Caros leitores, Espero que gostem desta bonita história...
A avó saiu em disparada ao encontro de Guadalupe, não podia acreditar que, desta vez, Massimo estivesse disposto a ir contra ela.Massimo, por seu lado, permanece sentado à mesa, pensando que a avó não vai tomar medidas com Guadalupe, mas que, se o fizer, talvez isso seja um alívio e, finalmente, a sua casa volte ao normal.- Avó, estás a pedir-me para pagar a conta e nem sequer pediste nada para comer. - Pensou ela e um sorriso estampou-se no seu rosto.Quando ia ter com Guadalupe, a avó Pellegrini pega no telemóvel e liga para Pietro.- Estou, Pietro querido! Preciso que me faças um favor...” diz a avó Caterina, com uma voz melosa.- Avó, o que é que se passa desta vez? Eu sei que quando me falas nesse tom é para me fazeres um favor, mas parece que queres que eu mande matar alguém! -disse Pietro com uma voz zombeteira e sarcástica.- Seu shamaco idiota! É assim que cumprimentas a tua avó?- Desculpa, olá, linda avó! - disse Pietro desculpando-se.- Assim é que é!- Bem, agora podes d
Depois de deixar Guadalupe nas mãos de Pietro, a avó Pellegrini regressou à mansão de Massimo, sabendo que se avizinhava uma grande discussão.Massimo, por sua vez, chegou à mansão, saiu rapidamente do carro e entrou em casa.- Emma, onde está a Guadalupe? - perguntou o homem, assim que cruzou a soleira da porta da frente.- Senhor, receio que ela tenha chegado demasiado tarde, a Sr.ᵃ Caterina saiu com ela há cerca de quinze minutos”, respondeu a governanta num tom nostálgico. - respondeu a governanta num tom nostálgico.- Ou seja, a senhora veio mesmo, avó! Não sei porque é que me surpreende que ela faça estas coisas, conheço-a tão bem!- Conheces-me tão bem que decidiste desafiar-me? - disse Catarina sem mostrar qualquer reação.- Avó, porque é que levaste a Guadalupe embora, eu disse-te que não havia problema nenhum em ficar com ela aqui! - disse Massimo, arrependido da sua primeira reação.- Não me agrada que tenhas uma coisa minha, que possas usar como moeda de troca. Por outro la
Pietro conduzia o seu luxuoso Lamborghini a toda a velocidade, quando sentiu o olhar da sua copiloto, Guadalupe, um pouco assustada com a velocidade a que conduziam.De repente, ao fundo da estrada, vê como o mar começa a vislumbrar-se, uma costa dourada ao longe e a água do mar de um azul profundo.- Onde é que estamos? - pergunta a rapariga.- Estamos quase a chegar a casa, isto é Gaeta. - disse Pietro num espanhol perfeito.- Falas a minha língua? - perguntou ela surpreendida.- Claro que falo! - respondeu o homem com um enorme sorriso no rosto.- Falas outras línguas? - perguntou de novo a rapariga com alguma curiosidade.- Sim! Gostei de aprender várias línguas.- Uau! - disse de novo a rapariga surpreendida.- De onde és, Guadalupe? Embora eu ache que sei de onde és, prefiro que me digas e não mintas.- Eu sou do México! - disse a rapariga, sentindo-se mais confiante.- Eu já sabia isso! Esse nome é peculiar no teu país, para não dizer que é muito comum.- A minha avó gostava mui
No caminho, Guadalupe relaxou depois da conversa que teve com Plácido.Finalmente, ela conhecia um lado de Pietro que poucos conheciam. Agora compreendia porque é que a avó o tinha em tão grande estima, compreendia porque é que havia considerado melhor ficar a viver com ele.- Porque é que estão a olhar para mim? - disse Pietro enquanto pegava numa fatia de piza.- Por nada! - disse Guadalupe, sentindo-se descoberta.- Deve ser alguma coisa, porque esses teus olhos grandes nem sequer olhariam para mim se não fosse por curiosidade.- Bem, sim! Porque é que não te dás com o Massimo?- Oh, é isso mesmo! - disse o homem a sorrir. - Ouviste alguma coisa da conversa?- Mmm... Não. - Guadalupe não percebeu do que ele estava a falar.- O Massimo e eu somos irmãos, mas digamos que ele foi criado com a ideia de que seria sempre o presidente do grupo.Eu, por outro lado, era sempre o segundo em tudo. Isso fez-me esforçar mais para chamar a atenção dos meus pais; nunca consegui.Mas isso não me li
