Laura
Primeiro as perguntas irrelevantes...
Não consigo parar de olhar para uma queimadura em seu peito. Lembra muito marcas feitas por ferro quente de marcar bois.
L-05.
Deve ter doído muito.
Ele tem um corpo maravilhoso. Acho sexy pelos fininhos no peitoral e abdômen. Abdômen e peitoral bem definidos. Com seis gominhos.
Vamos começar o segundo round.
Pergunta relevantes.
Vamos observar a tela agora Laura.
Esse corpo delicioso é sim uma distração, mas você consegue.
Poderia ter deixado ele com camisa.
Eu estou molhada e salivando até agora depois daquela extrema sensualidade que usei para tirar o pano do corpo.
Até agora também estou tentando calcular como ele me derrubou no chão ontem.
— Você conhece Natália?
— Não.<
LauraAcordo com muita dor de cabeça. Poxa eu dormi muito.São 5:00 da manhã. Resolvo ir para a delegacia agora mesmo. Tomo um banho, coloco minha roupa de trabalho, e deixo o cabelo solto.Meu celular vibra.Mensagem de Gabriela.— Já chegamos.Meu coração se aperta. Ai Gabriela.Não respondo.Chego no estacionamento. Terei que ir de táxi, hoje ta frio e o meu bebê não vai pegar. Não dá partida. Chamo o táxi pelo aplicativo. 5 minutos.Ando até o saguão do prédio, mas dou meia volta, pois está cheio de repórteres.— Firmino, quando o táxi chegar pede para ele entrar no estacionamento? — Digo.— Certo Laura. Quer
SérgioUm policial me trouxe para uma sala pequena e muito quente. Gostava mais da outra. Estou algemado novamente. Eu não gosto de ficar amarrado...-- Oi!? — Doutora Brandão diz entrando na sala.Ela estava chorando...— Oi. — Digo preocupado.— Eu fui afastada das minhas funções Luciano, amanhã outro inspetor irá cuidar desse caso. — Ela diz mordendo os lábios.Não sei mais eu estou feliz com isso...Ela quase morreu hoje...Não gosto de imaginar o que os onze podem fazer com ela. Ontem eu quase entreguei tudo para ela, quase abri minha boca para dizer tudo que eu sei.Melhor ela ficar longe disso tudo mesmo. Melhor ela ficar longe de mim.— Eu não vou poder vir aqui na delegacia enquanto não conseguirem resolver isso tudo.— Você acredita em mim doutora?Ela nega com a cabeça.
LauraEstou sozinha em meu apartamento frio e solitário como meu coração.Hoje Luciano será levado para o presídio da serra. Não acredito que eu estava me apaixonando por um psicopata que esquarteja pessoas.Por que não disseram dos outros?Ou talvez era coisa da minha cabeça mesmo.Ah.Vou esquecer isso.Vou continuar minha vida. Ler meus livros, tirar umas boas férias, tenho uma economia guardada para comprar um outro carro, deixo para depois, no momento quero relaxar.Amanhã mesmo compro um pacote de viagem para ilhas Maldivas.Alguém bate freneticamente na porta.Coloco pausa na série.Poxa, vai quebrar minha porta.— Já vai! — Grito.— Caralho. — Digo baixinho.Coloco uma camisola de renda por cima da lingerie.Ando para sala.Ligo as luzes.Destranco a porta.— Oi.Meu coração salta meu peito. Um breu toma conta da minha
LauraHoras depois...Ele comeu tudo, ficou focado na TV, agora dorme parecendo um anjinho. Apago as luzes, Me deito do seu lado e cubro ele com o edredom.Lhe dou um selinho e acaricio seu rosto que está com a barba bem aparada.— Meu coração dói só de imaginar algo de ruim que você tenha sofrido. Uma vontade louca de nunca sair perto de você. De querer te proteger. Nunca senti isso por um homo sapiens do gênero masculino. Você já é importante para mim, como Gabriela também é, eu não sei explicar para mim mesma o porquê disso.Ele respira profundamente dando um suspiro muito fofinho.Rio baixinho acariciando seu cabelo.— O que você está fazendo comigo Luciano?Me aconchego em seu corpo. Me viro de costas para ele.— Boa noite. — Ele diz sussurrando.Safadinho.Ele me aperta. Estamos de conchinha. Sorrio acariciando seus dedos.Nunca me senti segura assim nos braços de alguém. Pode
