Caros leitores e leitoras Deixo-vos aqui mais um capítulo desta emocionante e bonita história de amor…
Guadalupe avança e entra na loja com bolos de vários sabores. A empregada, atenta, aproxima-se dela.- Olá, menina! Quer um bolo ou quer entrar para tomar um café?- Mmm... - Guadalupe virou-se para olhar para o homem que estava ao seu lado.- Vamos para o café! - respondeu o homem que estava ao lado dela.- Entre! Gostaria de se sentar no interior? Ou nas traseiras, temos um pequeno terraço, onde também há mesas.- No terraço! - respondeu Guadalupe, entusiasmada.- Muito bem, sigam-me por aqui! - disse a rapariga, acenando com a mão para indicar o caminho.Enquanto caminhavam em direção ao terraço, passaram pelo interior de uma pequena padaria. O corredor era branco e estava decorado com alguns quadros que representavam vários bolos pintados a óleo.Havia algumas mesas pequenas com vasos e rosas inglesas, o lugar fascinava Guadalupe, que admirava o local como se o destino lhe tivesse dado a oportunidade de encontrar este pequeno pedaço de céu.Massimo, por seu lado, sentiu-se um pouco
- Massimo, por favor, não me tires a minha filha! Por favor!Massimo acordou de repente do seu breve repouso e foi logo pegar na mão da mulher para a acordar, aparentemente ela estava a ter um pesadelo.- Guadalupe, acorda! Acalma-te, acorda, está tudo bem! - disse ele enquanto tentava movê-la subtilmente.Ela abriu os olhos e olhou-o com desconfiança, sem se aperceber de que estava a falar durante o sono, com uma lágrima a escapar-lhe pelo canto do olho.- O que fazem aqui? Não fui clara? Não quero que tomem conta de mim! Vão-se embora! - gritou Guadalupe. - Estavas a ter um pesadelo e eu acordei-te, mas se a minha presença te incomoda tanto, vou-me embora. - disse Massimo irritado.- FAZ ISSO! NÃO TE QUERO VER! DESAPARECE! VAI PARA O INFERNO! MERECES ISSO E MUITO MAIS! - gritava Guadalupe em desespero.Massimo, vendo o estado alterado da sua mulher, preferiu sair do quarto, os gritos alertaram a enfermeira que passava e esta entrou no quarto para ver o que se passava. Entrou ao mesm
Guadalupe sentiu-se subitamente muito triste, começou a sentir falta de ar ao lembrar-se de como, há alguns dias, estava à espera dele na sala de estar com um grande sorriso no rosto e disse-lhe.- Massimo, o jantar está pronto, anda, põe-te à vontade e vamos jantar!Ela, com o seu sorriso largo, fazia-o sentir-se confortável só de olhar para ele. Nessa noite, o jantar teve um toque caseiro especial.- Lembras-te que dia é hoje?- Não! - responde Massimo num tom seco e cortante.- É o nosso aniversário, tonta! Eu sabia que te ias esquecer, mas não me esqueci, por isso fiz um jantar com todos os teus pratos preferidos! Tenho praticado com a Emma e acho que estou a melhorar!A mulher dele era como um papagaio, quando falava não havia como a parar. Não parava de falar, contando-lhe como havia sido o seu dia, como havia comprado os ingredientes e como havia selecionado as frutas e os legumes mais necessários para o jantar.Ele, sem se deixar abater pelo que ela dizia, perdeu-se na memória
Massimo trazia nos braços Guadalupe, que havia desmaiado ao vê-lo. Sentia-se muito culpado pela reação da mulher.Sentia-se muito culpado pela reação da mulher; antes, quando ela o via, costumava dar-lhe um grande sorriso de orelha a orelha, depois esse sorriso desvanecia-se e transformava-se num olhar de submissão, depois em raiva ou indiferença.Hoje, o rosto da rapariga reflectia medo e desespero, o que não lhe agradava, mas causava-lhe uma grande dor, mesmo que ele não a reconhecesse.- Senhor, o que é que aconteceu? Ele magoou-a? - disse Emma, preocupada, enquanto o via carregar o corpo da rapariga.- Eu não…! Eu não lhe fiz nada! Ela desmaiou quando me viu. - disse Massimo com pesar na sua voz.- Estou a ver… Vá lá, vá lá, ponham-na aqui. - disse Emma num tom preocupado.Massimo colocou-a cuidadosamente no sofá da sala de estar.Emma, por sua vez, correu para ir buscar o estojo de primeiros socorros, Massimo podia ver o resultado da bofetada de ontem à noite, a sua bochecha estav
