Luna Collins — Me perdoe, Luna… Por ser tão fraco, tão… inútil — ele sussurrou, a voz embargada, carregada de culpa, enquanto chorava. Aquelas palavras me atingiram em cheio. Eu não esperava ver Kerem, um homem tão determinado, tão firme, se despedaçar assim diante de mim. Me aproximei e o abracei, sentindo meu coração apertar. — Você não é fraco, Kerem — murmurei, segurando-o firme. — Só está escondendo sua força. Mas agora é hora de mostrar essa força, por mim, pelo nosso bebê… por você. Aqueles dias foram difíceis. Kerem parecia estar numa batalha constante consigo mesmo, entre a dor e a necessidade de seguir em frente. Mas cada pequeno avanço era uma vitória. Ele começou a comer, a sair da cama, a reagir lentamente à vida ao seu redor. Não era fácil, mas estava tentando, e isso era o que importava. Um mês se passou desde a morte do irmão dele, e era noite, ao voltar para casa, após o trabalho, uma surpresa me esperava. Logo que entrei, senti o aroma suave de um jantar pre
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