Giovanni saiu da cafeteria com passos firmes, elegantes, como se cada movimento fosse uma declaração silenciosa de controle absoluto. As mãos estavam enterradas nos bolsos do paletó escuro, e seu rosto… inexpressivo. Um mármore esculpido com perfeição, sem fissuras, sem emoção aparente. Era a imagem exata do homem que o mundo conhecia: Giovanni Bianchi, calculista, intocável, imperturbável.Ao seu lado, Vítor caminhava em silêncio. O melhor amigo, advogado, confidente. Sabia que aquele silêncio não era paz, era tempestade.Porque ele conhecia Giovanni como poucos. Sabia o que se escondia por trás da fachada fria e dos gestos contidos. E naquele andar rígido, no maxilar cerrado, nos olhos que não se fixavam em nada, estava claro: algo estava fora do eixo.Sophia. A distração que Giovanni não conseguia tirar da mente. Entraram no carro preto que os aguardava na frente. Vítor tomou o banco do passageiro. Giovanni, como de costume, sentou-se no banco traseiro, em silêncio. O motorista de
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