Memórias no HorizonteMiguel estava na porta de uma escola, com o coração acelerado e as mãos suadas. Atrás das costas, segurava um pequeno buquê de flores que ele havia improvisado, arrancando-as de um jardim ali perto. Parecia uma coisa boba, mas, para ele, era um gesto importante. Aguardava alguém especial sair.Quando as portas da escola se abriram, ele a viu: uma menina sorridente, rodeada por algumas amigas. Seu sorriso parecia iluminar o fim de tarde, e Miguel ficou completamente encantado. Ela se aproximou, e ele, nervoso, estendeu as flores para ela.— São para você. — disse, um pouco tímido.Ela aceitou o buquê com um sorriso caloroso e deu um beijo suave na bochecha dele.— Obrigada! — respondeu, com o olhar doce.Miguel respirou fundo, criando coragem.— Posso te acompanhar até em casa?— Claro! — respondeu ela, despedindo-se das amigas. — Vamos!Os dois começaram a caminhar lado a lado. O silêncio inicial logo foi substituído por um diálogo leve e descontraído, típico da
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