SérgioSaio rapidamente do prédio de doutora Brandão. Estou disposto a contar tudo que sei. Ela é a única pessoa aqui fora que confio, que daria minha vida se fosse necessário só para poupar a dela.Ela beija muito bem...Eu tenho muito medo de machuca-la.Faz onze anos que não faço amor com alguém. Aquele desgraçado me machucou muito. Tenho medo de ser como ele.Eu menti para a doutora. Eu não irei na casa de Fabiano, mas Jean realmente está lá. Eu tenho certeza que a polícia e um dos onze vão vir no apartamento da doutora. Irei buscar o dinheiro que está na pequena casa de Luciano011.Eu vi na TV que a polícia não encontrou o alojamento do criminoso, no caso eu. Sei que tem dedo daquele "delegado". Preciso entrar lá sem ser visto. Preciso da ajuda de Pablo. Nos tornamos meio "amigos".Horas
LauraCom certeza Ângelo iria querer sair comigo. Pego um gravador, as cópias dos cinquenta inquéritos. E coloco tudo na minha pequena mochila. Coloco um preservativo também, pode ser útil para outra coisa.Luciano, Sérgio não sei. Só sei que ele me enlouquece. Nunca senti tesão assim em algum cara. Também acho que tem a ver com quase dois meses sem sexo. São acúmulos.Saio do apartamento, trancando tudo, Pego meu celular e disco o número "dele".— Alô?!Essa voz rouca e grave me atiça, quase tive um orgasmo agora mesmo.— Estou saindo. — Digo entrando no elevador vazio. Aperto para o térreo.— Ótimo! Me diz como você está vestida?!Sorrio.— Bom, estou com um conjunto de lingerie preto todo de renda na minha numeração exata, uma calça jeans clara rasgada nos joelhos, ela tem o cós alto, uma blusa de manga comprida de linho na cor branca com listras pretas, um sobre tudo preto de algodão bem fino e
SérgioFoi a melhor noite da minha vida. Nós gozamos um no outro. Sorrio acariciando suas costas nuas.— Foi a melhor vez da minha vida Luciano. — Ela diz colocando o queixo no meu peitoral.— Fico feliz que você gostou. Doeu?— Não. Senti apenas prazer. E só tive certeza...— Certeza!?— Que você é muito bom de cama. Superou todas minhas expectativas.Gargalho.— Você quem é maravilhosa. Foi a melhor noite da minha vida doutora.Ela sorri com os olhos brilhando.— Por que você disse aquilo sobre, não queria me machucar!? — Ela pergunta tocando minha marca.Seguro sua mão e coloco no meu rosto.— Por que você não gosta que eu toco você nas suas costas e aqui no seu peitoral?— Você está preparada para escutar tudo doutora?— Lógico!
SérgioComeço a narrar a minha História para a Doutora Brandão.— Tudo começou quando eu nasci. Eu sou o filho do meio da minha mãe, nunca conheci meu pai. Quando eu nasci minha mãe já tinha meu irmão Charleston, ele tem um outro pai que também nunca viu. Minha mãe sempre teve problemas com álcool, quando eu tinha 5 anos ela foi embora com meu irmão e uma irmã ainda um feto. Eu fiquei sozinho pela primeira vez, depois de dois dias minha avó materna foi me buscar, única coisa que consegui fazer nesses dois dias foi chorar.— Você se lembra? Você só tinha cinco anos.— Eu nunca esqueci doutora. Me lembro todos os dias. Quando acordei, ela não estava lá, eu gritei muito pelo o nome dela, ela me deixou trancado em casa. Vizinhos quem chamaram minha avó.— Como uma mulher deixa uma criança de 5 anos sozinha? — Ela pergunta.— Minha mãe nunca gostou de mim doutora. Es