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Todos os capítulos do MEU PILOTO BILIONÁRIO: Capítulo 151 - Capítulo 160
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E quando alcançou Justin novamente, a mulher percebeu que ele havia terminado de fumar o cigarro. Justin se levantou e aproximou-se. No primeiro instante, Blair não soube distinguir se gostava ou não do cheiro que o homem exalava. Era uma mistura entre seu perfume caro e nicotina. No entanto, ela permitiu que ele segurasse sua cintura e levasse seu corpo para mais perto.Justin sorriu, hipnotizado pela beleza da ruiva. Na verdade, ele a admirava desde a primeira vez que a viu.Eles dançaram juntos, com os corpos próximos e os olhares fixos. O azul dos olhos dela eram cativantes, uma verdadeira armadilha. Um homem poderia ver a beleza de um anjo através deles, mas também poderia ver as faces do diabo.E no instante em que Justin inclinou o rosto e roçou os lábios na mandíbula de Blair, outro alguém adentrou o clube. Ele beijou a pele dela e desceu, sequer importando-se com as outras pessoas. Porque, no lugar dele, elas fariam o mesmo.- "Seu perfume é bom" o homem sussurrou, e deixou u
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- "Obrigado, Alex" Ethan falou com seu segurança, porém olhou para a ruiva.- "Não por isso, senhor" Alex abriu espaço para que Blair adentrasse o quarto, e ela o fez.O fator interessante da história era que Alex havia abordado Blair, e ela sempre soube que seria levada até Ethan. Era uma equação simples; Banks estava interessado demais para abrir mão.A mulher caminhou para dentro da suíte, passando por Ethan e evitando o contato visual, aquele que parecia ser capaz de unir até as almas. Ela seguiu até a janela que separava os bilhões de Ethan do restante da cidade, e observou aquele lugar sob seus pés, que parecia ser o mundo inteiro. Porque, para uma garota que cresceu tendo pouco, estar naquele ambiente era como alcançar o pedestal.- "A vista é muito bonita" ela comentou.A suíte era dividida em três ambientes; o quarto, o banheiro e uma sala. O primeiro ambiente tinha sofás em couro escuro e uma lareira acesa. O local, em si, parecia ser exatamente algo que Banks produziria. As
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- "Por que eu faria isso?" ele franziu a testa, em uma clara expressão de confusão.- "É o que você faz com suas conquistas"- "São indiferentes"- "É isso que eu vou ser. Indiferente"- "Se você pudesse ser indiferente, eu não estaria obcecado" naquele instante, Ethan emoldurou o rosto de Blair entre suas mãos. Ele desejou que ela estivesse sóbria suficiente para reagir a um beijo, mas achava que ela não estava.- "Enquanto você insistir em um contrato, em me levar para seu abatedouro ou em agir como se fôssemos bons amigos, eu não acredito"Ethan pensou nas palavras que ouviu enquanto escrutinava os lábios que queria beijar. Ele tinha regras, tinha normas, tinha horários, tinha compromissos e tinha uma vida. Nenhuma mulher poderia atrapalhar o andamento do que funcionava para ele.Mas, diante de Blair, Ethan percebeu que o contrato não importava tanto quanto deveria. Ele percebeu que estava cedendo, mesmo inconscientemente. Naquele instante, o homem soube que deveria colocar um bast
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- "Não é assim que policiais costumam agir"- "Eu nunca disse que sou uma policial"- "Então você está com eles"Blair pensou no que aquelas palavras poderiam significar, e não conseguiu entender metade delas. Eles; Ethan, Spencer, algum outro? A ruiva não sabia discernir, e não tinha o privilégio de perguntar. Para aquele homem, ela devia mostrar que sabia tudo.E então, quando Blair preparou-se para murmurar sua próxima mentira, a maçaneta da porta do banheiro foi girada, porém a porta estava trancada por fora. Ela olhou para a porta de madeira talhada, e então olhou para Rivera, entendendo que ele tinha muito o que esconder.- "Papai?" uma doce e feminina voz soou, um tanto quanto assustada.- "Só um minuto, querida. Ainda estou ocupado" o homem respondeu no segundo seguinte.Foi então que Blair entendeu a incógnita. Rivera estava escondido naquele hotel de luxo, em um dos quartos mais comuns, porque tinha algo a ser preservado, uma vida a ser cuidada. Aquele homem carregava muitos
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- "Sua tia Blosson"- "Eu não a conheço muito bem"Amelita faz carinho em mim. Ela é a única que me toca, a única que me diz que sou bonita, a única que não me trata como se eu fosse estranha. Eu acho que gosto dela, e gosto dos seus carinhos também.- "Você vai passar a morar com ela"- "Ela me quer?" pergunto.Uma vez, eu ouvi uma menina dizer que ninguém quer crianças abandonadas. Nós só temos direito a uma família, e quando perdemos isso, não ganhamos um novo lar. Apenas pessoas com muita sorte ganham novos lares. Eu não entendi muito bem, mas acho que ela quis dizer que ficamos aqui porque as outras famílias estão ocupadas demais cuidando de suas crianças.- "Sim, Blair. Ela quer cuidar de você"Amelita me estende a mão, e eu consigo aceitar. Ela é boa comigo, diferente de muitas outras pessoas. Bem, eu nunca disse antes, mas não gosto de enfermeiras justamente por isso. Quando minha mãe estava no hospital, os médicos cuidavam dela, e eles eram bons comigo. Mas as enfermeiras não
