MIANa manhã seguinte, acordei decidida a apagar o incidente da massagem da minha memória. Não era nada mais do que um momento desconfortável. Afinal, aquilo que senti não passava de uma simples reação física, não havia nada de especial em Vittorio que me afetasse. Ou assim eu me convencia.Depois de revisar os documentos e vestir algo mais adequado para o voo, desci as escadas. Vittorio mencionara que Don Mauricio providenciaria roupas para mim, mas permitiu que eu levasse algumas coisas confortáveis. Minha maleta estava leve, preenchida apenas com o essencial, o que era apropriado, considerando que não possuía muitas roupas.Ao chegar à sala de visitas, encontrei Vittorio ajeitando seus óculos escuros. Ele estava impecável como sempre, e os óculos lhe davam um ar misterioso que, contra a minha vontade, prendeu minha atenção.— Bom dia — cumprimentei, tentando soar casual. — Estamos prontos para ir ao aeroporto?Um sorriso lento apareceu no rosto dele.— Não será necessário. Vamos de
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