ClaySabia que, em algum momento, uma conversa mais contida precisaria acontecer. Não iria me isentar da culpa de magoá-la, no fim, eu deveria ser mais responsável que Eva, mais maduro que ela, maduro o suficiente para saber que, desde o início, aquela história não daria certo. Minha cabeça doía e meu coração estava pesado, mas, assim que recebi as mensagens de Eva, minha preocupação foi direcionada a outro lugar. Eu sabia que só estava procurando uma desculpa para me esconder daquele conflito e o sumiço de Aura foi a preocupação perfeita para isso. Ela não costumava andar por aí sozinha, nem costumava sair na companhia de alguém que não fosse do nosso ciclo mais íntimo de amigos. Por isso, mandei mensagens para as garotas com as quais ela mais conversava e, depois de receber uma negativa de todas elas, sai do meu quarto e passei pela sala encontrando meus pais dormindo no sofá. Deixei um bilhete na geladeira avisando que iria à casa de Aurora, peguei as chaves do jipe e dirigi até
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