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- "Me conte mais sobre as gravações em Nova Iorque" Blair pediu.- "Bem, nós vamos gravar no novo edifício Banks. Ainda não foi inaugurado. Será inaugurado após as gravações. Consegue imaginar o privilégio?" Drake explicou.- "Edifício Banks?" Aquele sobrenome soou mais familiar do que deveria.A ruiva pensou no relógio que ainda mantinha em sua bolsa, no quarto de hotel. Ela não colocou o aparelho no porta-malas do carro, como Colton havia instruído. Algo em seu coração dizia que não era a coisa certa a ser feita, pelo menos não naquele momento.- "Sim, de Ethan Banks. Parece que ele e Jean são próximos"- "São?" A ruiva preferiu fingir indiferença.- "Eu ouço alguns rumores nos estúdios, você sabe. Dizem que Ethan não tem amizades, ele apenas fecha negócios. Eu não sei até que ponto ele está sendo gentil em disponibilizar o prédio para as gravações"Blair ouviu com atenção aquelas palavras. Ela continuou caminhando, seguindo os passos de Jean até o estacionamento, no entanto, sua me
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- "Essa merda está batizada" o homem revirou os olhos, conhecendo as preferências duvidosas de seu amigo.- "Você precisa desta merda"- "Até onde eu sei, preciso de privacidade"Ethan deslizou os dedos pelos fios escuros de seu cabelo. Ele sentia a ansiedade dedilhar seu corpo, pedindo por algum espaço em sua mente. Aqueles desconhecidos, a música alta, os gritos eufóricos. Aquele ambiente estava acabando com sua cabeça.- "Eu lamento, cara, mas a fama custou sua privacidade"- "Eu sei"- "Agora lide com isso. Você precisa aparecer, falar com as pessoas e fingir que dá a porra da mínima"Ethan ouviu atentamente aquelas palavras. Talvez aquela fosse sua única opção, afinal. Porque, se continuasse em seu quarto, teria que responder muitas perguntas depois. Ele continuou olhando para as pessoas abaixo de si, enojado com a presença de todos.- "Eu vou sair" Ethan disse e, no segundo seguinte, começou a caminhar de volta para o quarto.- "O que?"- "Não deixe os bêbados morrerem na minha
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A verdade sobre Banks era que ele culpava Blair por toda aquela atração. A forma como ela andava, a forma como falava. Era um jogo muito difícil, até mesmo para o jogador mais experiente. A mulher era como uma droga que ele usava, as vezes, sempre com medo de viciar-se. A questão era que ele não conseguia parar.- "Eu posso ficar?"Blair não respondeu, apenas abriu espaço para que Ethan entrasse em seu quarto. Ela não conhecia muitos homens como ele, mas se havia algo que ela sabia sobre eles, era que gostavam de apostas altas. Quanto mais impossível, mais improvável, mais insano, mais almejável seria.O homem adentrou o ambiente, mas não observou o espaço ao seu redor. Sua visão estava embaçada demais para tal. Ele sentou-se na cama, embriagado demais para permanecer de pé. Após sair da casa de Bel-Air, o homem passou bons minutos em um bar de esquina, bebendo mais bebida barata do que em sua adolescência.- "Devo estar muito bêbado para vir até você" o homem comentou, em uma fala ma
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- "Não fique longe" Blair fechou o curto espaço entre os lábios, e depositou um leve beijo na boca de Ethan. Um beijo inocente, sem malicia ou excitação. O único prazer era o de compartilhar a sensação de carinho e confidencialidade.Foi então que a dúvida se instalou no coração de Blair. Ela não sabia se ainda seria capaz de entregar aquele relógio para Colton, não depois daquelas palavras bêbadas de Ethan.- "Não abuse, Angel. Eu disse que irei me lembrar"- "E eu disse que duvido"*Os raios de sol em Los Angeles pareciam brilhar mais do que em qualquer outro lugar do mundo. A cidade dos anjos era reluzente, tinha uma aura pura e cheia de vida.Naquela manhã agradável, Ethan acordou preguiçosamente. Ele precisou de alguns segundos para assimilar a claridade do quarto, os lençóis claros e a montanha de travesseiros sob sua cabeça. Ao abrir os olhos, ele sentiu uma leve dor de cabeça lhe atingir, e então soube que pedir uma dose seguida por outra não foi uma boa ideia.- "Bom dia" um
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- "Temos uma amizade"- "Uma amizade?" o homem franziu as sobrancelhas.Os olhos de Ethan eram sempre uma incógnita. O homem fora treinado para não sentir ou demonstrar. Os olhos brilhavam, mas não transmitiam emoção alguma. Era uma bela montanha de gelo.Naquela posição, os raios de luz que atravessavam a janela refletiam em Ethan, e faziam sua silhueta parecer dourada. Era um ironia muito bonita. Ele, com toda sua escuridão, iluminado pela luz mais forte que o mundo conhecia.- "Uma ótima amizade"- "Preocupante"- "Por que? Tem medo de que eu tenha as mesmas amizades que você?"O homem demorou alguns segundos para responder. Porque, de fato, ele temia que Blair tivesse as amizades que um dia teve. Ele tinha medo de que Drake significasse mais do que ele estava disposto a suportar. Seria eufemismo dizer que Ethan sentiu ciúmes. O que ele sentiu estava além do que podia ser descrito.- "Eu esperava que ele fosse seu melhor amigo gay" Ethan tratou de desconversar.- "É como um irmão,
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