinha voltado para casa. Desde que fizeram amor, não ficaram sozinhos novamente, estava morrendo de saudade de dormir em seus braços, dos seus beijos e do calor do seu corpo. Bufou e resolveu descer e preparar uma xícara de chá. Passou pela frente
Matteo entrou na casa em silêncio, fechando a porta atrás de si e soltando um longo suspiro. A adrenalina ainda corria em suas veias, mas a tensão começava a se dissipar agora que estava em seu território, longe do cheiro metálico de sangue e da escuridão do galpão. Tudo o que ele queria naquele momento era um banho quente e Aurora em seus braços.Subiu as escadas devagar, os passos firmes, mas sem pressa. Quando abriu a porta do quarto, a cena diante dele o fez sorrir.Aurora estava lá.Deitada na cama dele, encolhida sob os lençóis, abraçada ao seu travesseiro como se fosse a coisa mais preciosa do mundo. Seu rosto estava sereno, os cabelos espalhados no travesseiro, e a respiração tranquila indicava que estava profundamente adormecida.Matteo ficou parado ali, apenas observando-a, sentindo o coração desacelerar. A visão dela era um lembrete de que, apesar do caos do mundo lá fora, ele ainda tinha algo puro, algo seu.Ele sentiu vontade de beijá-la, de sentir seus lábios nos dela, d
Aurora DemeetriouO quarto estava banhado por uma luz suave, o sol da manhã filtrando-se pelas cortinas semi abertas. O ar estava quente, carregado com o resquício da noite anterior e o único som, era das respirações tranquilas que preenchiam o espaço.Eu acordei lentamente, sentindo o corpo pesado, completamente satisfeita. O calor familiar ao meu lado me fez sorrir antes mesmo de abrir os olhos. Quando finalmente os abri, meu olhar foi direto para Matteo.Ele dormia de costas, a respiração calma e ritmada, os cabelos longos espalhados pelo travesseiro em um contraste perfeito contra os lençóis brancos. Seu rosto estava sereno, sem a intensidade que sempre carregava quando estava acordado. Mas o que realmente fez meu coração acelerar foi a visão do tórax forte e desnudo, marcado por tatuagens que tornavam impossível desviar os olhos.Engoli em seco ao deixar meu olhar percorrer cada detalhe dele, descendo devagar. Não pude deixar de ver.A ereção matinal estufando os lençóis.Meu cor
Um arrepio percorreu minha espinha, mas eu não deixaria isso barato, mostraria a ele que naquele momento eu estaria no controle. Empurrei o corpo grande dele contra a cama e sentei novamente sobre ele. — Deixe sua princesa comandar… — sussurrei quando vi seus olhos arderem em luxúriaSem hesitar, comecei a me mover sobre ele, lentamente no início, meus quadris ondulando em um ritmo hipnótico. Matteo gemeu rouco, suas mãos cravando-se em minha pele conforme eu aumentava a intensidade.— Porra… Aurora… — ele grunhiu, os olhos revirando brevemente antes de voltarem aos meus, cheios de necessidade.Deslizei as mãos pelos braços fortes dele, sentindo os músculos tensos e segurei seu rosto entre as mãos.Matteo não esperou.Ele levou uma das mãos aos meus cabelos e enrolou os fios em um coque improvisado, segurando-os com firmeza antes de me puxar para um beijo brutal, profundo, erótico.Nossos lábios se chocaram com intensidade, nossas línguas explorando-se com fome. Gemi contra sua boca,
O tempo parecia correr implacavelmente para os Moretti. Os dias na Cosa Nostra eram marcados por alianças, sangue e tradição mas, de vez em quando, até os códigos mais rígidos eram quebrados e Alonso Ferrari estava prestes a descobrir isso da pior maneira possível.A noite estava silenciosa quando ele chamou Vincenzo para seu escritório. A expressão no rosto do patriarca não deixava dúvidas, algo grave havia acontecido. Vincenzo entrou no recinto com a habitual despreocupação, mas ao ver o olhar severo do pai, sua postura ficou mais rígida.— Diga que isso não é verdade! — Alonso disse, com a voz carregada de uma frieza cortante.— O que aconteceu exatamente? — Vincenzo franziu a testa.Alonso levantou lentamente, pegando um charuto sobre a mesa. Ele acendeu, tragou profundamente e então lançou a bomba.— Você dormiu com Ekaterina?Vincenzo ficou em silêncio por um instante e um sorriso debochado brincou nos cantos de seus lábios.— Algum problema se eu tivesse acontecido?A resposta
Enquanto os casamentos eram preparados, Don Vittorio Moretti decidiu viajar pessoalmente para a Argentina. Ele queria conhecer uma das invenções mais faladas dentro do submundo do crime: o Delírius Insanus, uma base móvel de tortura, desenvolvido na infância e adolescencia dos primos Lambertini e aprimorado agora por Derick. Vittorio levou consigo Alonso, Matteo, Vincenzo e Giuseppe. Ao chegarem ao galpão dos Lambertini, foram recebidos com respeito, mas também com um brilho malicioso nos olhos dos anfitriões. O Don da máfia argentina, foi pessoalmente receber Don Vittorio, os dois eram amigos de longa data e tinham respeito e admiração mútuos. — Don Vittorio, é uma honra recebê-lo aqui no meu país — Vittorio Lambertini disse, apertando a mão do chefe da Cosa Nostra.— A honra é minha, ouvi grandes coisas sobre suas invenções — Vittorio respondeu, com sua voz carregada de interesse.Derek, filho mais novo do Don argentino, abriu um grande sorriso antes de conduzi-los até uma imensa