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Todos os capítulos do Nas garras do amor : Capítulo 141 - Capítulo 150
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Capitulo 67: Em união - parte 3
Em meio a tanta emoção, o grupo se acomodou em um amplo salão improvisado, onde mesas de madeira e cestas simples aguardavam o banquete que seria preparado para celebrar a união dos novos membros. A luz suave das tochas penduradas nas paredes criava sombras que dançavam e brincavam, como se estivessem contando histórias ancestrais de coragem e superação.John, agora diante de todos, ergueu a voz para pronunciar as palavras que selariam aquele momento histórico:— Hoje, não celebramos apenas a chegada de novos irmãos e irmãs à nossa matilha. Celebramos a continuidade de nossa história, a união de corações que, mesmo feridos pelo passado, se recusam a se dividir. Cada um de vocês carrega em si a essência de Garra Sangrenta, e é com imenso orgulho que os acolhemos de braços abertos.Houve uma breve pausa enquanto suas palavras se espalhavam pelo salão, fazendo com que os olhares se encontrassem e os corações se aquecessem com a sensação de pertencimento. Entre os rostos, era possível ver
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Capítulo 68: Controle a fera - parte 1
Uma chuva fina começou a cair lá fora quando Clarice finalmente chegou à casa de Loren. O caminho de terra parecia interminável, e cada passo carregava o peso de uma noite longa e de um coração inquieto. Estava exausta mas conseguiu despistar os renegados depois de algum tempo de corrida, então o esforço havia valido a pena. Ao avistar a silhueta da casa, uma construção simples de madeira com janelas que brilhavam sob a luz amarelada de uma lareira que vinha de dentro, Clarice sentiu um alivio tão grande que a fez suspirar.Logo na entrada, Loren a aguardava, seus olhos, grandes e cheios de preocupação, se iluminaram ao ver a luna que, naquele momento, já considerava sua amiga, mas logo se fecharam em traços de cansaço e inquietude.— Que bom que chegou bem! — disse Loren, abraçando-a com um afeto que misturava alívio e ansiedade.— Os rogues são muito insistentes, precisei correr muito para despistar todos antes de vir pra ca. Não se preocupe, não vão achar sua casa, ao menos não hoj
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Capítulo 68: Controle a fera - parte 2
A dualidade daquele ser era um tormento, pois, por um lado, ele não era completamente bestial, mas, por outro, a violência pulsava em suas veias como um chamado irresistível.Sem conseguir mais suportar a dor, Eidan se contorceu na cama, sua pele, marcada pelos símbolos, parecia arder como se estivesse em chamas. Num instante de desespero, ele tentou controlar o feitiço, mas a força de Fhenrir foi maior, muito maior. Seu corpo se transformou diante de seus próprios olhos, enquanto a essência do lycan assumia o controle total. Um rosnado gutural ecoou pelo quarto e, num impulso violento, Eidan levantou-se de forma descontrolada, seus movimentos eram rápidos e ferozes; ele rasgou a roupa, deixando para trás o homem que ali se escondia. A criatura que emergia era imensa, com olhos ferozes e um olhar que misturava dor e fúria, as runas do feitiço brilhando nas queimaduras entre os pelos negros e espessos. Sem conseguir conter-se, o lycan saiu do quarto, rosnando e uivando, destruindo tu
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Capítulo 68: Controle a fera - parte 3
Loren se afastou e, junto a Clarck Clarice e Gael, levaram Eidan para dentro novamente, deixando-o no sofá, já que o outro quarto estava destruído. A madrugada seguiu seu curso, e apesar dos esforços para restabelecer a calma, o incidente com Fhenruir e Solara deixava uma marca indelével na mente de todos. Loren, mesmo tendo conseguido neutralizar a ameaça momentânea, sabia que a situação era muito mais complexa do que aparentava.No quarto Eidan tentava se acalmar. Estava apavorado porque pela primeira vez Fhenrir parecia disposto a não assassinar a todos ao redor. Havia encontrado sua companheira… Mas como um monstro como ele poderia ficar com alguém? E se, num momento de descontrole, ele a matasse?Tinha medo e o medo o deixou paralisado, a dor, a febre, tudo parecia pequeno diante da possibilidade de acabar matando a sua companheira destinada. “Eu não mereço uma companheira…”, sussurou para si mesmo. “Somos… Perigosos…”, Fhenrir confirmou com a voz grossa entristecida. Em uma
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Capítulo 68: Controle a fera - parte 4
No quarto de hóspedes, durante o dia haviam improvisado uma nova parede com mais madeira, Eidan sentia o peso do feitiço se aproximar novamente. A cada minuto, os símbolos em sua pele pulsavam com uma intensidade crescente, como se estivessem prestes a explodir em dor. Ele se revirava na cama, tentando, em vão, encontrar uma posição que aliviasse a sensação ardente. A angústia o consumia, e a mente começava a se inundar com as mesmas vozes perturbadoras.“Não… por favor, não de novo…”, sussurrava, a voz embargada pelo desespero.Mas o feitiço era implacável, e antes que ele pudesse reagir, os sinais começaram a brilhar com força total. Sem conseguir conter a transformação, Eidan sentiu seu corpo se contorcer, e o homem se esvaiu, dando lugar à fera que habitava em seu ser.Num instante brutal, o lycan despertou com toda a sua fúria. Ele rasgou a roupa, deixando para trás um rastro de sangue e de símbolos incandescentes. Porém, dessa vez, Fhenrir não estraçalhou nada. O lycan arrastou-
