Sentado no sofá após o jantar, Guilherme segurava Lean no colo, embalando-a de leve. A bebê, com as mãozinhas rechonchudas, brincava com o cordão do moletom dele, enquanto Tábata, em pé junto à janela, observava pensativa a grama molhada da recente chuva, iluminada pelo poste da rua.Pensando com calma desde o momento dos insistentes telefonemas e mensagens recebidas ao longo do dia, virou-se devagar para as duas pessoas que amava.— Gui, o Mateus me procurou novamente — lançou de uma vez. Ele ergueu o olhar da bebê para a jovem, os olhos âmbar atentos e sérios. — Disse que quer me encontrar... Sozinha.Os ombros de Guilherme se enrijeceram. Embora a raiva pelo homem ameaçando sua paz atravessasse seu corpo, a mão que segurava Lean continuou a afagar o rostinho da bebê suavemente. — E pretende atender esses termos?Tábata hesitou por um momento, entrelaçando os dedos enquanto buscava as palavras certas, caminhou até o sofá, sentando-se ao lado deles. — Pensei muito a respeito e conc
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