Bianca se jogou na cama.- Ai, nem acredito, sabia?- Por quê não? Quer que a belisque e a traga de volta a realidade?- Não precisa, amor. Vamos comemorar.- Isso, vamos comemorar pelo resto de nossas vidas.- Você, aqui na mansão, se dando bem com a minha família. Não tem preço.- Não tem mesmo, Bianca. Quanto mais rápido ocorrer o nosso casamento, melhor. Estou com pressa pra me mudar pra cá, para o nosso quarto e acordar todos os dias ao seu lado.- Tomar café juntos.- Isso também. Te ver todo dia, cada dia uma ocasião especial.- Viver a vida.- A vida que pedimos a Deus e Ele finalmente nos atendeu. Já imaginou a cena, o senhor e criador de tudo, lá doais alto céu, nos últimos andares do Universo, resolveu voltar seu olhar. Não, seu olhar todo não, lógico. Um pouquinho só de seu olhar para nós dois. Eles merecem ser felizes, pensou o arquiteto supremo do universo, olhando para Bianca e Velasco, aqui na Argentina. Isso não foi por acaso pois oramos pra que isso acontecesse. Eu n
A noite caiu. Eles desceram até a recepção do hotel.- Xi, parou de nevar.- Nevou só a tarde, especialmente pra nós dois tirar fotos no Central Parque, Stefany.- Sério isso? Quer dizer que o clima obedece vocês, Jheniffer? Nevou só para o casalzinho lindo e especial?- Apollo consultou o aplicativo do clima novaiorquino. Viu que ia nevar só durante algumas horas. Vocês foram para o ensaio, nós fomos ver a neve. Essa é a vantagem de ter um namorado antenado.Jheniffer beijou Apollo.- Olha, nem precisamos sair. Há um bar aberto vinte e quatro horas, na recepção. Um restaurante japonês também.Apontou Bruno.- O que é excelente, amigo. Minha sugestão é irmos num restaurante famoso, muito frequentado por brasileiros, na quinta avenida, o Côco Brazil. Os garçons são brasileiros, a comida é excelente e barata.- Já que o Apollo indicou, quem sou eu pra contrariar?Eles saíram do hotel. O barulho das sirenes de polícia e bombeiros era ensurdecedor. - Carambolas. Eu achava que essa zoada
- Estamos na época mais fria, em Nova York.- Sim, Jheniffer. Lá fora mas aqui, dentro do hotel, temos ar condicionado e edredons bem quentinhos.Apollo bocejou. Jheniffer o beijou.- Boa noite, amor. Mais uma vez, obrigada por essa viagem maravilhosa.- Por que agradece a mim? Somos convidados da Daniella.- Eu sei que estamos aqui por causa dos desfiles e tal, porém você tem sido espetacular, um ótimo guia turístico e companheiro.- Obrigado, querida.Apollo pegou no sono rapidinho. Meia hora depois, Jheniffer foi ao banheiro. O celular estava no bolso da calça do pijama.- Achei uma utilidade pra bolso em pijama. Ela mandou mensagem para Stefany.- O meu dormiu.Stefany não respondeu. Jheniffer colocou três almofadas, no seu lugar na cama e as cobriu com o edredom. Colocou um moletom sobre o pijama e saiu sem fazer barulho. No corredor, viu Stefany saindo do outro quarto.- Wellington apagou, finalmente.Sussurrou para Jheniffer. Stefany riu, ao ver a outra com pantufas.- Você va
Apollo e o grupo foram até o guichê. O procedimento era igual a de um aeroporto, com detector de metal e revistas. Ele havia comprado os ingressos por antecipação, pelo site, no Brasil. O grupo subiu ao barco que os levaria até a Liberty Island, a ilha onde está a Estátua da Liberdade. Wellington e Bruno filmavam o passeio. A cidade ao longe. O monumento cada vez mais perto.- Uau. A estátua é linda.- Verdade, Stefany. São noventa e três metros, com o pedestal. A estátua foi um presente da França aos Estados Unidos.- Apollo sabe tudo sobre Nova York.Eles tiraram várias fotos ali. Todos bem agasalhados, com luvas nas mãos e os gorros nas cabeças, devido a baixa temperatura de sete graus. O vento estava forte e gelado.- Comprar os ingressos pelo aplicativo é mais viável. Saem mais baratos e evitamos pegar filas, além de nos livrar de cambistas que vendem ingressos falsos para a Liberty Island.- Ainda bem que temos um ótimo guia, o Apollo.Disse Stefany, tirando a garrafa de água d
