O ranger da porta ecoou pelo casebre como um prenúncio do inevitável. Beatriz sentiu o coração martelar no peito, os dedos suados apertando a faca. O primeiro invasor entrou cauteloso, seus olhos analisando cada canto da cabana, a arma pronta para disparar ao menor sinal de resistência.Atrás dele, mais três homens seguiram, avançando com precisão. O líder, um homem de olhar cruel e cicatrizes marcando o rosto, ergueu a mão, sinalizando para os outros se separarem.— Estão aqui. — Ele murmurou, a voz carregada de certeza. — Matem todos, exceto Davi. Quero ele vivo.Beatriz sentiu o sangue gelar. Eles ainda queriam Davi, e isso só significava uma coisa: ele era a chave para algo maior.A tensão era sufocante. Helena manteve-se agachada atrás da mesa virada, os dedos firmes no gatilho da espingarda. Samuel segurava o revólver com a respiração controlada. Fernando, com a faca escondida na manga, aguardava o momento certo para atacar.Um dos invasores deu mais um passo. Foi a deixa que pr
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