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Todos os capítulos do O CEO tio do meu Aluno: Capítulo 61 - Capítulo 70
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CAPÍTULO 61
ALICE FONSECAEstava totalmente desorientada, parecia estar acordada em um pesadelo. Tentava ter o controle dos meus movimentos, mas meus membros pareciam pesados demais. Lutava até com meus olhos para mantê-los abertos.Quando percebi estar nua, me desesperei. Lembrei-me do homem que me abordou próximo ao jardim e não queria acreditar que fui violentada em um evento daquela grandeza. Não era possível que ninguém o tenha visto me arrastando até aqui. Comecei a me debater contra os lençóis e o desespero realmente me tomou.Alguém tentava colocar algo sobre mim, mas tudo ainda parecia confuso em minha cabeça, era como se eu estivesse meio dormindo, meio acordada. Senti um verdadeiro embrulho em meu estômago.— Calma, Alice, sou eu Ariane…— Não estou bem, Ariane.Aquele embrulho subiu pela minha garganta e não tive como contê-lo, vomitando na própria cama. Enquanto aquelas náuseas aconteciam, estava difícil até mesmo respirar. Estava tendo uma crise de ansiedade, sem saber ao certo o qu
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CAPÍTULO 62
Desta vez, estava doendo bem mais do que a primeira vez. Eu pensei que, depois de tudo que passei, talvez seria mais fácil. Mas nem de longe estava sendo. Quando coloquei minha cabeça no travesseiro, só consegui chorar toda a tristeza que estava sentindo.Abri nossas vidas para Hugo, a minha e a de minha filha, deixei espaço para ele se acomodar em nossos corações, e agora ele simplesmente partiu, sem um simples adeus. Como vou explicar isso à Melissa? Minha filha estava totalmente apegada àquele homem. O que vou dizer à minha família sobre meu atual estado? O que vou dizer a esse bebê quando ele perguntar pelo pai dele?Eram tantas perguntas, e nem se quer uma única resposta. E assim vi o dia clarear deitada na minha cama, onde ele deveria estar comigo.Levantei, tomei um banho e liguei para Samantha, informando-a de que eu já estava em casa. Pouco tempo depois, Mel e Luan entraram feito um furacão, com a mesma alegria de sempre. Dei um abraço na minha filha e naquele lindo garoto, c
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CAPÍTULO 63
HUGO CASTROEstava sentado na varanda de minha suíte no hotel que possuía na Espanha, observando o horizonte, onde o mar encontrava o céu em uma linha quase imperceptível. O sol estava começando a se pôr, tingindo tudo com tons alaranjados e dourados, mas não conseguia encontrar paz na paisagem deslumbrante.Já fazia um mês que estava aqui. Em minha mente, mesmo após aquele tempo, a noite fatídica no evento se repetia incessantemente em minha mente sempre que eu tentava relaxar.Fechei meus olhos e as imagens surgiam novamente: Alice, deitada na cama, e aquele idiota seminu. A dor que senti naquele momento me atingiu como uma onda, deixando-me sem ar.A raiva misturada à dor de ter o coração partido tinha me perseguido até ali. Vim para a Espanha acreditando que aqui teria um refúgio, mas agora parecia uma prisão para minha angústia. Não conseguia compreender como Alice, a mulher que eu tanto amava, pôde me trair dessa forma.Eu havia acreditado sermos diferentes, que nosso amor era in
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CAPÍTULO 64
Mais alguns dias haviam se passado. Já era bastante tarde quando alguém bateu em minha porta. Não fui informado pela recepção sobre nenhum visitante, talvez fosse apenas algum funcionário. Assim que abri a porta, me deparei com Dafne.— Dafne? O que você faz aqui?— Você nem ao menos vai me convidar a entrar, Hugo? Depois de todos esses anos que nos conhecemos por conta de uma mulher qualquer, que ainda por cima te traiu, você rompe nossa relação e anda comprando ações por meio de terceiro.— Você está louca, Dafne? Não estou comprando qualquer coisa. A única oferta que fiz foi para você, e ainda assim você armou para mim. Sei que tem seu dedo naquela noite em que fui parar em motel totalmente drogado. — Disse e ela gargalhou naquele momento. — É uma pena que você não lembre de nada. A química que existiu entre a gente naquele dia foi bem quente, lembro-me de cada detalhe quente que tivemos. Tenho vídeos que podem comprovar isso, inclusive de você tomando certos comprimidos para fica
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CAPÍTULO 65
ALICE FONSECAOrientada pelas meninas, decidi falar com Melissa, e a chamei até meu quarto. Precisava falar sobre seu pai e Hugo. Seriam duas notícias que sei que impactariam a vida de minha filha, mas precisava ser sincera com ela.— Meu amor, chamei você aqui por dois motivos. Lembra que mamãe conversou uma vez com você sobre seu pai?— Sim, mamãe. Você disse que ele viajou para longe e você nunca pode dizer a ele sobre mim.— Exatamente, meu amor. No entanto, seu papai voltou. — Ela me olhou com seus olhinhos arregalados. — E ficou sabendo sobre você, filha, e talvez deseje te conhecer. Queria saber sua opinião sobre isso.— Mas e se ele não gostar de mim, mamãe?— Impossível, meu amor, e se isso acontecer, quem vai perder é ele. Você continuará tendo meu amor e o amor de nossa família sempre. Nada vai mudar quanto a isso.— O tio Hugo vai ficar chateado comigo se eu gostar de meu papai? — Ela perguntou inocentemente.— Ele não teria motivo para isso, Mel. Mas esse é outro assunto