Pietro tomou um banho e foi dormir, adormecendo como uma pedra. Por seu lado, Guadalupe saiu para a varanda do seu quarto e ficou a olhar para o céu, perguntando-se:- O que é que o Massimo está a fazer agora? Nem sequer me pude despedir dele.Soltou um suspiro e lembrou-se da conversa que tinha ouvido por engano entre Emma e a avó Pellegrini.Massimo tinha alguém por quem suspirar, ela era apenas uma hóspede em sua casa, não tinha motivos para se apaixonar por ele. Finalmente, abanou a cabeça e disse para si próprio:- Guadalupe, não sejas burra! Esta é uma oportunidade para conhecer coisas novas. Pietro diz que o avô está bem e que, se ele está bem, tu também deves estar feliz.Sem mais nada para fazer, saiu do quarto para beber um copo de leite e voltou para o quarto, tomou banho, vestiu o pijama que a avó lhe tinha acabado de comprar e adormeceu.Na manhã seguinte, os raios de luz entraram por aquelas cortinas quase transparentes; a vista era um espetáculo.Abre a porta do seu quar
Pietro chegou ao escritório de Filipo, saiu do carro e correu para abrir a porta do passageiro. Ajudou Guadalupe a sair do carro, pegou-lhe na mão e conduziu-a ao escritório.- Filipo, estamos aqui, ajuda-me a ver a Ângela!- Pietro, Ângela...! Entrem, entrem por aqui! - disse Filipo apontando para uma maca. - Pietro, por favor, ajuda-a a levantar-se, temos de te examinar, Ângela.Guadalupe sabia que Filipo a conhecia por esse nome devido ao tempo que viveu com Pietro, por isso não o corrigiu.Pietro abraçou-a e o cheiro da sua colónia trouxe-lhe tantas recordações que, longe de a confortar, a fez chorar ainda mais.- O que é que se passa, boneca? Tens de tentar acalmar-te, precisamos que o Filipo te examine. Estou preocupada com o galo que tens na cabeça.Guadalupe tenta acalmar-se e, pondo as mãos na cara, diz: “Desculpa, desculpa!- Desculpa, desculpa! Não te quero meter em sarilhos, não sabia o que fazer... - disse Guadalupe, arrependida.- Ângela, não tens culpa que o Massimo seja
Massimo regressou ao quarto da mulher, que dormia tranquilamente, e reparou que uma das ligaduras tinha marcas de sangue.- Uma das feridas abriu-se, mas foi um dos pontos da borda, não se preocupe. - disse outra enfermeira que não havia assistido à cena há alguns minutos. - Agora vai dormir profundamente durante pelo menos duas horas, talvez deva aproveitar para ir para casa ou chamar alguém para o substituir, parece bastante exausto, está aqui há vários dias.- Tem razão! Além disso, não importa se estou aqui ou não, eu sou a causa disto e quando ela acordar, não vai ficar contente por me ver.- Não digas isso, os problemas que tens tido não devem ser assim tão grandes, às vezes afogamo-nos num copo de água, mas o tempo mostra-nos sempre a verdade das coisas, se amas a tua mulher, sei que vais encontrar uma maneira de resolver as coisas com ela.- O problema é esse! Não há outra maneira, o que ela quer é o divórcio e acho que a coisa mais sensata a fazer é dar-lho. Já lhe fiz muito m
Massimo estendeu o braço para que Guadalupe o segurasse, reparou que ela coxeava devido ao cansaço dos pés, mas não queria exagerar e assustar a rapariga.Assim que chegaram ao seu Ferrari, ele abriu a porta e ajudou-a a entrar no carro. Conduziu rapidamente para chegar a casa, enquanto isso, na sua mente, pensava numa coisa que a avó tinha acabado de dizer e que podia ser o fim do seu problema.A avó Caterina gostava de Guadalupe e ele não sentia indiferença pela rapariga. De facto, Guadalupe tinha-se sentido atraída por ele.“Se calhar, sim, isso pode resultar”. - pensou Massimo.Guadalupe podia tornar-se sua mulher, era a candidata ideal, era jovem, bonita e tranquila, exceto no que se refere ao seu namoro com Pietro, não havia manchas na sua vida social e o que quer que ela tivesse feito era longe do Lazio, pelo que não haveria nada a esconder.Chegados à mansão, Massimo ajuda-a a descer e ela solta um pequeno gemido.- Ai! Os meus pezinhos, como estava sentada e não havia posto o