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Todos los capítulos de A Escolha Certa com o CEO Errado: Capítulo 361 - Capítulo 370
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361 – O primeiro contato
Assim que chega ao hospital, Natasha é imediatamente conduzida para o quarto onde será realizado seu parto. Noah está presente, ignorando o olhar de fúria da mulher, agora irreconhecível. A dor insuportável a transformou, tornando-a ainda mais assustadora, como se a dor tivesse levado embora qualquer vestígio de sua humanidade.Cada contração é um lembrete brutal de tudo o que ela mais odiava naquela gravidez. O suor escorre pela sua testa e sua respiração, entrecortada por gritos de fúria e sofrimento, ecoa pelo quarto. Ela só quer que aquilo acabe, que arranquem aquele incômodo de dentro dela, como se pudesse finalmente se livrar de toda a dor e o peso que carrega.— Exijo uma cesárea! — Natasha grita, com uma raiva que transborda, agarrando o braço da enfermeira com brutalidade. — Cortem essa m*****a coisa de dentro de mim! — Vocifera, sua voz cheia de ódio, como se cada palavra fosse uma tentativa desesperada de livrar-se do que a tortura.— Senhorita Sinclair, já está tarde demais
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362 – Uma sensação indescritível
Assim que sua bebê é cuidadosamente retirada de seus braços para passar pelos primeiros exames e pelo banho, Noah se dirige para a recepção, seu coração ainda batendo acelerado com a emoção do momento.Quando Dominic o vê, faz um movimento automático para se levantar, mas logo percebe Margot, que chegou há alguns minutos, e com um gesto sutil, ele decide permanecer sentado. Seus olhos seguem o irmão, que, em um ato de ternura silenciosa, vai ao encontro de Margot e se entrega aos seus braços. Dominic observa a cena satisfeito, um sorriso discreto surgindo em seus lábios, como se finalmente visse algo que o fazia sentir que as coisas estavam se alinhando da maneira certa.— Minha princesa nasceu. — Noah murmura, a voz embargada de emoção, enquanto envolve Margot em seus braços. — Ela é perfeita, Margot. — Continua, com os olhos brilhando de felicidade, segurando o rosto dela entre as mãos com ternura. Sem se importar com o que está ao redor, ele a beija suavemente, o gesto repleto de a
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363 – Uma atuação perfeita
Natasha se recusou a amamentar a filha, assim como a visitá-la na UTI neonatal, mesmo diante das insistências de seu pai, que sabia que essa atitude pós-parto poderia complicar seus planos. Apesar dos apelos, ela manteve sua decisão, afastando-se completamente da bebê.Vivienne, sensibilizada com a situação daquela pequena indefesa, se ofereceu para doar leite para a bebê, garantindo que ela tivesse o alimento necessário para se fortalecer. Enquanto isso, Noah conseguiu a liberação para que Margot o acompanhasse na UTI neonatal, permitindo que ela estivesse presente nos momentos mais delicados da filha.Quando Margot pegou a bebê no colo pela primeira vez, algo inexplicável aconteceu. Um calor preencheu seu peito, uma conexão profunda que ela não esperava. Foi um instante transformador, como se, de alguma forma, estivesse destinada a amar e proteger aquela criança.Ela se apaixonou pela pequena naquele exato momento, não somente por ser filha do homem que ama, mas porque a bebê tinha
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364 – Uma mulher fraca
Ao completar cinco dias na UTI neonatal, Esme recebe alta, surpreendendo até os médicos com sua evolução excepcional. Apesar de ter nascido prematura, sua força e saúde impressionam a equipe médica, que decide liberá-la para finalmente ir para casa.Noah, que passou cada um desses dias ao lado da filha, sente o coração disparar ao ouvir a notícia. Ele segura a bebê nos braços, sentindo o pequeno corpinho quente e frágil, mas, ao mesmo tempo, tão cheio de vida.— Você está pronta para ir para casa, minha pequena. — Noah murmura, beijando a testa dela com carinho.— Deve ser incrível poder finalmente levar seus bebês para casa. — Vivienne murmura, o olhar fixo em seus filhos, ainda pequenos, mas cada dia mais fortes.Ela observa Noah saindo com a filha nos braços, o sorriso emocionado no rosto dele deixando evidente o alívio e a felicidade daquele momento. Seu coração aperta, desejando que logo chegue a vez deles.— Logo será a nossa vez. — Dominic declara, envolvendo-a em um abraço ape
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365 – Um reflexo despedaçado
Charles coloca as mãos no rosto, esfregando-o lentamente, como se buscasse paciência entre os próprios dedos. O peso da decepção é visível em sua postura, a tensão em seus ombros denuncia sua frustração, mas ele não diz mais nada. Natasha já deixou claro que não vai ouvir, que está cega pelo próprio orgulho e ódio. Ele solta um suspiro pesado, um som carregado de exaustão e então, sem proferir uma única palavra, se vira e sai, deixando-a sozinha.Mas Natasha não liga. Pelo contrário, sente um alívio quase imediato. Ela apenas continua pedalando, concentrando toda sua raiva e frustração no ritmo acelerado dos giros. Seus músculos queimam, o suor escorre por suas têmporas e a dor no ventre se intensifica, mas ela se recusa a parar. O desconforto é sufocante, mas desistir não é uma opção.Em um gesto brusco, ela desacelera a bicicleta e se levanta, respirando fundo, tentando controlar a raiva que borbulha dentro dela. Caminha até o enorme espelho que cobre a parede da academia e se encar