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CAPÍTULO 66
O alívio nos rostos de meus pais foi perceptível, mas apenas por um momento. Talvez estar grávida de alguém conhecido, mas que se recusa a acreditar em você, seja menos pior que estar grávida de um total desconhecido.— Como vai ficar a situação de vocês agora, Alice? — Minha mãe perguntou e percebi que Safira ficou um pouco desconfortável do meu lado.— Não vai mudar, mamãe. Criarei essa criança como criei a Mel. — Disse, e meus pais olharam imediatamente para Safira.— Meu irmão foi um completo idiota, acreditando em toda a armação que fizeram, mas eu e meus pais vamos apoiar Alice no que ela precisar.— Você não está errada em dizer que seu irmão é um completo idiota. Eu esperava muito mais dele, então posso afirmar que não apenas minha filha, mas eu também estou muito decepcionada com Hugo. — Minha mãe disse.— Minha filha, nem precisamos dizer que você pode contar conosco. Estaremos ao seu lado, assim como sempre estivemos. — Meu pai disse, abraçando-me.Naquele dia, quando retor
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CAPÍTULO 67
Eu mordi o lábio, lutando contra a torrente de lágrimas que ameaçava desabar. As palavras de Safira faziam sentido, mas não era justo comigo. Ele decidiu prosseguir com sua vida, confiou na pessoa que sempre armou para ele, mas não confiou em mim.Se eu revelasse minha gravidez, minha vida se tornaria um inferno novamente. Aquela mulher nunca nos deixaria em paz. Eu olhei para Safira, que me encarava com aquela mistura de indignação e preocupação.Sabia que ela queria o melhor para mim, que sua intenção era proteger o que restava de nós. Mas, naquele momento, a dor por aquela revelação superava qualquer outro sentimento.— Sinto muito, Safira. Mas… ele não acreditaria em mim. — Sussurrei, sentindo a tristeza profunda pesar cada palavra. — Ele acreditará que estou mentindo, tentando separá-lo de Dafne. Não vou passar por isso de novo…Safira abriu a boca para protestar, mas fechou-a rapidamente ao ver o brilho de determinação nos meus olhos. Ela sabia que minha decisão estava tomada.—
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CAPÍTULO 68
Quando contei aos meus alunos a novidade, foi uma chuva de questionamentos. Como os bebês eram criados, quem os trazia para os pais e mais outras perguntas extremamente difíceis de explicar para crianças com aquela idade. Já estava com cinco meses de gravidez e a minha barriga já estava aparente.Nesse dia, notei o abatimento do Luan e decidi chamá-lo para conversar. Tentar entender o que estava acontecendo com ele, mesmo já acreditando saber os motivos. No entanto, o carinho e o amor que sentia pelo garoto existiam antes mesmo de descobrir que Hugo era seu tio, e isso não me permitia ficar inerte.— Querido, o que está acontecendo? Estou percebendo você um pouco triste.— Por que o tio Hugo não pode mais morar conosco, titia? Por que os adultos sempre precisam se separar?— Meu amor, lembra que uma vez disse a você que às vezes a relação dos adultos era um pouco complicada? — Ele confirmou com a cabeça. — A situação de seu tio comigo está dentro disso.— Mas você não gosta mais dele?
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CAPÍTULO 69
HUGO CASTROEu estava sentado em minha mesa, os olhos presos na tela do computador, mas minha mente longe dali. A nova empresa que vinha comprando as ações da minha companhia estava me tirando o sono.Quem eram eles? Por que tanto mistério? Solicitei uma reunião com o proprietário, mas a resposta veio fria e direta: no momento essa reunião não é possível. Algo estava muito errado.Decidi ligar para Gael. Se havia alguém em quem eu podia confiar para investigar essa situação, era ele. O telefone tocou três vezes antes de ele atender, a voz dele soando animada, despreocupada.— Hugo! E aí, como você está? — Perguntou, com uma energia que eu não sentia há dias.— Não tão bem quanto você, pelo visto. — Respondi, tentando disfarçar minha inveja. — Preciso da sua ajuda. Tem uma nova empresa comprando ações da minha, e eu não faço a menor ideia de quem está por trás disso. Eles não quiseram marcar uma reunião comigo, o que só torna tudo mais suspeito. Preciso que você descubra quem são essas
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CAPÍTULO 70
Observei mais uma vez Alice passando por trás do Gael, mesmo estando um pouco distante de onde meu amigo estava. Após agradecer a ele, desliguei o telefone. Fiquei ali, parado, olhando para a tela apagada do celular, o ciúme e a raiva fervilhando dentro de mim.Eu não podia acreditar que isso estava acontecendo. Alice estava seguindo em frente, e eu parecia estar preso aqui, impotente, assistindo tudo de longe. Levantei-me da cadeira, comecei a andar de um lado para o outro no escritório, tentando acalmar meus pensamentos. No entanto, a imagem de Alice e Enrico não saía da minha cabeça. Ele estava perto dela, perto demais, provavelmente aquele filho que ela carregava era dele, e a ideia de que ele pudesse estar ganhando seu coração me deixava insano.Eu sabia que não podia deixar as coisas continuarem assim. Tinha que esquecer aquela mulher e precisava focar nessa nova empresa, isso era o que deveria importar para mim, não Alice. Eu precisava resolver isso o mais breve possível, antes
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