CLARAO silêncio pesado tomou conta do ambiente enquanto Henrique olhava para o telefone com uma expressão que eu nunca tinha visto antes. Algo entre pavor e resignação. Era Gustavo. E, a julgar pela reação de Henrique, essa ligação não traria boas notícias.Eu observava, com o coração apertado, enquanto ele hesitava por um segundo antes de atender. Ele levantou o olhar para mim, e, sem dizer uma palavra, eu soube que o que ele estava prestes a ouvir poderia mudar tudo.— O que você quer, Gustavo? — a voz de Henrique saiu baixa, cheia de tensão contida.Eu fiquei ali, parada, tentando ouvir a conversa, mas só conseguia captar fragmentos. A voz de Gustavo era baixa e quase cínica do outro lado da linha. Não consegui entender as palavras exatas, mas era claro que ele estava no controle.Depois de alguns segundos que pareciam uma eternidade, Henrique desligou o telefone, respirando fundo, como se estivesse prestes a encarar algo que sabia que seria devastador. Seus olhos se voltaram para
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