Todos os capítulos do A LUNA HUMANA VENDIDA AO ALFA SUPREMO: Capítulo 31 - Capítulo 40
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31 – PROPOSTA OUSADA
POV: AIRYSA panela apitou, e corri para desligá-la, aproveitando para me afastar. Eu precisava de espaço. O que ele estava fazendo? Por que agia assim? Droga. Era mais fácil quando me caçava. Ao menos, eu sabia que queria me devorar. "E ainda não quer?" Minha mente provocou maliciosamente. Bufei, irritada. Preenchi nossos pratos e coloquei a sua frente. Ele continuava ali, relaxado, recostado na cadeira como se nada no mundo pudesse incomodá-lo. — Vossa Majestade, seu jantar. — Fiz um gesto dramático. Suas sobrancelhas se juntaram ligeiramente. Ele não riu. Apenas me observou com aquela paciência afiada. — Aproveite a refeição. — Você faz piadas quando está nervosa. — Ele
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32 – JOGO PERIGOSO
POV: AIRYSMinhas mãos tremiam levemente quando me soltei de seu aperto. — Impaciência é uma característica forte dos Alfas. — Arfei baixinho, tentando recuperar o controle. — Podemos jogar em frente à lareira. Está esfriando. Afastei-me, sentindo seu olhar pesado em minhas costas. Ele me seguiu sem pressa, segurando a garrafa. Me acomodei no tapete felpudo, a cor marfim contrastando com minhas roupas escuras. Peguei a garrafa e a posicionei no centro. Daimon se sentou à minha frente, encostado no sofá, e abriu uma garrafa de uísque. O líquido âmbar encheu os copos. Lancei um olhar interrogativo. — Há regras no seu jogo que impeçam o consumo de álcool? — Seu tom carregava sarcasmo. — Não. — Suspirei, pegando o copo e bebendo um go
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33 – VERDADE INESPERADA
POV: AIRYS— Integridade e lealdade para as pessoas erradas, humana. — Daimon ponderou, recostando-se. Eu girei a garrafa, sentindo o coração acelerar quando ela parou, mais uma vez, apontada para mim. Só podia ser carma. Sem sorte no amor e com azar no jogo. — Parece que o destino não sorri para você, pequena. — Ele estalou a língua com presunção e ergueu o copo em minha direção. Franzi o cenho, mas tomei o líquido de uma vez, sentindo o calor descer pela garganta. — Você não denunciou as torturas feitas em seu corpo, mas estava disposta a expor seu marido e sua irmã ao Conselho Lupino por traição. Mesmo sabendo que a punição poderia ser apenas o exílio e a perda de título, você hesitou quando agarrei o pescoço de Malik para matá
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34 – O DELICIOSO SABOR DA OUSADIA HUMANA
POV: DAIMONEm um impulso, ela se inclinou e me beijou, com ansiedade, desespero e desejo. Rosnei contra seus lábios carnudos ao sentir seu corpo se mover sobre o meu, pressionando-se contra mim."Ousada, decidida..." Fenrir apreciou em deleite. "Tão nossa."Ela ofegava contra minha boca, mordiscando meus lábios inferiores, sugando o sangue quando os cortava levemente. Abri os olhos e encontrei os dela, intensos, amarelos cintilantes, vibrantes, quase selvagens.Deslizei a mão por sua nuca, puxando seus cabelos, enquanto a outra apertava sua cintura, trazendo-a ainda mais para mim. Nossa respiração ficou rápida, ambos ofegantes, sem querer se afastar.Droga, se essa pequena ousada continuasse assim, não seria possível manter o controle."Deixe que ela nos tenha!" Brandou meu lobo em minha mente. "Ela nos deseja, anseia por isso."— Ela está triste e confusa. — Rosnei de volta, em resposta pela mente. — Não será assim.Em um movimento rápido, a virei no chão, prendendo seus pulsos acim
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35 – UMA FACE DIFERENTE DA FERA
POV: AIRYS— É claro. — Murmurei quase sem voz, atravessando o quarto apressada. Meu corpo parecia mover-se sozinho, em fuga. Pulei na cama e puxei as cobertas sobre mim, querendo desaparecer. Da vergonha. Da rejeição. Dele.O peito apertou, e as lágrimas queimaram ao rolar pelo meu rosto. Funguei, engolindo soluços enquanto enterrava o rosto no travesseiro.— O que eu estava pensando? — Minha voz saiu abafada, mas cheia de amargura. — Achei mesmo que o Alfa Supremo se interessaria por uma humana? — Cuspi as palavras, sentindo o gosto amargo da humilhação. — Só porque abri meu coração? Só porque expus meus sentimentos?Minha própria mente zombava de mim, martelando implacável: "Achou mesmo que ganharia algum jogo com rei Lycan?"— Eloy tinha razão. — Sussurrei, a voz falhando. Apertei o travesseiro contra mim, tentando conter o choro, mas era impossível. — Sou completamente patética.“Mas vimos o desejo em seus olhos, o sentimos desperto e viril.”A respiração pesada, a tensão entre n
