Dias antes Noa olhava por cima do ombro enquanto corria pelo corredor, desconfiada do seu perseguidor. Os seus pulmões apertavam e ardiam por ar, enquanto o seu cabelo castanho lhe cobria os olhos. Ele dobrou a esquina, desviando-se de uma mesa, quando o cheiro do seu inimigo estava atrás dele. A sua cabeça estava num turbilhão enquanto pensava num plano. Sentiu-o tão perto, mas onde, não estava nas suas costas. Não podia deixar-se apanhar, não agora. Uma figura mais alta atravessou o caminho. Noa parou no seu caminho e retesou os músculos. Tinha de fugir, tinha de... -Noa, seu bastardo, quando eu te apanhar, vais ver o que te vou fazer- Alan rosnou com fúria. Um sorriso de raiva saiu da boca do irmão mais velho, que ainda vestia a camisa manchada por algum líquido viscoso, resultado de uma brincadeira. -Isso se me apanhares- provocou o mais novo. Alan franziu o sobrolho, sabendo que, por mais depressa que corresse, nunca apanharia o irmão, mas admite-o, nunca. Um guarda, qu
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