Todos os capítulos do Eu prometo amar-te. Só até ter de dizer adeus!: Capítulo 11 - Capítulo 15
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17 de julho
O sol entrava pelas cortinas de toda a mansão, anunciando que era de manhã.Guadalupe acordou e, para sua surpresa, uma carta com o seu nome havia aparecido na sua cama, o remetente era o seu querido avô Alberto, quando a abriu viu e leu o seu conteúdo."Minha querida filha...Hoje é o teu 18.º aniversário, ainda me lembro do dia em que nasceste, tudo na minha mente é tão claro.A tua mãe estava muito entusiasmada, a sua menina ia nascer hoje, já tinha o teu berço, as tuas roupas e os teus brinquedos prontos.Quero que te lembres que, para a tua mãe, tu eras a luz dos seus olhos e, agora que tens 18 anos, posso confirmar que és a imagem perfeita dela.Agora, como disseste, já tens idade suficiente para tomar as tuas próprias decisões, podes trabalhar e viajar pelo mundo.Pode comprar um "Bocho" para viajar pelo país com a sua guitarra e o seu velho.Tu, minha filha, quero que nunca te esqueças dos teus sonhos, quero que viajes, que subas a uma das montanhas mais altas do país, que vás
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Quem me dera...
Guadalupe avança e entra na loja com bolos de vários sabores. A empregada, atenta, aproxima-se dela.- Olá, menina! Quer um bolo ou quer entrar para tomar um café?- Mmm... - Guadalupe virou-se para olhar para o homem que estava ao seu lado.- Vamos para o café! - respondeu o homem que estava ao lado dela.- Entre! Gostaria de se sentar no interior? Ou nas traseiras, temos um pequeno terraço, onde também há mesas.- No terraço! - respondeu Guadalupe, entusiasmada.- Muito bem, sigam-me por aqui! - disse a rapariga, acenando com a mão para indicar o caminho.Enquanto caminhavam em direção ao terraço, passaram pelo interior de uma pequena padaria. O corredor era branco e estava decorado com alguns quadros que representavam vários bolos pintados a óleo.Havia algumas mesas pequenas com vasos e rosas inglesas, o lugar fascinava Guadalupe, que admirava o local como se o destino lhe tivesse dado a oportunidade de encontrar este pequeno pedaço de céu.Massimo, por seu lado, sentiu-se um pouco
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Estabilidade emocional
- Massimo, por favor, não me tires a minha filha! Por favor!Massimo acordou de repente do seu breve repouso e foi logo pegar na mão da mulher para a acordar, aparentemente ela estava a ter um pesadelo.- Guadalupe, acorda! Acalma-te, acorda, está tudo bem! - disse ele enquanto tentava movê-la subtilmente.Ela abriu os olhos e olhou-o com desconfiança, sem se aperceber de que estava a falar durante o sono, com uma lágrima a escapar-lhe pelo canto do olho.- O que fazem aqui? Não fui clara? Não quero que tomem conta de mim! Vão-se embora! - gritou Guadalupe. - Estavas a ter um pesadelo e eu acordei-te, mas se a minha presença te incomoda tanto, vou-me embora. - disse Massimo irritado.- FAZ ISSO! NÃO TE QUERO VER! DESAPARECE! VAI PARA O INFERNO! MERECES ISSO E MUITO MAIS! - gritava Guadalupe em desespero.Massimo, vendo o estado alterado da sua mulher, preferiu sair do quarto, os gritos alertaram a enfermeira que passava e esta entrou no quarto para ver o que se passava. Entrou ao mesm
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O jantar
Guadalupe sentiu-se subitamente muito triste, começou a sentir falta de ar ao lembrar-se de como, há alguns dias, estava à espera dele na sala de estar com um grande sorriso no rosto e disse-lhe.- Massimo, o jantar está pronto, anda, põe-te à vontade e vamos jantar!Ela, com o seu sorriso largo, fazia-o sentir-se confortável só de olhar para ele. Nessa noite, o jantar teve um toque caseiro especial.- Lembras-te que dia é hoje?- Não! - responde Massimo num tom seco e cortante.- É o nosso aniversário, tonta! Eu sabia que te ias esquecer, mas não me esqueci, por isso fiz um jantar com todos os teus pratos preferidos! Tenho praticado com a Emma e acho que estou a melhorar!A mulher dele era como um papagaio, quando falava não havia como a parar. Não parava de falar, contando-lhe como havia sido o seu dia, como havia comprado os ingredientes e como havia selecionado as frutas e os legumes mais necessários para o jantar.Ele, sem se deixar abater pelo que ela dizia, perdeu-se na memória
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Para onde foi o amor? Parte 1
Massimo trazia nos braços Guadalupe, que havia desmaiado ao vê-lo. Sentia-se muito culpado pela reação da mulher.Sentia-se muito culpado pela reação da mulher; antes, quando ela o via, costumava dar-lhe um grande sorriso de orelha a orelha, depois esse sorriso desvanecia-se e transformava-se num olhar de submissão, depois em raiva ou indiferença.Hoje, o rosto da rapariga reflectia medo e desespero, o que não lhe agradava, mas causava-lhe uma grande dor, mesmo que ele não a reconhecesse.- Senhor, o que é que aconteceu? Ele magoou-a? - disse Emma, preocupada, enquanto o via carregar o corpo da rapariga.- Eu não…! Eu não lhe fiz nada! Ela desmaiou quando me viu. - disse Massimo com pesar na sua voz.- Estou a ver… Vá lá, vá lá, ponham-na aqui. - disse Emma num tom preocupado.Massimo colocou-a cuidadosamente no sofá da sala de estar.Emma, por sua vez, correu para ir buscar o estojo de primeiros socorros, Massimo podia ver o resultado da bofetada de ontem à noite, a sua bochecha estav
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