Apollo, Jheniffer, Wellington e Bruno aguardavam a chegada da limusine, em frente a recepção do hotel.- Podíamos ter ido com a Dani e a Stefany.- Concordo, Wellington. Elas foram duas horas antes pra se prepararem e acertarem os últimos detalhes do desfile. É natural e importante pra elas. Na minha visão, a gente iria só atrapalhar.- Eu sou obrigado a concordar com o Apollo. Eu iria atrapalhar também. Daniella iria ficar preocupada comigo e não se concentraria totalmente no trabalho dela.Observou Bruno, com a mão no ombro de Wellington.- É uma sabedoria ficar no nosso lugar. É a hora da Daniella brilhar. Quero ficar quietinha na platéia, nada de ir aos camarins.- Nesse primeiro desfile, Jheniffer. No segundo desfile será diferente.- Com certeza, Apollo. No segundo, vou aos ensaios, camarins e até na passarela, se deixarem. Tudo porquê o Maroon 5 estará lá.A limusine chegou, enfim. Pouco depois, eles chegaram no anfiteatro. O tapete vermelho, a cerca com seguranças, o público e
Stefany se jogou na cadeira. De longe, viu Daniella e Bruno dançando, em frente ao palco, na casa de Louis, em Nova Jersey. Wellington, Apollo e Jheniffer estavam no open bar. Ela riu ao vê-los com os adereços luminosos, em meio a multidão.- Não acaba a pilha dessa galera não, é? Estou pregada.Wellington a beijou.- Trouxemos caipirinha pra você.- Caipirinha, aqui nos Estates?- Apollo descolou uns limões, com a turma da churrascaria. Pegou uma garrafa de cachaça, da adega do Louis. Açúcar e gelo é igual, em qualquer parte do mundo. E, tcharam...temos caipirinha.- Só mesmo o Apollo pra fazer isso. Não sei vocês mas eu estou morta de cansaço. Parece que jogaram areia nos meus olhos.Apollo ligou o celular.- Faltam dez para as duas da madrugada. O sono é importante. Temos que lembrar que o segundo desfile será às dezoito horas.Stefany sorriu pois todos respeitavam a opinião dele.- Ah, está cedo. Dani e Bruno estão na ferveção.Salientou Jheniffer.- Vão ficar com olheiras, no seg
Apollo e Wellington riram. Bruno roncava, na maca ao lado, no salão de beleza.- Isso é comum. É sinal que a nossa massagem é muito boa.Disse uma das proprietárias a eles. Bruno despertou.- Já acabou?- Boa tarde, Bruno. Estamos em Nova York.- Eu sei, primo. Estava sonhando com as ocorrências na delegacia, em São Paulo. O delegado Palhares estava irado com os altos índices de assaltos, no centro.Apollo, Wellington e Bruno deixaram a sala de massagem. Jheniffer, Stefany e Daniella, que já tinham sido massageadas e cuidado dos cabelos, recebiam os últimos retoques nas unhas das mãos. Elas ainda não tinham visto os três rapazes com os novos penteados.- Uau. Estão lindos.Gritou Jheniffer, ao ver os três. Apollo deu uma volta, exibindo o corte moderno.- Não acredito. Está raspadinho do lado, amei a franja. Lindo demais.- Obrigado, querida. Lindas são as pessoas que nos fazem bem, tornando o nosso dia especial e iluminado, como você. Daniella e Stefany também estão lindas.- Uau. Al
Daniella deu a mão para Bruno e o ajudou a sair do carro. Em seguida, fez o mesmo com Stefany e Wellington. Vendados, eles entraram no helicóptero, auxiliados pelos instrutores. - Aonde estão Apollo e Jheniffer?- Já estão no elevador panorâmico, Stefany. Putz, dei spoiler. Vocês vão gostar, acreditem em mim.Wellington estava nervoso.- Daniella. Tenho medo de altura. Olha lá.- Relaxa e curta, Wellington. No final, você vai me agradecer.- Ou não.- Caraca, que homem medroso.Sentados no helicóptero, os instrutores colocaram os fones de ouvido, capacetes e cintos de segurança em Stefany, Wellington e Bruno.- Pra que tudo isso?- Quieto, Bruno. Faz parte da surpresa. Vão sentir um tranco no início e poderão tirar as vendas.- Você vai junto, amor?- Lógico. Já estou colocando os itens de segurança, querido.Daniella o beijou. Ela se afastou da aeronave. O piloto ligou o helicóptero. Jheniffer tirou fotos dos amigos. A aeronave levantou vôo. Daniella, Jheniffer e Apollo vibraram.-