— Você não ouviu coisa nenhuma. — Cortou Jorge secamente, encerrando a ligação sem dar chance para réplicas.Do outro lado da linha, Luan ficou paralisado, encarando o telefonema com os olhos arregalados. "Será possível que o Sr. Jorge finalmente está namorando?", pensou ele, incrêdulo.Com movimentos calculados, Jorge guardou o celular no bolso e se ergueu para buscar um copo de água em uma mesa próxima. Voltou para se sentar na beirada do colchão e, com delicadeza, apoiou gentilmente a nuca de Isabela, a ajudando a se levantar um pouco.Ele aproximou o copo dos lábios ressecados dela.Sentindo o alívio da água tocando sua garganta, Isabela tomou o líquido com avidez, como se não bebesse há dias. Em questão de instantes, o copo estava vazio.— Quer mais um pouco? — Perguntou Jorge em tom quase inaudível.Isabela ergueu o olhar, encontrando aquele rosto de traços firmes e bem definidos tão próximo do seu. Agora, com a mente um pouco mais clara, percebia o quanto seu corpo estava frágil
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