Wesley também se sentia apertado por dentro, acariciando suavemente as costas dele: — Você ainda tem a mamãe Vitória.

O choro de Afonso cessou abruptamente.

Wesley pensou que suas palavras haviam confortado o menino e continuou: — Ela vai cuidar de você melhor do que a sua mamãe Eunice cuidava.

— Não vai, não. — Afonso se desvencilhou do abraço de Wesley: — Papai.

Ele falou com um tom sério: — Não me engane mais, apesar de eu ser uma criança, eu entendo de tudo.

Wesley ainda queria dizer mais alguma coisa.

— Papai, podemos voltar para casa agora? — Foi quando Rafael falou.

Wesley olhou para Rafael.

Rafael estava franzindo a testa: — Estou com fome.

— Então vamos voltar. — Wesley decidiu imediatamente: — Não quero que você passe fome.

Afonso permaneceu parado, observando Wesley levar Rafael embora.

De repente... Sem perceber, o papai também se tornou o papai de outra pessoa.

Será possível... Quando foi que isso aconteceu?

Afonso não conseguia entender.

...

O treinador chegou bem cedo.

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