Estamos a caminho do aeroporto, eu não sou uma pessoa que gosta de acordar cedo, mas o fato de estar indo viajar com meu irmão e sua noiva é motivo o suficiente para me tirar o sono. Veronica como sempre bem animada falando do pontos turísticos de Fernando de Noronha e de programações que só de imaginar me fazendo todas essas coisas num único dia me sinto cansada, mas Will permanecia sério e concentrado em dirigir, eu tentava interagir com ela para não deixá-la falando sozinha. Assim que entrei no avião me sentei no meu banco que dei graça aos céus que não era junto deles, dormir a viagem inteira até chegar no nosso destino. Pegamos um táxi assim que saímos do aeroporto, a viagem até a pousada que iríamos ficar não era longe do aeroporto, na verdade o trajeto era bem simples e rápido. - Uau, aqui é bonito. - teju Açu é a pousada que mais me agradou. - adorei, ela é bem rústica, me sinto em casa. Respiro o ar sentindo a brisa no vento batendo no meu rosto. - sabia que vo

O almoço estava excelente como verônica disse que a comida era maravilhosa, comemos frutos do mar e apesar de ser a primeira vez que eu comia, eu adorei. Will passou o almoço com a cara fechada, às vezes ele me lançava um olhar que eu não conseguia desvendar o que passava na cabeça dele. Fui para meu quarto me trocar e colocar um biquíni, hoje iríamos para a baia dos golfinhos. Escolhi um maiô simples, para não irritar Will que tinha um senso de proteção gigante comigo. Will alugou um carro para a gente melhor se locomover na ilha. Assim que entramos, verônica senta ao seu lado e lógico que eu estou atrás. - Será que vamos ver golfinhos? Pergunto animada, nunca havia visto um e só de imaginar a possibilidade me enchia de alegria. - Assim espero, por isso que é a primeira praia que vamos. - mas eles chegam até a praia? - claro que não, vamos numa lan

Caminhei depressa em direção ao meu quarto, mas ao virar perto de uma samambaia esbarro em alguém. - Me desculpa, eu estava.... - relaxa, sou eu. Olho para a pessoa em questão, é Thiago, o rapaz que eu conheci um pouco mais cedo próximo a piscina. - Você estava com pressa em, se não tivesse esbarrado em mim, com certeza teria caído nesse pequeno vão na ora de virar a curva. Ele diz apontando para o chão um pouco atrás dele, e eu pude ver o pequeno buraco entre duas tábuas. - Nossa, foi por pouco, obrigada então rsrs. Sinto meu corpo relaxa e toda aquela tensão que eu estava sentindo a poucos minutos atrás se dissipam. - Você já jantou? - Acabei de vir do restaurante. - Ah, é uma pena, eu iria te chamar pra comer comigo. Eu nem tinha percebido que ainda estávamos próximos, só que sua voz suou sedutora e só então percebi a proximidad

Hoje é praticamente o nosso último dia nessa ilha, amanhã de tarde vamos voltar para casa e eu não sei exatamente como me sinto a respeito. Eu quero poder respirar melhor, relaxar, apesar de gostar da companhia de Will, ele me deixa tensa e desconfortável e com muito desejo. Mais cedo achei que ele me beijaria, mas verônica bateu na porta e ele se afastou tão rápido quanto o flash, depois começou a agir de maneira indiferente comigo, como sempre age. Agora estamos aqui no ressureta - ponto do mergulho. Verônica disse que vim em Fernando de Noronha e não vim aqui, era como ir numa pizzaria e não comer pizza. - E aí tá pronta? Verônica se aproxima de mim. - Quase só falta ajeitar o oxigênio! - Está nervosa? - Um pouco, não sei nadar bem. - Eu vou ficar com você! Will diz se aproximando de mim e me ajudando terminar de ajeitar a roupa de mergulho.. A sensação tensa voltou ao meu corpo. O desejo de ficar perto dele era enorme, mas a vontade de relaxar era grande também,

Toc-toc-toc Acordo com uma dor de cabeça horrível, com certeza por ter passado horas chorando ontem. toc-toc-toc A vontade que eu tenho é de mandar a merda a pessoa que está batendo na minha porta. toc-toc-toc - Que é?? Digo, mas minha voz mal sai, estou com a garganta seca. - A senhora vai querer tomar café da manhã na cama, senhorita? - Não, não quero, me trás um copo de água e um remédio pra dor de cabeça. Sento na cama e sinto como se eu tivesse levado uma surra. Todo meu corpo dói. Olho para as minhas mãos e vejo leves cortes nos meus dedos. Meu espelho está quebrado, o quarto inteiro está uma bagunça só. E tudo isso é culpa do Will. Depois de me declarar, dizendo que estava apaixonado por ele, ele não disse nada, ficou me fazendo carícias e por um momento achei que o sentimento fosse mútuo, mas assim que verônica retornou do mergulho ele se afastou, recebeu ela com um beijou apaixonado. E o pior que não foi só isso. Passei os dois últimos dias vendo a

