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Todos os capítulos do Minha Esposa é Uma Colegial: Capítulo 51 - Capítulo 55
55 chapters
O Retorno de Samantha e o Café da Manhã Caótico
Acordei com o som de risadas abafadas e, ao abrir os olhos, dei de cara com Samantha parada ao lado da minha cama, com um sorriso tão largo que parecia dividir seu rosto ao meio.— Mamãe! — Ela exclamou, abrindo os braços como se estivesse encenando o reencontro mais emocionante da história.Meu cérebro demorou alguns segundos para processar. "Mamãe"? Ah, mas que ousada! Só que, naquele momento, dane-se! Eu estava morrendo de saudades. Levantei da cama como um foguete e abracei ela com força.— Chega, tá me apertando! — Samantha reclamou, rindo enquanto tentava se soltar.— Eu senti tanta saudade!— Eu imagino... — Ela sorriu, erguendo o queixo num ar de superioridade teatral. — É normal. Eu causo esse tipo de efeito nas pessoas.— Convencida! — Respondi, rindo, enquanto dava um tapa leve no ombro dela.Era reconfortante. Sentia falta dessa energia dela, dessa leveza. Antes que eu percebesse, as lágrimas começaram a rolar sem cerimônia.— O que foi agora? — Samantha perguntou, preocup
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O Inferno e o Recomeço
O passeio ao shopping era para ser um dia perfeito, cheio de risadas e momentos em família. Sophie andava animada no colo de Bryan, apontando para vitrines e balbuciando palavras que ninguém entendia completamente.— Pai, você acha que Sophie vai querer mesmo o carrinho rosa ou ela vai acabar preferindo um brinquedo musical? — Samantha perguntou, analisando uma vitrine de brinquedos com atenção.Bryan sorriu. — Ela ainda é muito pequena, filha. Qualquer coisa que faça barulho ou pisque luzes já deixa ela encantada.Eu caminhava um pouco atrás deles, segurando minha barriga pesada enquanto tentava acompanhar o ritmo. Samantha e Bryan discutiam qual seria o presente perfeito para Sophie, e eu sentia meu coração aquecido por aquele momento de harmonia.— Vou dar uma volta na loja, vocês podem me encontrar na área de roupas infantis. Quero escolher algo bonito para as gêmeas. — Avisei, tentando aliviar o peso nas pernas e encontrar um banco próximo para descansar.— Tudo bem, Liah. — Sama
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Trigêmeos
O terceiro choro veio como um raio, rasgando o ar pesado de medo e exaustão.— E aqui está o menino!Por um segundo, minha mente congelou. Três? TRÊS? Era como se o universo tivesse decidido que meu caos pessoal precisava de mais adrenalina. Olhei para aqueles pequenos pacotinhos de vida sendo rapidamente levados para cuidados intensivos. Era surreal. Eles eram pequenos demais, frágeis demais, e, de alguma forma, haviam saído de mim.Depois de muito argumentar (leia-se: chorar e ameaçar arrancar os fios dos aparelhos), a médica finalmente cedeu e me deixou usar uma cadeira de rodas para visitá-los na UTI neonatal. Lá estavam eles, três pequenos milagres embalados em tecnologia avançada. As meninas eram idênticas, como se alguém tivesse usado a função “copiar e colar” da vida, e também cópias femininas do pai. Já o menino, embora menor, tinha uma expressão que gritava: “Ei, mundo, cheguei para conquistar tudo!” com uma cabeleira loira da qual eu jamais poderia brincar dizendo que ele f
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Boas Vindas
Os cinquenta e oito dias seguintes foram uma montanha-russa. Choros, noites mal dormidas, idas e vindas à UTI neonatal... Mas nossos pequeninhos eram fortes. Cada grama de peso que ganhavam era motivo de comemoração, cada respiração mais firme uma vitória. E hoje, finalmente, podíamos levá-los para casa. Era o dia que eu sonhava desde que os vi pela primeira vez, tão pequenos, tão frágeis.Claro que sair do hospital com três recém-nascidos não seria algo simples. Bryan, apesar da experiência com as filhas mais velhas, parecia um pouco enferrujado. Enquanto ajustava Benjamin na cadeirinha do carro, me dava vontade de rir e chorar ao mesmo tempo.— Tem certeza de que sabe fazer isso? — perguntei, observando enquanto ele lutava com o cinto.— Sei, sim. Já fiz isso antes! — ele respondeu, cheio de confiança, enquanto Benjamin ficava com o corpo todo torto.Suspirei, cruzando os braços.— Consegui! — Bryan anunciou, orgulhoso.Olhei para o meu filho, agora preso corretamente, mas não sem a
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Fim
Cinco anos depois...Vocês conhecem aquele papo de que "os sonhos mudam"? Pois é, eu sou a prova viva disso. Meu antigo plano de ser cientista ficou em algum lugar do passado, junto com as noites em claro estudando química no ensino médio. Hoje, no entanto, minha vida é uma mistura de reuniões corporativas e discussões sobre quem pegou o brinquedo de quem. Sim, porque ter seis filhos transforma qualquer sonho em algo bem mais caótico e, ironicamente, muito mais gratificante.Primeiro, tem a Samantha, minha filha mais velha. Agora adulta, corajosa e cheia de atitude, ela passou de me dar conselhos para me transformar em avó — mas isso é uma história pra depois. Depois dela, vem Stacie, com seus onze anos e uma mente afiada que adora bancar a advogada da razão. Daí tem Sophie com seus seis anos de idade, a bonequinha mais doce e fofa de todo o universo. Os trigêmeos foram a última leva: Luísa e Lívia, que são um dupla inseparável do tipo que se uma cai a outra também sente a dor mesmo
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