Quando o dia 17 de julho chegou ao fim, Massimo regressou a uma rapariga eternamente grata por lhe ter proporcionado um dos melhores dias da sua vida.- Guadalupe, diverti-me imenso hoje! Mas tenho de ver os meus e-mails, por isso não vou jantar. Podes ir com a Emma, eu vou para o estúdio.- Claro! Não te preocupes, queres que te traga uma sanduíche? - perguntou a rapariga gentilmente.- Não é preciso! - respondeu Massimo, dirigindo-se para o seu estúdio.- Acho que sim! Eu levo-lha, caso tenha fome.- ESTÁ BEM!Massimo entra no seu escritório e começa a ler os seus mails, de repente há um que lhe chama a atenção. Não se tratava de trabalho, mas interessava-lhe. Quando viu o endereço de correio eletrónico, toda a sua atenção foi atraída para ele.“Olá, Massimo.Espero que estejas bem, depois de um longo período fora do país, estou finalmente de volta. Não sei se ainda tens o mesmo número de telefone, por isso estou a escrever-te aqui, sei que verás sempre as tuas mensagens.Espero que
Matteo consultou os seus e-mails e encontrou o CV de Alessia Amato. A sua experiência era incrível, havia trabalhado para empresas muito boas em França. Ele não percebia porque é que ela havia decidido regressar a Lazio, se o seu futuro era mais promissor em França.Consultou os RH e, infelizmente, não havia vagas, a não ser que Massimo quisesse criar uma.- Matteo Não tenho vagas, mas se o Sr. Massimo quiser, pode ser criada uma.- Existe essa possibilidade?- Sim! Ele é um chefe muito exigente e podíamos criar mais um assistente. Eu sei que há o senhor, mas o senhor vê tudo e os outros 3 assistentes não conseguem dar conta dos seus horários, por isso o mais viável é pensar num novo assistente. O que acha?- Vou falar com o senhor e depois digo-lhe.Matteo não se sentia muito confortável com a criação do cargo, mas sabia que Massimo, mesmo que tivesse de o correr, daria um emprego a Alessia. A mulher que ele havia esperado secretamente durante sete anos.- Senhor, já verifiquei e não
A avó saiu em disparada ao encontro de Guadalupe, não podia acreditar que, desta vez, Massimo estivesse disposto a ir contra ela.Massimo, por seu lado, permanece sentado à mesa, pensando que a avó não vai tomar medidas com Guadalupe, mas que, se o fizer, talvez isso seja um alívio e, finalmente, a sua casa volte ao normal.- Avó, estás a pedir-me para pagar a conta e nem sequer pediste nada para comer. - Pensou ela e um sorriso estampou-se no seu rosto.Quando ia ter com Guadalupe, a avó Pellegrini pega no telemóvel e liga para Pietro.- Estou, Pietro querido! Preciso que me faças um favor...” diz a avó Caterina, com uma voz melosa.- Avó, o que é que se passa desta vez? Eu sei que quando me falas nesse tom é para me fazeres um favor, mas parece que queres que eu mande matar alguém! -disse Pietro com uma voz zombeteira e sarcástica.- Seu shamaco idiota! É assim que cumprimentas a tua avó?- Desculpa, olá, linda avó! - disse Pietro desculpando-se.- Assim é que é!- Bem, agora podes d
Depois de deixar Guadalupe nas mãos de Pietro, a avó Pellegrini regressou à mansão de Massimo, sabendo que se avizinhava uma grande discussão.Massimo, por sua vez, chegou à mansão, saiu rapidamente do carro e entrou em casa.- Emma, onde está a Guadalupe? - perguntou o homem, assim que cruzou a soleira da porta da frente.- Senhor, receio que ela tenha chegado demasiado tarde, a Sr.ᵃ Caterina saiu com ela há cerca de quinze minutos”, respondeu a governanta num tom nostálgico. - respondeu a governanta num tom nostálgico.- Ou seja, a senhora veio mesmo, avó! Não sei porque é que me surpreende que ela faça estas coisas, conheço-a tão bem!- Conheces-me tão bem que decidiste desafiar-me? - disse Catarina sem mostrar qualquer reação.- Avó, porque é que levaste a Guadalupe embora, eu disse-te que não havia problema nenhum em ficar com ela aqui! - disse Massimo, arrependido da sua primeira reação.- Não me agrada que tenhas uma coisa minha, que possas usar como moeda de troca. Por outro la