— Gabriel! Davi percebeu que Sophia não respondia. Gabriel, ao ouvir o chefe chamando, entrou no salão. Quando Samuel havia chegado, a porta do quarto não estava bem fechada. — Eu não te mandei levar ela pra casa? Como é que ela foi parar no bar? — Davi perguntou, com voz severa. Neste momento, todos perceberam que a atmosfera estava estranha, pararam de cantar e desligaram a música. — Sr. Davi, a Srta. Sophia ia vir aqui, eu não a levei. Ela planejava voltar para a mansão e depois vir para cá de carro. — Gabriel respondeu, olhando para Sophia, com sinceridade. — Sophia, você cresceu agora, não é? Não dá a mínima para o que eu falo? — Davi grunhiu entre dentes. — Te mandei ir pra casa descansar, e você veio parar no bar? — No contrato não diz que eu não posso ir ao bar! — Sophia respondeu. — Agora tem! — Davi exclamou, furioso. Ele se aproximou e, com força, segurou a gola de sua blusa, arrastando ela para fora do bar. Ele a levou para o carro e a trouxe de volta para
Davi, com o rosto fechado, abriu a porta e empurrou Sophia com força para fora do banheiro.Sophia caiu no chão, sem demonstrar nenhum sinal de tristeza ou preocupação. Pegou as roupas do chão, se vestiu rapidamente, se apoiou na parede e, no escuro, saiu do quarto, cambaleando.Foi até o banheiro do quarto de hóspedes e se limpou.Ao ver Davi passar por mais uma humilhação, não pôde evitar um sorriso.Após o banho, se enrolou em uma toalha e foi até a sala pegar sua mala, trazendo ela de volta para o quarto de hóspedes.Furou a mala e se trocou para o pijama.Depois de todo esse corre-corre, já era mais de três da manhã. Sophia sentia um pouco de fome, especialmente vontade de comer o pastel que Lívia costumava fazer.Ela foi até a cozinha e revirou a geladeira.— Por que não tem pastel congelado? — Sophia murmurou.Não encontrou.Acabou fazendo um prato de macarrão para se virar....— Samuel, me solta.Na porta do Bar do Porto, Samuel puxava Letícia para perto de seu carro.— Você,
Às vezes, a boca das mulheres realmente consegue ser irritante.— Para onde você está me levando? — Letícia, vendo a atitude dele, de repente ficou com um pouco de medo.— Vou te levar para casa!Quando o carro chegou ao destino, Letícia, mesmo bêbada, ainda reconheceu sua casa.— Samuel, isso não é a minha casa, para onde você me trouxe? Me leva embora!Samuel desceu do carro, destravou o cinto de segurança de Letícia.— Minha casa é sua casa! — Depois disso, com força, ele a ajudou a caminhar, embora Letícia estivesse tonta e cambaleando, indo em direção à sua residência.— Samuel, você tem algo com outras mulheres, e ainda me traz para a sua casa? Me solta! — Letícia protestou.— Não tenho nada com outras mulheres, só tenho você, só gosto de você!— Eu não acredito!— Vem para a minha casa, eu vou te provar!— Quem se importa!— Eu me importo!Samuel abriu a porta de casa e deu seu primeiro beijo em uma mulher bêbada.Depois de beijá-lo, Letícia achou o gosto bom, até melhor do que
Lívia viu os dois brincando e, com discrição, saiu do restaurante. Ela não sabia que Valentina havia voltado. Pensou que Sophia e Davi tinham brigado e que ela fora para a casa de uma amiga por dois dias, até que o senhor a buscasse de volta. Nos últimos dois dias, o senhor até pediu que Bryan ligasse para ela, pedindo que preparasse roupas para a Srta. Sophia, enchendo todo o guarda-roupa dela. Davi finalmente terminou de comer, enquanto Sophia, desconfortável como se estivesse sendo punida, se levantou da mesa. O som de uma mensagem no celular soou. Era Letícia, que havia respondido: [Cheguei em casa em segurança.] Sophia colocou o celular de lado e disse a Davi: — Quero ir até a casa de uma amiga minha. Davi se lembrou da amiga dela, que vira no bar na noite anterior, e franziu a testa antes de dizer, com um tom firme: — Não pode ir. Sophia ficou parada no lugar, lutando consigo mesma por um bom tempo, até que decidiu dar um beijo rápido no rosto dele. — Eu v
