Capítulo 111
Afonso estava, pela primeira vez, amargamente arrependido de sua própria estupidez.

Como só agora percebera o quão maravilhosa sua mãe era?

Ele implorou: — Você pode me perdoar?

Eu o observava chorar desesperadamente, mas estranhamente não sentia a menor flutuação emocional: — O perdão é tão importante assim?

O choro de Afonso cessou abruptamente, ele me olhava atônito.

— Qualquer pessoa, ao agir, deve ponderar as consequências. — Eu lhe disse calmamente. — Porque certas coisas, uma vez feitas, não podem ser desfeitas.

Afonso limpava as lágrimas, desesperado: — Mas eu ainda sou uma criança...

Eu respondi serenamente: — Mesmo as crianças devem assumir a responsabilidade por suas escolhas.

Afonso tentava inutilmente conter o choro...

— Espero que, após tudo isso... — eu continuava metodicamente, — tome decisões com mais cautela.

Entre soluços, Afonso prometeu obediente: — Tudo bem.

Eu olhei para Igor ao meu lado: — Vamos.

Igor acenou: — Tudo bem.

...

Wesley encostava no carro, observando
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