Nicholas ia quieto todo o caminho desde que deixamos a sala. O silêncio era mortal quando me agarrou pelo pulso e me arrastou de novo para o quarto. Ao entrar , concentrei-me em seu rosto, esperando que ele não tivesse entendido mal o porquê de eu querer omitir o ataque. Nicholas virou-se, a expressão dele escureceu enquanto me encarava.
__ Não acreditas realmente que eu iria ficar quieto, pois não? - Perguntou rudemente.
__ Como assim? - Engoli em seco com sua expressão sombria , já o tinha visto desse jeito, mas não contra mim.
__ Permitir que te entregasses a Eduardo e que as coisas ficavam assim? -Ele rosna as palavras,sua voz dominante.__ Acreditas mesmo que eu ficava aqui, de
Nicholas estava sentado no telhado da Casa, olhando as estrelas enquanto a brisa da noite lhe refrescava os pensamentos, a raiva tinha diminuido e o ciume também. Agora que via as coisas mais calmamente, talvez Mateus tivesse razão. Preparava-se para saltar e entrar na casa quando ouviu um grito de Christine.Nicholas saltou imediatamente para a varanda do quarto dela, entrando pela janela bruscamente. Congelou quando viu Christine sentada no chão com dores, a esfregar a perna.__ Que é que aconteceu? Ao ouvir a voz de Nicholas meu coração palpitou mais forte , era a minha oportunidade de lhe dizer o quanto o amava . Levantando os olhos da minha perna dolorida por ter dado um pontapé numa coluna de cerâmica que es
Eduardo olhava sobriamente os três homens na sua frente , seus planos tinham que dar certo, e isso dependia de cada ponto estar detalhadamente cumprida.__ Têm a certeza que ele estará lá? - Ele rosna as palavras não muito confiante .__ A informação que temos é que Joshua se encontrará com o líder do cartel de droga na zona leste na próxima quarta feira , à meia noite !- Um dos homens respondeu de cabeça baixa.__ Quero que espalhem a palavra por todos os antros de vampiros. - Nicholas saberia em breve que um dos renegados mais perigosos estaria ao alcance de suas presas . Apostava que não iria deixar passar a oportunidade de o apanhar ._
Os acontecimentos dos últimos dias me tinham debilitado e as perdas de sangue também não ajudavam. Nicholas não resistia beber um pouco quando me amava, mesmo que não estivesse a precisar, era algo intimo e sensual que ambos gostávamos de sentir. Como um bom companheiro ele sempre me ordenava que comesse bastante para repor meu equilíbrio. Naquele momentoacabava de beber o resto do café, pensando em como éramos felizes. Ultimamente ostentava um grande sorriso na cara. Nicholas me analisava com uma expressão de orgulho por me ver assim, ele sabia que era a razão para me sentir tão bem e acabava por me fazer ruborizar.__ Nicholas! - Mateus rapidamente apareceu na nossa frente nos interrompendo naquele jogo silencioso em que cada um de nõs acaric
Quando Nicholas entrou em casa algo não estava bem. Não sentia nenhuma emoção de Christine. Ele subiu as escadas de três em três degraus e foi direto para o quarto.Nicholas sentiu imediatamente o perfume de Ana . Mateus andou até ele, mãos atrás das costas, olhar duro. __ Vou mata-la desta vez Mateus. - Disse furioso. __ Ana está morta.__ Não vais sozinho, pois não?__ Para lidar com Ana? - Nicholas deu-lhe um sorriso amargo. __ Oh sim! Depois de meia hora de frustração Nicholas encontrou o rastro das duas. Ana tinha sido esperta, tinha disfarçado o cheiro usando roupas de humanos, o que demoro
Quando entrámos na mansão, suspirei. Finalmente em Casa. Sim era ali que pertencia, naquela casa, com Nicholas não tinha nenhuma dúvida. Mateus nos esperava tenso. __ Ana está morta. - Nicholas disse secamente.__ Já esperava. -Mateus respirou fundo resignado, olhando Christine preocupado.__ Estás bem? __ Sim estou bem, obrigada. - Mordi o lábio. Ana merecia que a defendessem. Pelo menos mostrou-se fiel no final. __ Ela acabou por se juntar a nós na luta, mas acabou por ser morta por um dos homens de Eduardo.__ Fico feliz por não teres sido obrigado a castigá-la. - Mateus disse finalmente olhando para Nicholas. __ Mas i
Eduardo já esperava há três horas por notícias e nada. As coisas só podiam ter corrido mal, Tattoo já teria voltado se assim não fosse. Afinal sempre tinha sido uma armadilha. Ele enviou mais dois homens para verificar o que se tinha passado e quando as notícias chegaram ele não ficou minimamente satisfeito .__ Não acredito. - Gritou raivoso. __ Mas será que ninguém sabe fazer nada de jeito.Eduardo não conseguia entender como é que era possível ter perdido os seus guardas num armazém abandonado na cidade. Aquela mulher ia pagar por o ter enganado.__ André! Preciso que convoques uma reunião com o grupo da zona leste .<
Achava estranho todo o alarido perto dos muros que rodeavam a casa. Meu nervosismo era evidente apesar de não conseguir ver onde estava Nicholas no meio da confusão. Aquela era a tentativa de Eduardo para debilitar o Clã dos Independentes, mas ele não se mostrava no meio de todos aqueles invasores. Foi tudo muito rápido para conseguir perceber como ele entrara naquela casa, no meu quarto. Ele deu um rápido empurrão e estava dentro antes mesmo que eu pudesse fazer algo. Com um sorriso convencido, fechou repente a porta atrás dele.__ Eduardo! - minha voz falhou um tom devido ao choque de o ver a passos de distância .__Ol&aacu
Acordei atordoada, me arrepiando quando me lembrei do que se tinha passado. A imagem de um quarto que eu bem conhecia estava perante os meus olhos, o que me deixou completamente aterrorizada. O quarto de Eduardo! Só isso já mostrava claramente os seus planos distorcidos, se ele me tocasse seria Nicholas capaz de me querer de novo ?__Acordaste! - Eduardo aproximou-se como um predador perante a presa que desejava. __ Estava a começar a ficar inquieto.__ Era preferivel não acordar mais. - Respondi com uma voz seca, fria , distante. Seu cabelo longo estava amarrado, como habitualmente, ele era bem apessoado, porque não me deixava em paz. Qualquer mulher o podia amar como eu amava Nicholas.__ Sabes o que eu passei en