Olhei para Rafael, cujo rosto expressava uma emoção frenética.Isso era bem esquisito.Ele estendeu os braços em minha direção.— Letícia, minha irmã, finalmente posso ver você de novo.Com repulsa, me virei de costas.— Rafael, eu já disse: não vou mais te chamar de irmão. Eu não sou sua irmã.A excitação em seus olhos lentamente se dissipou, e seus braços gradualmente caíram.Ele falou baixinho:— Irmã, se eu morresse, você ficaria feliz?Com um pedido difícil de expressar.— Não. Se possível, desejo que você... — Ele ouvia em silêncio, com um leve sorriso nos lábios e uma expressão quase doentia de devoção no rosto. — Viva muitos anos e morra de solidão.O sorriso em seu rosto congelou:— Letícia, o que você disse?— Eu disse que você não pode morrer, porque eu não quero te ver. Rafael, nesta vida e para sempre, eu nunca mais quero te ver.No dia em que deixei este mundo, fui ver Daniel e Sophia pela última vez.Eles estavam em pé, ao lado do meu túmulo, me homenageando.O vento sop
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