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Todos los capítulos de O segredo Do Escritor Bonitão: Capítulo 121 - Capítulo 130
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Girassóis
Bridget segurou o telefone por um momento, ouvindo a respiração instável de Callie na mensagem de voz. O pedido dela para que a visitasse parecia carregado de algo mais profundo, algo que ia além de um simples reencontro. Era um pedido de socorro silencioso.Ela terminou seu café apressadamente e se despediu de Maxwell, que, percebendo a urgência no olhar dela, apenas assentiu sem fazer perguntas. Ele a acompanhou até a porta da livraria-café e disse:— Se precisar de alguma coisa, me avise.Bridget sorriu de leve, apreciando o apoio dele, mas sabia que essa era uma conversa que precisava ter sozinha. Pegou um táxi e seguiu para a clínica onde Callie estava internada. O caminho parecia mais longo do que realmente era, talvez porque sua mente estava cheia de perguntas. Por que Callie queria vê-la? O que ela teria a dizer?Ao chegar, Bridget foi recebida por uma enfermeira, que a guiou até o quarto de Callie. Ela respirou fundo antes de entrar.Callie estava sentada na cama, com uma man
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Absurdo
Bridget se despediu de Callie com um abraço apertado.— Cuide-se, tá? — disse, afagando os cabelos da irmã.— Pode deixar. E me manda mensagem quando chegar em casa! — Callie respondeu, sorrindo.Bridget assentiu e pegou o celular ao sentir uma vibração no bolso. Era Maxwell ligando.— Oi, Maxwell — atendeu, já sabendo o que ele diria.— Já está na saída? Vou te buscar. Quero ter certeza de que você chega em casa em segurança.Bridget suspirou, mas sorriu. Ele era insistente.— Maxwell, eu posso pegar um táxi…— Eu já estou a caminho, então nem tente argumentar — ele interrompeu de maneira divertida.Ela revirou os olhos, mas no fundo, ficou grata. Depois de se despedir novamente de Callie, Bridget saiu da clínica e caminhou até a calçada. O ar da noite estava fresco, e as luzes da cidade refletiam nos vidros dos prédios ao redor.Do outro lado da do predio, no hospital, duas pessoas observavam a cena através da grande janela de um quarto VIP: Laura e Andrew.Laura franziu a testa ao
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Ela não vai.
Bridget saiu do escritório com passos apressados, sentindo o peso das palavras de vovó Nívea em seu peito. Seus olhos estavam marejados, mas ela respirou fundo para conter as lágrimas. Ao virar o corredor, esbarrou em sua mãe, Melinda, que a segurou pelos braços imediatamente.— Bridget, o que aconteceu? — perguntou Melinda, franzindo o cenho ao ver o rosto abalado da filha.Bridget hesitou, mas ao encarar os olhos preocupados da mãe, não conseguiu segurar por mais tempo.— Vovó quer me mandar para a mansão Miller… — sussurrou, sua voz embargada.Os olhos de Melinda se arregalaram em choque. Antes que pudesse responder, dentro do escritório, Nívea pegou o telefone e discou um número conhecido. Do outro lado da linha, Elizabeth atendeu com um tom formal.— Elizabeth, querida, está tudo certo. Bridget vai para a mansão Miller — anunciou Nívea, cruzando as pernas e acomodando-se na poltrona como se tivesse acabado de fechar um grande negócio.— Ótimo, Nívea. Acho que isso ajudará Andrew
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Na delegacia
Bridget ainda estava na cozinha, saboreando a canja deliciosa preparada por Cida, quando seu celular vibrou novamente. Ao pegar o aparelho, viu uma notificação da empresa de segurança: havia ocorrido uma invasão na livraria-café. Os invasores tinham danificado algumas coisas, e ela precisava ir até lá para avaliar os estragos e registrar um boletim de ocorrência.Seu coração disparou. O medo e a preocupação tomaram conta dela.— O que aconteceu? — Melinda perguntou, notando a expressão assustada da filha.— Invadiram a livraria… — Bridget murmurou, ainda tentando processar a informação.— O quê? — Melinda se levantou de imediato. — Vamos para lá agora!Cida olhou de uma para a outra com preocupação.— Quer que eu vá com vocês? — perguntou.— Não, Cida, fique aqui. Vamos resolver isso. — Melinda respondeu rapidamente.As duas saíram apressadas, pegando suas bolsas e casacos. Assim que chegaram à garagem, entraram no carro e partiram rumo à livraria. O trajeto parecia mais longo do que
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Qual é a sua?
