Os passos de Lis e Matthew ecoavam pelo chão coberto de folhas secas, o som abafado por uma sensação de urgência que se intensificava com cada passo. Após deixarem o vale, o artefato parecia mais pesado em seu pescoço, como se agora carregasse não apenas poder, mas também responsabilidade.A floresta ao redor parecia diferente. As árvores, antes imponentes e acolhedoras, agora projetavam sombras longas e distorcidas, e o som dos pássaros parecia mais distante, quase inexistente. Era como se o próprio mundo estivesse reagindo ao despertar do artefato.— Você está bem? — Matthew perguntou, quebrando o silêncio, seus olhos avaliando cada detalhe de Lis.— Estou… confusa, — ela admitiu. — Tudo isso. O artefato, as bruxas, o sangue. Parece que quanto mais respostas encontramos, mais perguntas aparecem.— Isso não muda quem você é, — disse Matthew, parando para segurá-la pelos ombros. — Você é a minha companheira, a minha Luna. Não importa o que descobrirmos sobre o seu passado, o que impor
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