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Todos os capítulos do A Protegida do Alfa: Capítulo 31 - Capítulo 40
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CAPÍTULO 30
RimenaEu sei que Saymon me proibiu de sair, sei que pode ter assassinos a minha espreita, mas eu estava morrendo de qualquer forma dentro do quarto de hotel, sozinha. Ele passa mais tempo fora que às vezes penso que me abandonou. Foi assim na primeira vez que me deixou aqui e agora. Ele disse que seria apenas poucas horas, mas anoiteceu e nada de voltar.Inquieta vou até a janela do quarto de hotel que se tornou minha casa nos últimos dias. Olho para o céu e fico admirando a lua... cheia. Foi por isso que ele não voltou. Ele deve estar com alguma mulher.Eu sei que não devia me sentir assim, afinal nem somos amigos, mas me sinto deprimida em imaginar ele beijando e tocando outra mulher. Eu sou uma idiota mesmo.De repente sinto muita raiva. Com ou sem direito algo dentro de mim dizia que ele devia estar comigo e não entre as pernas de alguém.Por isso, aqui estou eu, fazendo a loucura de sair pela cidade.Tento sair do hotel e um homem enorme de terno preto me para.— A senhora não p
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CAPÍTULO 31
SaymonTransar com Diana é sempre uma delícia. Ela gosta de uma pegada mais forte e isso me deixa louco. Mas hoje... Hoje nem a lua cheia consegue comandar meus pensamentos. Não consigo me concentrar nessa ruiva que quica no meu pau.Maldita Rimena.Tudo que eu quero é saber se ela está bem, se comeu, se alguém tentou feri-la.E se o rei mandou alguém ao hotel? E se aqueles bostas não perceberam que ela está em perigo?Estou tão distraído que nem percebo a irritação na mulher que me cavalga. Até o momento em que meu rosto vira para o lado com a força do seu soco. A dor do golpe me traz a realidade de que eu não devia estar aqui.Dane-se os efeitos da lua cheia.— Porra... — começo a reclamar, mas ela se adianta.— Está transando comigo, caralho! Não haja como um boneco inflável.Seguro suas coxas e a tiro de mim.— Desculpa. Não vai dar certo.Ela ri com deboche.— Fala isso para o seu pau duro.— Está assim por causa da lua cheia. Mas a minha mente não colabora. Eu preciso ir.— Vai
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CAPÍTULO 32
SaymonQuando chegamos ao hotel, vou logo avisando:— Vamos sair daqui hoje.Ela me olha. Seu olhar encontra o meu pau em riste e ela vira o rosto rapidamente.— É por causa do que eu fiz? — pergunta sem me olhar. E antes que eu responda, faz outra pergunta totalmente aleatória. — Dói, não é?Sei exatamente o que está falando.— Uma dor insuportável. Quer me ajudar com isso? — A simples provocação deixa Rimena vermelha e ela começa a gaguejar.— Eu.. Não... Eu... Eu... — Me aproximo e ela dá alguns passos para trás. Não me engana. Pode estar assustada, mas também está excitada. Conheço a expressão de uma mulher com tesão. Aposto que ela está com a boceta molhada.— Calma, morena. Não vou fazer nada com você. A última vez já foi um desastre.— Eu era virgem, seu idiota.Seguro seu queixo com certa força. Ela se solta do aperto e agarro seus cabelos. Meu pau até se anima. Iludido.— Está me machucando.Não. Não estou.— Está ofendida? Acha que agora vai ser gostoso para nós dois? — prov
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CAPÍTULO 33
SaymonChegamos ao local quando o sol estava nascendo. Rimena quase não dormiu durante o trajeto de algumas horas.A levo para a cabana onde me refugiava quando criança, antes de conhecer Diana.Na época era uma cabana velha caindo aos pedaços, mas depois que me tornei o assassino mais bem pago de Estrela, comprei o terreno e melhorei o lugar. Agora tem dois quartos, um banheiro e uma cozinha unida com a sala. Poucos móveis, apenas o básico. Rimena olha tudo com curiosidade. Ela quase não fala desde que saímos do hotel.— Você deve gostar disso. — Aponto uma prateleira cheia de livros. — Possivelmente é da pessoa que toma conta. Eu quase não venho aqui.Leio algumas lombadas e a maioria tem grávida, virgem, mafioso nos títulos... Aposto que são romances cheios de putaria. Nunca li, e nem preciso. A fama desses romances os precedem. Fiquei sabendo que muitos nem são mais do mundo dos humanos, aqui em Estrela também tem quem escreve, produz e muito público.Ela olha os livros, mas não
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CAPÍTULO 34
RimenaNesses dias na cabana, estou cada vez mais irritada com Saymon. Tento ignorar seu jeito cruel de falar e agir porque preciso dele e estou acostumada a ser mandada. Só que os hormônios da gravidez estão deixando meu nervos à flor da pele. Li sobre ele em um dos livros da cabana e entendi que as mulheres ficam mais sensíveis quando gravidas. Os livros são todos romances, mas algumas coisas eu vejo que são baseadas na realidade.Saymon, quando não está brigando comigo pelo jeito que aprendi a ser, me ensinou muitas coisas.Estou tentando ser mais independente. Mas não consigo simplesmente apagar tudo que vivi de um momento para o outro. Quando Nicolai estava em casa eu tinha que servir sua comida antes de comer, eu tinha que perguntar a ele se precisava de alguma coisa antes de dormir, quando fosse usar o banheiro, sempre perguntava se ele pretendia usar, porque ele costumava bater na porta dizendo que eu estava acabando com a água e que precisar usar. Foi esse um dos motivos que
