“A verdadeira coragem não está em saber quando tirar uma vida, mas, sim, em quando poupar uma.”Astrid entrou em seu quarto com um enorme sorriso nos lábios. Ele a beijou de uma forma única, maravilhosa, intensa! Como queria que ele a tivesse tomado em seus braços. Nem parecia aquele selvagem da sua noite de núpcias, parecia um lorde, um príncipe. Logo avistou uma cabeleira loira agitada, andando de um lado para outro que quando a viu entrar foi logo para próximo dela e perguntou aflita:— Astrid. Por Odin, onde estava? — Sigrid a abraçou forte. Seu corpo todo tremia, estava visivelmente apavorada. A rainha ignorou a pergunta da amiga, se desvinculou de seus braços e a olhou confusa, perguntando em seguida:— Sigrid, o que houve? — Algo aconteceu no Reino do Vento, alguma coisa na tumba de seu pai. Astrid arregalou os olhos e se sentou. Por uns segundos tentava processar o que ouviu, mas logo em seguida, Sigrid falou:— Ko, está a caminho daqui. O mensageiro do reino avisou que ele

"Eu prometi protegê-la e vou cumprir minha promessa."No Reino do VentoVaskebjørn se aproximou de Leif e falou:— Majestade, recebi um corvo vindo das terras além das muralhas, era do meu filho. Ele diz que o rei do Norte virá ao seu encontro, tem algo sério a conversar com o senhor — Provavelmente está preocupado com a princesa… Tomara que minha prima esteja protegida. Tem informações de Ko? Ele já chegou às terras do Norte? — Deverá chegar amanhã. Rolf está aguardando sua chegada para vir. Majestade, se me permite… pensei numa possibilidade… — Prossiga, meu amigo.— Pensei em contatar o rei do Reino do Fogo e o rei do Reino Relâmpago, para marcar uma audiência em segredo. — disse Vaskebjørn. — Veja bem, o rei Bjorn é casado com Ingrid, filha de Gudrun. Será que podemos confiar nele? — perguntou Leif. O conselheiro respirou fundo antes de responder:— Senhor… O rei Bjorn não confia na própria esposa e repudia o sogro porque anos atrás, ele interferiu muito em sua vida e decisõ

“És a lua da minha vida, isso é tudo o que sei e tudo o que preciso de saber. Se isto é um sonho matarei qualquer homem que me tente acordar.No Reino do Relâmpago— Majestade… — disse Frode a seu rei. — Fiquei sabendo que o general Leif assumiu o trono do Reino do Vento após o rei Vidar e a princesa Astrid morreram de uma febre misteriosa. Não é estranho isso acontecer justamente no ano que o cetro iria para o seu reino? — Meu caro amigo, sinto que dias sombrios estão próximos. Vidar era inimigo do meu sogro. Também era contra seus métodos, assim como eu e o Ivar. — Disse Bjorn. — Sinto que Gudrun está envolvido com poderes ocultos, mas não temos como provar. Então, só nos resta pedir a Odin que nos proteja e nos guarde. — Majestade… e seu poder? O senhor e a rainha não tiveram herdeiros…como ele se perpetuará? — perguntou Frode. — Às vezes, sinto que meu poder está tão ativo… — Bjorn suspirou fundo e colocou as mãos sobre o seu ventre onde encontrava-se sua marca. — Sinto como s

“Eu sou tua e tu és meu”— Ragnar Meishu...— A voz da morena saiu arrastada, como um pedido delicioso por mais.A mão que estava na cintura da esposa, subiu lentamente para os seios fartos massageando-os. O loiro notou que os bicos das mamas estavam enrijecidos pela excitação, passou o polegar por eles enquanto descia os beijos do pescoço para o pequeno decote, enquanto a morena gemia com os lábios entreabertos. Ragnar voltou a beijá-la ainda mais. A excitação da esposa era visível, o que a deixava envergonhada, Ragnar sorriu e voltou a beijá-la intensamente. Levou-a delicadamente ao centro da cama, enquanto retirava a camisola da mesma e a dispensou em algum canto do quarto. Agora livres, suas mãos passeavam por todo o corpo da esposa, que estava coberto apenas por peças íntimas.Astrid gostava de sentir as sensações que o esposo lhe oferecia. A língua explorava cada vez mais a boca do homem que respondia com a mesma intensidade. Suas mãos se encontravam agora passeando pela barriga

“Tu és meu e eu sou tua. Um dia morreremos, mas primeiro viveremos”,— Você é linda demais, lua da minha vida!A declaração fez com que o rosto antes corado, tomasse tons ainda mais escarlates e o rei deliciou-se pelas expressões de inocência da esposa. Ele certamente queria e iria corrompê-la. Tomou novamente os lábios inchados e doces de Astrid beijando-a e agarrando com as mãos o seio firme enquanto ela soltava gemidos indecifráveis. Ragnar era bastante perceptivo, ele sabia que a morena estava tão sensível como ele aos toques e carícias sacanas e aproveitaria isso ao máximo para fazê-la entrar cada vez mais em combustão. Pegou o membro pela base e colocou entre as coxas da esposa, roçando assim suas intimidades, fazendo-a instantaneamente se abrir um pouco mais ávida pelo contato. Passou a cabeça inchada e pulsante por toda a extensão da sua intimidade, melando-se na excitação da parceira e gemeu ao ouvir a esposa pronunciar:— Minha luz …. Astrid segurou os cabelos loiros com