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366 – O espetáculo de hipocrisia
Na manhã seguinte, Charles retorna para casa, com o cheiro de cigarro e álcool ainda impregnado em suas roupas. A noite de bebedeira e acompanhantes de luxo deveria ter sido o suficiente para afogar sua frustração, para fazê-lo esquecer, por pelo menos algumas horas, o desastre em que sua filha se tornou. Mas, mesmo cercado de prazeres comprados, não conseguiu se livrar do gosto amargo da decepção.Subindo as escadas, ele massageia as têmporas doloridas, a ressaca martelando em sua cabeça. Sente a boca seca, o gosto do uísque ainda impregnado na língua. Tudo o que quer é um banho quente e silêncio. Mas, o som alto da música ecoa pelo ambiente. Charles franze o cenho, irritado. Natasha, já deve estar naquela academia de novo, obcecada por recuperar o corpo que tanto lamentou ter perdido. Desde que sua filha nasceu, Natasha estava mais insuportável do que nunca, mais imprudente, mais instável. Mas ele já não tinha paciência para suas crises.Resmunga baixo e segue pelo corredor, os pas
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367 – Um sonho realizado
O tempo na UTI Neonatal foi um desafio constante, mas cada dia trouxe uma nova vitória. Cada respiração mais forte, cada grama a mais, cada pequeno avanço era celebrado como um milagre.Vivienne e Dominic passaram incontáveis horas ali, observando, tocando, aprendendo. Os primeiros dias foram os mais difíceis, repletos de incertezas e medo, mas, à medida que os bebês ganhavam peso, força e estabilidade, a esperança também crescia. Agora, após dois meses e duas semanas de internação, o momento que parecia tão distante finalmente se aproxima.Durante a manhã, após uma última avaliação detalhada, a equipe médica se reúne com Dominic e Vivienne para discutir os progressos dos bebês. O cansaço ainda pesa sobre eles, reflexo das longas semanas de incerteza. — Seus pequenos lutadores chegaram até aqui com um desenvolvimento incrível. — Informa a médica, lançando um olhar gentil aos pais.Dominic e Vivienne escutam com atenção, os corações acelerados, as mãos entrelaçadas como sempre estiver
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368 – Um caos delicado
O apartamento nunca pareceu tão cheio e, ao mesmo tempo, tão completo. Desde que Vivienne e Dominic levaram os bebês para casa, cada canto daquele espaço luxuoso e meticulosamente planejado se transformou em um refúgio acolhedor, carregado de vida e afeto.A sala de estar, antes minimalista e sofisticada, agora exibe cobertores macios jogados sobre os sofás, almofadas extras espalhadas pelo ambiente e uma poltrona de amamentação estrategicamente posicionada junto à enorme janela panorâmica. A penumbra suave e a temperatura agradável criam o cenário perfeito para os recém-nascidos, preenchendo o espaço com uma serenidade que antes parecia inalcançável.— Isso é surreal, não acha? — Vivienne murmura, a voz embargada de ternura, enquanto amamenta Dante e observa cada traço delicado do rostinho do filho.— A rotina que sempre sonhamos. — Dominic responde, a voz carregada de carinho, enquanto embala Diana suavemente nos braços.Ele observa Vivienne, admirando cada detalhe, os cabelos bagun
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369 – Uma missão de alto risco
Enquanto Dominic trabalha, Vivienne se acomoda na sala, aproveitando o raro momento de silêncio. Seus filhos agora dormem tranquilamente, cada um em seu carrinho.Com cuidado, ela se afunda no sofá, pegando o controle remoto e ligando a televisão quase sem volume, garantindo que nenhum ruído desperte os pequenos. O cansaço ainda pesa sobre seu corpo, mas, pela primeira vez em muito tempo, ela sente a tranquilidade tomar conta do ambiente.O toque estridente ressoa pelo ambiente, quebrando a tranquilidade do momento. Vivienne fecha os olhos, levando as mãos ao rosto, como se pudesse bloquear o som por um instante. Com o coração acelerado, ela espia entre os dedos, sua respiração suspensa, até soltar um suspiro aliviado ao perceber que seus filhos continuam dormindo, imperturbáveis.— Ufa. — Vivienne murmura, aliviada, soltando a respiração que nem percebeu estar prendendo. Sem perder tempo, ela se levanta rapidamente e caminha até a porta. — Nem pense nisso. — Adverte, no instante em q
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370 – Um jogo silencioso
Ao sair do banheiro, Joana encontra Vivienne embalando o filho nos braços. Ela sorri com a cena, quase sentindo um momento de paz, até que seus olhos encontram os da amiga. Vivienne segura o riso por exatamente dois segundos antes de explodir em gargalhadas novamente.— Você simplesmente não vai me deixar esquecer isso, não é? — Joana resmunga, cruzando os braços com um suspiro exagerado. — Nunca! — Vivienne responde, de imediato, rindo enquanto sacode a cabeça. — Vou contar essa história até no seu aniversário de oitenta anos.Joana suspira, derrotada, antes de cair na risada, sacudindo a cabeça. Ainda rindo, ela e Vivienne seguem de volta para a sala de estar, como se nada tivesse acontecido ou, pelo menos, como se uma delas não fosse usar essa história para sempre.— Bom dia, senhorita Lima. — Dominic cumprimenta, com um leve aceno, assim que elas entram na sala.— Bom dia, senhor Wade. — Joana responde, mantendo um tom impessoal. — Ah, e parabéns pelos filhos. Eles são lindos.—
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