A jornada de Lúcia e Kael atravessou muitas fronteiras, tanto físicas quanto espirituais, até chegarem ao coração da dimensão perdida onde o Véu parecia se desfazer em uma espiral de luz e trevas. O que antes era um caminho claro entre mundos, agora se tornara um abismo insondável. E no centro desse abismo, uma presença estranha aguardava.As florestas que cercavam a cidade onde Ísis e Celina estavam presas eram densas e sombrias, como se o próprio ar estivesse saturado de uma energia desconcertante. Em cada passo que davam, o chão tremia, e um vento frio soprava por entre as árvores, fazendo as folhas brilharem com uma luz metálica e opaca.— Estamos chegando perto — disse Lúcia, sentindo a mudança na atmosfera ao seu redor. Kael, em silêncio, observava o mapa luminoso, que agora parecia desvanecer à medida que se aproximavam do centro da floresta. Eles sabiam que a torre de cristal, com sua energia instável, estava mais próxima do que nunca.De repente, o chão se abriu diante deles,
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