“És a lua da minha vida, isso é tudo o que sei e tudo o que preciso saber. Se isto é um sonho, mato qualquer homem que tente me acordar”.Ragnar despertou com a luz suave da manhã entrando pela janela, um sorriso brotou em seus lábios ao perceber que Astrid estava aninhada a ele. A perna dela estava delicadamente entrelaçada na sua cintura, como se sua presença fosse um abraço que o mantinha firme contra o mundo. Ele olhou para ela, admirando a cena que se desenrolava diante de seus olhos: a boca entreaberta, a franja escura caindo suavemente sobre os olhos e a respiração tranquila que se movia em um rítmico vai-e-vem.Desceu o olhar e contemplou o corpo nu de sua esposa, tão tentador e irresistível. Cada curva, cada linha de sua pele parecia brilhar sob a luz suave e o pensamento de que ela era sua por completo, enviou um calor reconfortante a seu corpo todo. Ragnar não pôde evitar um acesso de raiva por ter dado ouvidos a Inga, mas a ideia de fazer a selvagem pagar pelas mentiras

“Eu só sei que ela foi a única coisa que sempre quis. Pela primeira vez em sua vida, Ragnar temeu. Teve medo de ter colocado tudo a perder com Astrid. Nunca tinha sentido algo tão intenso como o que vivi na noite passada. Tê-la em seus braços foi algo surreal, não existiam palavras para explicar. Como selvagem, sempre fora criado sem sentimentos. A relação sexual era algo carnal, sempre transou da forma que lhe satisfazia, mas com ela… foi paciente, cuidadoso, gentil, então era assim que era fazer amor ou amar alguém? Teve medo de nunca mais sentir aquilo que sentiu novamente. Suspirou fundo e foi até o banheiro, precisava tomar um banho, pois em breve sairia em viagem com o seu exército. Antes de ter Astrid em seus braços já pensava em protegê-la com sua vida e agora que a teve, não permitiria que ninguém se aproximasse dela. Era a primeira vez que seu demônio havia ficado quieto durante o sexo. Sempre que transava, a besta aflorava seu lado selvagem, mas com Astrid não acont

“Somos apenas humanos e os Deuses fizeram-nos para amar. Essa é a nossa maior glória e a nossa maior tragédia”Ko arregalou os olhos para o homem, sinalizando para que ele ficasse calado, mas ele continuou: — A Princesa Astrid ficará mais segura, retornando conosco para o Reino do Vento. Ragnar se aproximou do homem numa velocidade sobre-humana e o segurou pelo pescoço dizendo e olhando em seus olhos: — TRAIDOR FILHO DA PUTA! Não matarei você porque assim prometi ao meu hospedeiro. — gritou o demônio através de Ragnar, fazendo o homem se apavorar.Em seguida ele gargalhou, um riso apavorante. Todos olhavam a cena confusos e Ragnar continuou: — Tenho pena do que o meu humano fará com você, seu verme filho de uma puta. Esse humano aqui, não costuma ter piedade, é por isso que convivemos juntos há tantos anos. Ele jogou o corpo do homem no chão. Olhou em seguida para Astrid e se aproximou levantou a mão tocando o rosto delicado da mulher e disse: — Linda…. — Desviou o olhar para

“Uma promessa feita deve ser honrada. Isso é tão verdadeiro para um plebeu, quanto para uma rainha.”Sigrid arrasta Astrid até o quarto. Pelo o que Rolf tinha falado, algo a mais tinha acontecido entre o casal e ela precisava saber. Entrou no quarto da amiga e foi logo falando enquanto sentava na cama, ao seu lado:— Vamos logo, senhorita Astrid, diga-me o que Rolf quis dizer. Como assim, Ragnar e o demônio gostam de você? Desde quando eles são amigos e se entendem? Pelo o que eu soube por Erik, ele luta para assumir o corpo de Ragnar. Conte-me essa história direito! — Sigrid respirou fundo tentando conter sua animação. Astrid sorriu para a amiga e disse:— Ontem… fizemos amor. — Sigrid sorriu largo e colocou ambas as mãos no rosto surpresa, mas seu sorriso sumiu ao ver a amiga triste. — mas… — Mas? Astrid se levantou e ficou de costas para a amiga. — Ele me disse que não tinha se aproximado antes porque alguém o confidenciou que eu tinha pertencido a outro homem. Ragnar se sen

No Reino da ÁguaO rei Eldrid estava enfermo. Seu filho Einar Hjalmarsson aguardava ansioso por sua morte, pois queria assumir o trono para colocar seu plano em prática. Diferente de seu pai - aliado de Gudrun - Einar queria, ele mesmo, roubar todos os poderes e derrotar Gudrun. Ele desconfiava que a princesa não havia morrido e tinha conhecimento de que a união entre seu poder e o da princesa Astrid o tornaria alguém poderoso. O que Gudrun não sabia, era que os poderes da água e do vento se complementam e juntos poderiam dar origem ao Eldrid , um poder proibido que dominaria todos os demais poderes, mas essa era uma informação que apenas ele sabia. Einar sentia que a princesa ainda estava viva…Desde que seu pai informou sobre a provável morte de sua amada princesa, enviou seus homens além das muralhas para explorar todos os pequenos reinos em busca de notícias sobre sua amada, sua futura rainha. Imaginou que Leif havia escondido Astrid das garras de Gudrun e de seu pai. Pela prime