— Dona Gertrudes não vai junto? — perguntei, olhando pela janela, tentando encontrar aquela silhueta familiar entre as pessoas que ainda circulavam pela festa.— Não — Zeca respondeu seco, sem nem desviar os olhos da estrada.— Ué… por quê?— Vai ficar ajudando o pessoal a desmontar as barracas, como sempre — ele deu de ombros, como se fosse óbvio. — Dona Ge conhece cada um aqui, tem dedo em tudo.Assenti devagar, absorvendo a resposta. Claro que ela ficaria. Aquela mulher parecia ser a alma daquele lugar. Sempre disposta, sempre presente. E, por algum motivo, aquilo me deu um pequeno alívio. Eu não teria que encarar o silêncio desconfortável do carro sozin
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