— Tá bom, a culpa é toda minha, você não precisa se preocupar agora.Letícia poderia não estar preocupada?Sophia estava chegando à sua casa e não sabia como explicar que passou a noite fora e dormiu com um homem.Rapidamente, ela vestiu as roupas e saiu, com Samuel acelerando o carro ao máximo.Chegando ao prédio de Letícia, mal teve tempo de dizer "olá". Abriu a porta do carro e correu para dentro do condomínio.Samuel viu a figura de Letícia desaparecer à distância e, ao dar a ré no carro para sair, avistou o carro de Davi.Davi também o viu, abriu a janela do carro e os dois se cumprimentaram com um aceno.Letícia correu até o portão do prédio para pegar um pouco de ar e, então, fingiu ir ao supermercado comprar algo antes de subir.Sophia ficou na porta por um tempo, até finalmente ver Letícia saindo do elevador.— Eu pensei que você estivesse em casa, toquei a campainha um tempão.Letícia, um pouco nervosa, levantou a sacola que estava segurando e disse:— Eu só acordei agora. Es
— O que é o plano? Me conta, eu também quero participar! — Letícia estava muito animada.— Pode deixar, não vai faltar você. A propósito, como você voltou pra casa ontem à noite? — Depois de falar sobre suas próprias coisas, Sophia começou a se preocupar com Letícia.— Ah, depois de beber, como você acha que eu voltei? Ué... peguei um táxi, claro. — Letícia respondeu, hesitante, sem ousar olhar nos olhos de Sophia. — O carro eu vou pegar no bar hoje. Aqueles homens-modelo... já mandei embora.Sophia assentiu, indicando que estava ouvindo, e se virou para pegar a sacola de presentes que havia trazido.Letícia andava de um lado para o outro, ainda nervosa, sem saber se deveria contar a Sophia sobre ela e Samuel.Foi ontem à noite que ela descobriu que Samuel e Davi eram bons amigos.Se soubesse antes, ela não teria dado aquele passeio pela praia com Samuel, nem trocado contatos, nem combinado de sair para comer.— O que você está fazendo? — Sophia, ao pegar as coisas, viu Letícia andando
O difícil era saber como ela conseguiria escapar do mar e sair para o exterior. Não tinha certeza se contratar uma equipe externa com dinheiro seria uma boa ideia. Enquanto Sophia estava pensativa, com a cabeça cheia de preocupações, o celular tocou. Ela desbloqueou o aparelho e viu que era uma mensagem de Joaquim. Quando estava prestes a abrir, Joaquim ligou. — Sophia, esses últimos dias te causei preocupação. Meu pai me fez participar de um projeto e pegou meu celular. Agora que o projeto terminou, ele me devolveu o telefone. — A voz de Joaquim era suave. — Que bom que você está bem. Desculpe, foi por minha causa que você se envolveu nisso! — A voz de Sophia estava baixa e carregada de remorso. Joaquim franziu a testa do outro lado da linha. — O que isso tem a ver com você? Foi o Davi quem fez tudo errado! Ele fez alguma coisa com você? — Joaquim perguntou, preocupado. — Não. — Sophia tentou responder de forma leve. Na verdade, ele apenas a deixou continuar sendo
Sob o olhar sombrio de Davi, Sophia foi puxada por Joaquim para dentro da festa.A festa de aniversário de Kelly era, sem dúvida, um evento frequentado por figuras da alta sociedade.Assim que entraram na festa, Davi não dirigiu sequer um olhar para Sophia. Pelo contrário, ele se dedicou a socializar com Valentina, apresentando ela aos parceiros de negócios e parentes, formalizando a relação entre os dois.André estava à distância, com um copo de vinho tinto na mão, tomando um gole enquanto observava Valentina, que estava ao lado de Davi. Seus olhos percorriam o corpo de Valentina de cima a baixo, o canto da boca se curvava levemente, e um brilho travesso surgia em seu olhar.Os convidados elogiavam Davi e Valentina, dizendo que eram um belo casal, e que Valentina teve sorte ao se vincular ao presidente do Grupo Vitalidade.Sophia estava ao lado, ouvindo as conversas, mas sem demonstrar grande interesse. Na verdade, achou até que o bolo à sua frente estava mais saboroso do que as palav