Anna o beijou novamente, passando os braços em volta do pescoço dele. O capuz caiu, revelando o cabelo escuro preso em um rabo de cavalo. Suas lágrimas não paravam de descer, agora de alívio e felicidade. Os dois homens por quem ela era apaixonada eram, na verdade, a mesma pessoa. Isso explicava tanta coisa e, ao mesmo tempo, significava que sempre foi Keenan. Por isso, a conexão imediata, a tensão, aquela vontade de estar junto. Sempre foi ele, mesmo quando pensava que era outro. Era o seu Keenan ali.Então, de repente, ela interrompeu o beijo, tomada por um acesso de fúria por ele não ter lhe contado antes. Começou a bater nos braços musculosos dele.— Não acredito que era você o tempo todo! — exclamou, enquanto o acertava.Keenan riu, se defendendo dos tapas dela.— Não tem graça, para de rir enquanto eu tento te bater, seu palhaço. — Ela deu outro tapa nele. — Todo esse tempo era você, mesmo quando é outro, é você!Keenan a puxou pela cintura e fez um carinho na bochecha dela.— M
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