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36 – ENTRE LOBOS & GARRAS
POV: DAIMONA pequena presa caminhava em silêncio atrás de nós, evitando qualquer contato visual. O som de seus passos era leve, quase inaudível, mas seu aroma adocicado nos cercava e inebriava.“Não achei que o silêncio dela incomodaria mais do que quando tagarelava.” Rosnou Fenrir, sua voz rastejando em minha mente com um tom de tédio e irritação. “Acho que a quebramos.”Bufei, impaciente, lançando um olhar sobre os ombros para observá-la. O jeito como mantinha a cabeça baixa e os punhos cerrados me despertava algo entre o desdém e a provocação.— Humanos não podem ser assim tão frágeis. — Murmurei, o desprezo escorrendo da minha voz.“Parece que são.” Fenrir bocejou, debochado. “Deveríamos ter dormido ao lado dela, ao invés de ficarmos em seus pés na minha forma lupina.”Revirei os olhos. A insistência de minha fera em permanecer próximo à coelha estava começando a me irritar.— Isso é culpa sua. — Respondi seco. — Ficar colado nela como uma sombra só a deixou mais acuada.Fenrir r
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37 – BANHO DE SANGUE
POV: AIRYSEstremeci, mas não por medo... Era outra coisa. Algo primal e desconhecido. O timbre da voz do Alfa carregava domínio absoluto, posse indiscutível. "Minha Pequena." A frase ecoou na minha mente, fazendo meu coração martelar no peito. Olhei de canto, surpresa. Suas narinas dilatavam, e seus olhos... Não. Nunca os tinha visto assim antes. A fera estava ali, viva, espreitando sob sua pele. O vermelho sangue de suas íris se misturava com um brilho negro, predatório, intenso. Um calafrio percorreu minha espinha. "Cuidado." O sussurro cortou o ar. Meus olhos se arregalaram enquanto eu olhava ao redor, procurando a origem daquela voz. Então a vi, quase invisível contra o branco da neve, uma loba de pelagem alva e olhos dourados, o focinho erguido na minha direção. Ela me encarava, atent
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38 – PRESAS AFIADAS
POV: AIRYSO som dos grunhidos misturava-se ao farfalhar da neve sob seus movimentos erráticos. Então, diante dos meus olhos, ele se transformou. Onde antes havia um lobo feroz, agora havia um homem ajoelhado na neve. Ele não parecia muito mais velho do que eu. As mãos cobriam os olhos destruídos enquanto ele gritava de dor.— Você me cegou! — Ele rosnou, sua voz carregada de ódio e dor. — Maldita, eu vou te matar, vou te esfolar viva e... Antes que ele terminasse, Daimon se moveu. Rápido e impiedoso. Sua mão envolveu a cabeça do homem, e suas garras se cravaram fundo. Com um único movimento, esmagou o crânio dele como se fosse nada. — Escandaloso. — O Alfa rugiu, a voz carregada de desprezo. Meu coração disparou. Meus olhos se arregalaram ao ver o cenário atrás dele. C
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39 – PEQUENA HUMANA
POV: DAIMONSeus grunhidos de dor aumentavam a cada passo rápido que eu dava. Airys pressionou a testa contra meu ombro, prendendo a respiração de tempos em tempos, tentando sufocar a dor. Seu cheiro invadia meus sentidos, doce e quente, um veneno viciante. Seus cabelos roçavam minha pele, provocando uma sensação irritante e ao mesmo tempo tentadora. — Você é humana. Sua ferida causaria dor até mesmo em um Lupino. — Rosnei, lançando um olhar de canto. — Não precisa conter... — Eu não vou dar esse gostinho a eles. — Seus olhos cor de mel brilharam com fúria. "Selvagem e vingativa." Fenrir saboreou suas palavras com orgulho. — Pare de morder a boca. Está se machucando ainda mais. Os inimigos já foram mortos. — Minha voz saiu fria, cortante. — N&a
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40 – NOS BRAÇOS DO ALFA
POV: AIRYSSabe aquela voz que grita na sua mente para se afastar? Aquela que avisa que é perigoso, que ele não é confiável, que você vai se machucar?Pois bem, a minha mente falhou miseravelmente. Bastava um olhar nos olhos de Daimon para me perder por completo...“Beijei-o”Mantive meu olhar preso ao dele, esperando por uma resposta, tentando decifrar a fera que todos temiam. Até mesmo eu. Mas havia algo mais nele. Algo além do selvagem e brutal. — Sou um homem perigoso demais para se envolver. — Sua voz saiu rouca, calma, mas carregada de uma certeza absoluta. — Incapaz de amar como deseja ser amada. Minhas sobrancelhas se arquearam, o peito apertando com algo que não queria reconhecer. Senti o rosto arder, o corpo reagir antes mesmo de minha mente processar suas palavras. Tentei me erguer, me afastar, mas
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