A respiração de Enry estava pesada, quase bestial, enquanto encarava Henrico com os punhos cerrados. O quarto estava impregnado de tensão, o ar parecia denso, quase difícil de respirar. Enry não conseguia conter o rosnado que subia por sua garganta, ameaçando explodir a qualquer momento. Sua fera interna rugia por controle, demandando que ele reivindicasse o que era seu por direito.— Eu já disse, Henrico — a voz de Enry saiu gutural, quase como um grunhido — ela é minha. E eu vou protegê-la. Você não tem o direito de sequer pensar em marcá-la.Henrico, porém, se manteve firme, mesmo sabendo que estava pisando em terreno perigoso. Ele conhecia o temperamento de Enry e sabia que estava arriscando muito, mas a imagem de Danika, frágil e desprotegida, ainda viva em sua mente, lhe dava a coragem necessária.— Proteger? — Henrico repetiu, sua voz carregada de sarcasmo. — Você não estava lá, Enry. Enquanto você dançava com Vaiolet, ela estava na floresta, lutando pela vida dela. Se não foss
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