Beto— Tita, cuida dele... Vou conversar com Ágata — meu pai fala, sei o tipo de conversa que ele quer ter com ela, mas não vou permitir.— NÃO! — grito pela primeira vez na vida com meu pai. — Não quero que vá falar com ela, se quer ficar sozinha... que fique. — Um nó se forma em minha garganta, fazendo-a queimar, tento reprimir as lágrimas que insistem em cair.— Filho, vai tomar um banho. Precisamos cuidar desse seu ferimento. — Dona Márcia se aproxima passando as mãos em meus cabelos e, pela primeira vez, há muito tempo, sinto um carinho materno, esse seu simples ato faz com que eu desabe em seus braços, ela simplesmente me abraça deixando com que eu desabafe tudo o que estou sentindo no momento.— Você... me... chamou... de filho... — falo entre lágrimas.— Sim, sou sua boadrasta — diz sorrindo, fazendo com que eu a acompanhe. — Não sei quando você teve um abraço materno, mas quero que saiba que sempre que precisar estarei aqui para você. — Ainda estamos abraçados e um sentimento
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