Eu os observei saindo. Maxwell abriu a porta do carro para Bridget com aquele maldito sorriso no rosto, aquele ar de cavalheirismo forçado que me irritava profundamente. Eu sabia que ela não precisava disso. Bridget sempre foi independente, decidida. Mas ali estava ele, bancando o príncipe encantado enquanto ela... enquanto ela sorria de volta.Eu apertei o maxilar. Aquilo me incomodava mais do que eu queria admitir. Quando Maxwell fechou a porta do carro, senti minhas mãos se fecharem em punhos automaticamente.Droga.— Senhor, vamos? — um dos policiais perguntou, me tirando do meu transe. Assenti com a cabeça, mas antes de me virar, meus olhos ainda seguiram o carro partindo rua abaixo.No carro, Melinda observava tudo do banco de trás. Ela era uma mãe protetora e, como boa mãe, não deixaria passar a oportunidade de descobrir quais eram as verdadeiras intenções de Maxwell com sua filha.— Então, Maxwell... — ela começou, se inclinando um pouco para a frente. — Qual é a sua, hein?Ma
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6 Meses
Bridget despertou lentamente, sentindo o calor suave dos primeiros raios de sol que atravessavam as cortinas do seu quarto. Deitada em sua cama, virou-se para o lado, seus olhos pousando na vista do jardim, onde as flores recém-regadas cintilavam com o orvalho da manhã. Suspirou profundamente e, inevitavelmente, sua mente foi tomada pelo beijo da noite anterior.O toque suave, mas determinado de Maxwell ainda ardia em seus lábios. Ele era encantador, sempre atencioso e com um jeito que a fazia sorrir sem esforço. Mas então, como uma sombra que insiste em pairar sobre um dia ensolarado, Andrew surgiu em seus pensamentos. E com ele, a lembrança das palavras de sua avó. "Você precisa ir para a mansão Miller, ajudá-lo a recuperar sua memória."Bridget fechou os olhos, tentando afastar a sensação de estar sendo puxada para direções opostas. Ela queria seguir em frente, queria deixar o passado onde ele pertencia. Mas será que era possível?Seu celular vibrou na mesa de cabeceira, interrompe
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Urgência
Ethan ligou para Taylor com a voz carregada de urgência.Agnes mandou uns seguranças levarem Callie para outra clínica, e eu não tenho mais nenhuma notícia dela! - disse, desesperado.Taylor, ao ouvir isso, sentiu um aperto no peito. Callie, mesmo não sendo sua filha biológica, era como se fosse. Todos na mesa ficaram espantados, mas Melinda foi quem mais demonstrou aflição. Ela conhecia bem a crueldade de Agnes, pois havia passado pelo inferno em uma clínica psiquiátrica por causa dela. Depois, foi levada para uma casa no meio do nada e tratada como menos que lixo.– Eu não vou permitir que essa bruxa machuque Callie! - disse Melinda, se levantando com fúria nos olhos.– Eu vou com você! - Taylor se dispôs imediatamente.Bridget também se ofereceu, mas ambos disseram que ela deveria focar nos preparativos para a reinauguração da livraria.– Vou voltar a trabalhar na editora. Assim, você pode ficar responsável integralmente pela livraria-café. - disse Melinda, tentando acalmar a filha
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Eu sei
Callie estava deitada na cama do quarto de hóspedes na Mansão Tulipa Azul. Seu corpo ainda estava fraco, mas a presença de Ethan ao seu lado trazia um conforto imensurável. Ele segurava sua mão com delicadeza, observando-a com olhos cheios de ternura.— Você precisa descansar, meu amor. — Ele sussurrou, acariciando sua bochecha.— Eu só quero ficar assim um pouco mais... — Callie respondeu, fechando os olhos por um instante. — Ainda me sinto perdida, como se tudo isso fosse um pesadelo do qual eu estou tentando acordar.— Mas eu estou aqui, e vou estar ao seu lado em cada momento. — Ethan apertou sua mão. — Você não está mais sozinha, Callie.Ela abriu os olhos, fitando-o com um sorriso fraco, mas genuíno.— Eu sei... e sou muito grata por isso. Mas você não tem ideia do quanto eu me sinto quebrada, Ethan. Tudo o que aconteceu me deixou cicatrizes que eu nem sei se vão desaparecer um dia.Ele se inclinou e beijou sua testa.— Eu não ligo para as cicatrizes, Callie. Eu só quero que voc
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A Resposta
Bridget caminhou até o escritório da mansão Tulipa Azul, onde vovó Nívea já a aguardava. O ambiente estava impecável, decorado com móveis de madeira nobre e uma grande janela que deixava a luz natural iluminar o espaço. O aroma suave do chá de camomila que vovó Nívea preparou trazia um ar acolhedor à conversa que estava prestes a acontecer.— Então, Bridget — vovó Nívea começou, com um sorriso gentil. — Qual foi sua decisão?Bridget respirou fundo antes de responder. Sentia o peso da escolha que havia feito, mas também a certeza de que era o certo a fazer.— Eu decidi aceitar sua proposta, vovó. Vou para a mansão dos Miller pelo período de seis meses. Quero ajudar Andrew a recuperar a memória... e também quero entender melhor os meus próprios sentimentos.Vovó Nívea sorriu satisfeita e segurou a mão de Bridget com carinho.— Eu sabia que você faria a escolha certa, minha querida. Você tem um coração generoso e, independentemente do que acontecer, tenho certeza de que será uma experiên
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Eu escolhi
Após a intensa conversa com seu pai, Andrew sentia-se dividido. Ele não podia negar a preocupação com a saúde de George, mas também não podia simplesmente abandonar a rotina que vinha construindo nos últimos meses. Enquanto caminhava pelo corredor da empresa, pensava nas palavras do pai e no peso de sua decisão.Ao entrar em seu escritório, resolveu que iria ver Laura no hospital.Quando chegou no leito, encontrou Laura sentada em sua cadeira, folheando algumas revistas de moda. Ela sorriu ao vê-lo.— Como foi a reunião com seu pai? — perguntou, cruzando as pernas com elegância.Andrew suspirou, sentando-se na poltrona ao lado.— Ele quer que eu volte para casa. Está dizendo que a saúde dele está debilitada e que esse é o maior desejo dele.Laura arqueou uma sobrancelha.— Você acredita nisso?— Não sei… — Andrew passou a mão pelos cabelos, frustrado. — Ele realmente parecia mal.— Andrew, você tem que pensar no que é melhor para você, não apenas no que os outros querem. — Ela se leva
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