O olhar cheio de raiva de Clarice parecia divertir Sterling. Ele sorriu de canto, um sorriso que trazia uma mistura de provocação e charme premeditado. Enquanto isso, seu dedo desenhava círculos preguiçosos na perna dela, e sua voz, rouca e carregada de malícia, ecoou: — Por que está me olhando assim, Clarice? Acha que eu sou bonito? Era uma provocação descarada, típica de alguém sem vergonha. Clarice, furiosa, cerrou os punhos com força e, sem pensar duas vezes, agarrou a mão dele e deu um beliscão firme, deixando suas unhas afundarem na pele. "Já somos ex-marido e ex-mulher, e ele ainda tem coragem de me provocar desse jeito? Como eu nunca percebi antes que esse homem era tão sem noção?", Clarice pensou, os olhos faiscando de irritação. Sterling estreitou os olhos ao sentir a dor. A força que Clarice colocou na mão era suficiente para deixar marcas, e ele não pôde evitar uma careta. — Você belisca forte, hein! — Ele murmurou, mas, mesmo com a dor, não retirou a mão da perna
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