- Você está bem? Hahaha Sério? ele veio me perguntar isso? É óbvio que não seu babaca! mas não posso responder isso. Então talvez eu brinque um pouco com a sua cara. - Claro que tô bem, tivemos um final de semana incrível. - Você gostou da viagem? ele pergunta com uma cara incrédulo. - Adorei, principalmente os momentos que eu estive só com você. Mordo meu lábio inferior, e passo a perna na dele por debaixo da mesa. Ele me olha com um olhar estranho e afasta sua perna do meu toque. Sinto vontade de rir, mas tenho que manter o teatro. - E você gostou? Pergunto, me inclinando um pouco para frente. - Sim gostei! - A gente poderia marcar outra viagem, uma para Dubai, por exemplo. - Não dar, verônica está com a agenda lotada de desfile e não vai ter folga por uns meses. - Não tem problema, pode ir só nós dois, tô pensando em usar u

Seu apartamento para minha surpresa é totalmente diferente do seu quarto da mansão. Isso com certeza é obra de verônica. As paredes variam de tons de verdes, fora os vários vasos de flores espalhados com rosas e outras flores. Me sinto até num jardim. - Nossa, que lugar confortável. Digo observando cada detalhe do designer. - Foi verônica que reformou. - Eu sei. Digo sem olhar para ele, mas caminho para vê a cozinha, lógico que não faço questão de olhar o quarto deles. - Ela te falou? - Não, mas é óbvio que isso não é obra sua. Ouço sua gargalhada, mas quando me viro para ver, ele já parou de rir e seu sorriso está apenas com uma leve curvatura, mas é o suficiente para se notar sua covinha perfeita e discreta no rosto. Faz tempo que eu não o via so

Olho para o relógio em meu pulso, marcam 16:45 PM, o que significa que já faz quase uma hora que estou nesta banheira, onde a água já está ficando gelada. Mesmo com esse banho não consegui sentir meu corpo relaxar. Meus músculos ainda estão tensos e parece que estou começando a ficar com uma leve dor de cabeça. Há quase 1 mês que não vejo will e muito menos verônica. Eu já estava me sentindo melhor sem a presença dele, mas então ele ligou e disse que eles viriam passar um tempo aqui. Porque agora? ele nunca fez questão de vim morar comigo, apesar da mansão ter quartos o suficiente para uma família de 7 pessoas. Verônica já tinha falado em morarmos juntos a um tempo atrás, mas Will foi totalmente contra e eu não cheguei a opinar a respeito. Me arrumo para ir para a faculdade, estamos na última semana antes das férias, ou seja, semana para receber as notas das provas. Caminho pelo campus e sento numa mesa vaga. Sempre tive dificuldade de fazer amizades, a única pessoa que se

Mal conseguir dormir essa noite, quando pegava no sono, sonhava com a cena que vi, quando acordava ficava pensando naquilo, foi uma noite muito longa pra mim. " Porque ele continuou a fazendo depois que me viu?" " O certo não era ele parar?" " Ele queria que eu visse ele chegar no prazer?" Perguntas e mais perguntas se enfiaram na minha cabeça durante toda a madrugada. Antes de descer para tomar café me olho no espelho e repito pra mim mesma- Você não viu nada e vai agir como se realmente não tivesse visto. - Bom dia querida. Verônica fala com um sorriso no rosto, ligo após me ver entrando na sala. - Bom dia. Digo um pouco envergonhada "Droga, droga, haja naturalmente" Era impossível olhar para ela e não lembra da cena dela no colo de Will. - Você chegou tarde ontem, não te vi chegar? - Eu cheguei cedo, mas estava cansada e fui direto para meu quarto, desculpa por não ir falar com vocês ontem. Digo tentando manter a compostura, mas olhei para Will e meu rosto e

Will tem um olhar divertido - Tá assustada passarinho? - Não, claro que não. Passarinho? faz tanto tempo que ele não me chama assim, acho que a última vez foi no dia do enterro dos meus pais. Ele me abraçou e disse: vou cuidar de você passarinho. - E por que essa cara então? - Por nada. Me levanto do sofá e passo por ele para tentar sair. - O que veio fazer aqui? ele segura meu braço fazendo eu ficar cara a cara com ele. - Com o susto que levei, nem lembro mais. - O que veio fazer aqui ontem? Sério? não acredito que ele vai querer falar sobre ontem. - Não sei do que você está falando. Ele abre um sorriso safado de lado, ele morde seu lábio inferior e então se aproxima do meu ouvido. - Jurava que tinha lhe visto ontem. Ele quer brincar comigo, mas quer saber chegar, não vou entrar nesse joguinho. - Preciso ir para a faculdade. - Posso te levar se quiser! - Não precisa, vou com o motorista. - Tem certeza? ele se aproxima mais de mim, fazendo meu corpo to