Kate FerreiraO dia passou mais rápido do que imaginávamos. Talvez fosse o clima descontraído, a sensação de estar em casa ou simplesmente o fato de que passamos horas mergulhados em conversas, risadas e histórias.Depois de um almoço farto e delicioso — cortesia da minha mãe, que parecia determinada a conquistar Ricardo pelo estômago —, nos reunimos na sala para a sobremesa. A mesa estava repleta de doces caseiros, mas o que realmente dominou o ambiente foi a conversa, especialmente sobre Ricardo.Meu pai, sempre observador, começou a fazer perguntas casuais, tentando conhecer melhor o homem que estava ao meu lado. Até que, inevitavelmente, a grande questão surgiu:— E aí, rapaz, qual é o seu time?Ricardo me lançou um olhar brincalhão, claramente ciente da importância daquela resposta. Eu sabia que ele poderia muito bem tentar desviar do assunto ou suavizar a resposta, mas, sendo quem era, ele preferiu a honestidade.— Corinthians — disse com um meio sorriso, esperando a reação.Meu
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