Já se passaram 4 dias desde que tentaram matar a minha mãe e ainda estamos aqui, nesta cabana no meio do nada, sem luz elétrica ou água encanada e, o pior, sem nenhum meio de comunicação. Aqui, a cabana é bem isolada; não ouvimos nada além do som dos pássaros, o som das águas na cachoeira e o som do vento balançando as folhas nas árvores. Os alimentos que temos aqui estão acabando; já não tinha muita coisa mesmo, eram apenas coisas para alguns dias. E como a minha mãe não pode aparecer na cidade, ao menos por enquanto, sobrou para mim ir à procura de algum supermercado. Fui até o carro e olhei o quanto tínhamos de dinheiro disponível. Não era muito, mas dá para comprar algumas peças de roupas e um pouco de alimento, pelo menos até a poeira abaixar. Respirei fundo, liguei o carro e peguei a estradinha de terra que dá acesso à cabana. Por aqui, só dá para passar um carro por vez; isso, por um lado, é bom. À nossa volta, o que vemos é só floresta. Dirigi bastante e, depois de 2 horas d
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