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CAPÍTULO 35
SaymonAssim que Rimena saiu pela porta, eu me arrependi de cada palavra que saiu da minha boca. Ela não tinha culpa. Seria uma idiota se armasse para engravidar de um desconhecido condenado a ceifar vidas como eu. Eu não tinha nada a oferecer a alguém como ela. Meu coração já não era meu há anos.O pior de tudo é que não era em Diana que eu pensava quando cometi a loucura de bater uma punheta na sala. Nem era na falecida dona do meu coração. Era na morena que me deixou irritado e excitado.De qualquer forma não a segui, precisava de um tempo sozinho para colocar as coisas no lugar. Minha cabeça era um nó de confusões. Sem contar como a falta de sexo me afetava. A falta que minha mulher gostosa fazia. Toda essa irritação só tinha uma explicação: eu preciso transar.Droga, Diana, por que não aceitou minha proposta?Agora não consigo mais pensar em ficarmos com o bebê e nos livrarmos da mãe.Tenho certeza que Rimena ia preferir entregá-lo a viver fugindo. Mas só de pensar em perder meu
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CAPÍTULO 36
RimenaDepois do episódio na chuva, foram três dias de muito silêncio na cabana. Só conversávamos o necessário do necessário.Saymon tinha feito um bolo de cenoura com calda de chocolate. Me disse que era para comer por dois e nos desejou boa noite. Só isso.Já eu, apenas respondi ao seu boa noite.Jantei sozinha.Estou cansada, confusa, irada, sem contar que meu corpo está reagindo cada vez mais a presença de Saymon. Tenho sonhos malucos onde ele está no sofá e eu estou tocando sua coisa não só com as mãos. Acordo suada, úmida entre as pernas e com muita vontade de fazer igual ao meu sonho.Certa noite acordei com ele na beira da cama, sentado, me encarando.— Saymon? — questiono. — O que faz aqui?— Estava chamando por mim. — Não é uma pergunta.Levada por resquícios do sonho, seguro sua calça e o puxo para mim dizendo seu nome como uma súplica.Quando vou abrir o botão ele segura minhas mãos.— O que houve? — pergunta intrigado.Isso me acorda. Sinto o calor da sua mão nas minhas.
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CAPÍTULO 37
SaymonAs coisas melhoram um pouco depois da nossa última “briga”. Tento tratar Rimena com mais paciência e consideração. Ela carrega o meu filho, caralho. O filho que brinca de cubo mágico com meu coração desde o momento em que ouvi o seu batendo.Descobri meu novo lugar favorito: agarrado a barriga de Rimena, sentindo o cheiro do meu filho, ouvindo seu coração batendo calmo enquanto o de sua mãe dispara com a proximidade do meu corpo.A distância de Diana, a convivência com a mãe do meu filho, tudo está mexendo comigo, ainda mais agora que sei que não sou o único tendo sonhos eróticos nessa casa. Rimena não me engana. Pesadelos porra nenhuma. Ela estava gemendo e chamando por mim porque me queria.Em vários momentos quase me deixei levar e tive aquela morena nos braços outra vez.Foi Diana que me lembrou de quem eu era e todas as complicações do momento.Rimena estava no quarto quando ela me ligou. Eu estava na sala. Até me assustei com o celular vibrando. Fazia tempo que ele não to
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CAPÍTULO 38
RimenaMesmo sendo castigada várias vezes por minha curiosidade quando era criança ou depois de me “casar” com Nicolai, não resisti quando ouvi Saymon dizendo o nome Diana em uma ligação.Queria ouvir o que eles estavam falando. Afinal, ela está nos caçando para me matar.Eles estavam falando sobre as ordens do rei. Não era uma ligação de casal para matar a saudade.Eu devo estar muito louca para achar isso reconfortante. O idiota do meu coração acha que esse Alfa é nossa propriedade.Enquanto ouço suas palavras, meu coração se enche de alegria porque ele escolheu nos proteger. Um sorriso começa a nascer em meu rosto, mas logo some. A felicidade durou segundos. Tive que me amparar na parede quando o ouvi dizer “esperar a criança nascer e nos livrar dela”.Ele não escolheu nos proteger, só está esperando o bebê nascer.Me afastei. Não queria ouvir mais. Mas enquanto andava em direção ao meu quarto, me arrependi, pois queria saber o que significava aquela ligação, para isso eu devia ter
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CAPÍTULO 39
Saymon[destinado]ADJETIVOQue se destinou;Que teve seu destino determinado por algo ou alguém.Em Estrela se diz destinados aqueles que enxergam seus votos de amor eterno quando seus olhares se encontram.Eu nunca enxerguei os meus votos nos olhos de Estrela, mas isso nunca me impediu de saber que era ela. Ela era minha sim. E eu era dela. O destino não mudaria isso.E eu sei que se tivéssemos tido a chance confirmaríamos que éramos destinados. Ela se foi antes. Temos que alcançar vinte anos de existência antes de conseguirmos enxergar. Ela morreu antes disso.Por saber que já perdi a minha destinada que não via problema em marcar Diana. A marca é um vínculo forte. Nem tanto quando o vínculo dos destinados, mas muito forte.Quando lobos se marcam eles se afetam muito. Praticamente compartilham os mesmos sentimentos. Apenas lobos marcam com a mordida, nem mesmo vampiros tem essa conexão. E quando marcamos alguém que não é da nossa espécie apenas nós sofremos as consequências. Ficamo
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