Eu já estava aqui há alguns dias e, até agora, não vi nenhum filho ou filha da dona Malena vir visitá-la. Também não perguntei nada, afinal, parecia que ela já considerava tanto a mim quanto George como se fôssemos seus próprios filhos.Naquela noite, enquanto me preparava para dormir, recebi uma ligação da Luana. Ela queria saber quando eu voltaria.Eu respondi que ainda não tinha decidido. Disse que, morando nessa ruazinha, eu estava realmente feliz, a mais feliz que tinha sido desde que meus pais morreram.Na verdade, eu estava até pensando em prolongar minhas férias, ficando aqui até me cansar.— Você não quer ir embora por causa daquele militar, né? — Luana me provocou.Pensei nas poucas, mas intensas interações que tive com George, aquelas que sempre me deixavam com o coração acelerado.— Não é isso, mas é inegável que, quando ele está por perto, meu coração parece mais vivo.— Olha só! Parece que você está se recuperando rápido, hein? — Luana brincou.Fiquei em silêncio. Depois
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