Adrian sentia o gosto amargo da raiva em sua boca enquanto observava os covardes de sua alcateia fugirem por suas vidas. Seu lobo ainda estava à flor da pele, exigindo punição, exigindo sangue. Mas naquele instante, seu olhar caiu sobre Eyla, e tudo dentro dele mudou.Ela não estava olhando para ele com alívio. Não estava sequer agradecida por sua chegada. Seus olhos estavam arregalados, cheios de terror. Então, do fundo de sua garganta, saiu um grito agudo, tão alto que quase deixou Adrian e Tor surdos, ressoando pelas paredes do beco como uma sirene de desespero. Era o som estridente e longo, do pânico que transbordava. E, antes que ele pudesse processar, ela se virou com um grunhido de desgosto e satisfação, como se aquela fuga fosse a libertação. Então, saiu correndo. Correu com a coragem, com os passos trôpegos, mas decididos de alguém que se recusava a ser presa novamente.Adrian piscou, confuso. Correu? Para longe dele?Tor se aproximou em sua forma humana, ainda arfando da cor
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