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Capitulo 69: Esperança - parte 1
Depois de uma longa e árdua jornada, marcada por lutas intensas e momentos de quase desespero, o grupo finalmente alcançou o que tanto ansiavam: o abrigo da matilha Garra Sangrenta. Clarice, Clarck, Eiden e Loren caminhavam com passos lentos e cansados, mas com os olhos brilhando de alívio e felicidade. Cada gota de suor e cada ferida, mesmo aquelas que mal se viam sob a penumbra da noite, eram agora testemunhas silenciosas de uma batalha vencida e de um reencontro esperado há tanto tempo.Os traços de cansaço se misturavam aos sorrisos discretos que iluminavam os rostos marcados pela luta. No instante em que ultrapassaram a fronteira que separava o mundo lá fora daquele que chamavam de lar, o coração de cada um batia mais forte, não apenas pela exaustão, mas também pela emoção de retornar à casa, à família, à matilha que os aguardava de braços abertos.Enquanto o grupo se aproximava, os sons de passos apressados e risos contidos começaram a se destacar na penumbra do acampamento. Sar
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Capitulo 69: Esperança - parte 2
Sarah, que observava a cena com um sorriso emocionada, se aproximou e passou a mão no braço de Clarck.— Eles sentiram muito a sua falta.Clarck assentiu, incapaz de falar por um momento. Depois, respirou fundo e beijou a testa de Caleb antes de olhar para Edla com carinho.— Eu prometo que nunca mais vou deixá-los de novo. Estarei aqui para vocês. Sempre.Edla sorriu entre as lágrimas e o abraçou mais uma vez, enquanto Caleb resmungava algo e segurava seu rosto com as mãozinhas pequenas. Clarck sentiu seu coração se aquecer. Pela primeira vez em muito tempo, ele se sentia completo.*****Na grande sala de jantar, sob a luz suave de candelabros e tochas, o ambiente estava carregado de emoção e de segredos por revelar. Todos os presentes se acomodaram em torno de uma longa mesa de madeira, onde pratos simples e deliciosos já aguardavam para serem compartilhados. O clima era de intimidade, de partilha e de um reencontro que prometia ser o marco de um novo capítulo na história da matilha
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Capitulo 69: Esperança - parte 3
Na manhã seguinte, o sol despontou timidamente, tingindo o céu com tons de laranja e rosa. A casa da matilha acordava devagar, com os primeiros raios de luz penetrando pelas janelas, e os membros já se mobilizavam para enfrentar um novo dia. Enquanto alguns se dirigiam à cozinha para preparar o café da manhã, outros se reuniam em pequenos grupos para conversar sobre os planos para o ritual.— Hoje é o dia, — disse Sarah a Guillaume, enquanto ambos caminhavam juntos até a porta da casa. — Precisamos partir logo para coletar as ervas e os minerais. O tempo é precioso.Guillaume, com o rosto sério, mas com os olhos cheios de determinação, respondeu:— Estamos juntos nessa, Sarah. Vamos fazer o possível para que esse ritual traga a liberdade que tanto buscamos.Do lado de dentro, Clarice, Clarck e seus filhos já se despediam com abraços apertados, enquanto Loren, acompanhada por Eiden, observava com um misto de orgulho e nervosismo. Os pais de Loren, ainda maravilhados com o retorno da fi
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Capitulo 69: Esperança - parte 4
Enquanto os dois se aventuravam pela mata, a matilha se reunia para discutir os preparativos finais para o ritual. Clarice, Clarck, Eiden, Loren e os demais membros encontraram-se novamente na sala principal da casa, onde o clima era de concentração e reverência. John e Ravier estavam presentes, e a responsabilidade de liderar aquele momento estava clara em cada olhar.— Precisamos que todos estejam alinhados e prontos para dar o seu melhor, — afirmou John, com a autoridade que só o tempo e a experiência podem conferir. — Este ritual não é apenas uma tentativa de quebrar uma maldição; é a expressão máxima da nossa união.Cada palavra era absorvida como um ensinamento, e os membros da matilha assentiam silenciosamente, comprometendo-se com a causa. A energia que pulsava naquele grupo era algo que não se podia mensurar, era a soma de vidas que se entrelaçavam, de histórias que se fundiam em um único destino.O dia se passou entre conversas, preparativos e momentos de introspecção. As cr
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Capitulo 70: Uma quebra a ser feita - parte 1
Sarah e Guillaume estavam concentrados, preparando cada detalhe do ritual. A lua brilhava intensamente no céu, um farol prateado que parecia guiar suas intenções. Eles haviam estudado cada passo com meticulosidade, pois sabiam que qualquer erro poderia ser fatal. O vento cortante da noite soprava contra suas peles, mas ambos ignoravam o frio, focados na cerimônia que estavam prestes a realizar.O local escolhido para o ritual era uma clareira afastada da matilha, onde a energia da terra pulsava mais forte. O ar estava carregado, vibrando com uma força invisível. O vento assobiava entre as árvores, como se sussurrasse advertências sobre o que estava prestes a acontecer. O chão estava coberto por folhas secas e galhos, que se quebravam sob os pés dos presentes. Todos observavam com expectativa, alguns mais receosos do que outros.Cada ponto cardeal foi marcado com um dos quatro elementos essenciais. No Norte, um pedaço de carvão representava a terra, a base sólida de tudo o que existe.
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