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Todos os capítulos do A chave da liberdade : Capítulo 71 - Capítulo 76
76 chapters
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Steven:Depois que ele me tratou mal, fiquei muito puto, eu era o melhor amigo dele, sempre junto, ajudando no que pudesse e ele precisasse e sempre que está com raiva me trata mal.Assim que ele vai levar a mulher dele para o trabalho, eu fico ali sentado, ainda cheio de raiva, então a Taísa chega, se senta ao meu lado e olha para o telhado.— Como está? - questiona aparentemente interessada.- Seu namorado não vai gostar de te ver aqui.- Gosta mesmo de me manter longe.— Estou bem.- Sei que não está.— Mas vou ficar, é sempre assim, não é?— Ele não pode te tratar desse jeito, você sempre está do lado dele, suportando as merdas que ele faz, obedecendo tudo, ele não pode te tratar assim.- Ele pode, é o chefe.- Se demite, ele vai sentir na pele o que é perder quem sempre o ajuda, quem sempre está disponível para ele.— Igual eu senti?— Sentiu? - ela me olha séria.— Senti muito, sinto sua falta, a falta da minha família.— Sente minha falta, por que eu era sempre solicita?— Não
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Vinícius:Passaram-se dias depois do almoço com a Roberta. Nada mudou muito, ela continuava atarefada e eu com inúmeros pensamentos preocupados, pois o Lauri estava chegando perto dela e deixando pistas para que eu notasse isso, mostrando que a qualquer momento ele poderia machucá-la.— Para de fumar igual à Maria fumaça — diz Steven.— Estou nervoso... — Já está no quarto cigarro, Vinícius, isso não faz bem.— Seu problema era a nicotina, parei, agora está reclamando de planta? Se decide.— Nada é bom em excesso.— Consegue me deixar pensar?— Claro.Ele sai da sala, me deixando sozinho, então começo a juntar os pontos. Em quase uma semana, aconteceram 3 acidentes perto de onde minha mulher trabalha e sempre tinha um homem que conheço de vista, ele estava em todas as fotos das tragédias.Lauri não ficaria perto do escritório da Roberta, seria arriscado por ser um local comercial, com policiamento. Mas morar distante, como eu, não seria bom para ver se estava dando certo as ameaças q
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Roberta:Os dias estavam passando e cada dia era mais louco que o outro, aconteceram alguns acidentes aqui perto do escritório e sempre no horário em que estou chegando ou saindo do trabalho.— Não acha isso estranho? — pergunta Érica.— Tudo na minha vida é estranho — passo a mão no pescoço.Hoje aconteceu um acidente de carro, e bateu na minha coxa um estilhaço. Na hora do acidente, eu estava voltando da cafeteria, por algum motivo senti vontade de tomar café com creme e comer donuts recheados e coloridos.— Que bom que nada de ruim aconteceu com você — diz a Margarida se aproximando.— Verdade, parece que eu atraio esse tipo de situação — passo a mão no pequeno corte em minha coxa.— Verdade, sempre passando na hora errada e no lugar errado.— É, azarada, eu diria — sorrio e arrumo minha saia, pois o Adrian estava vindo para a sala.— Mas vamos mudar de assunto, temos duas notícias para você, uma ótima e outra não tão boa.— Diga a ótima primeiro.— Temos todas as provas necessária
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Roberta:Final de semana, tirei para ficar em casa descansando e tentando achar as respostas de nossas perguntas. Foram os dois dias mais calmos e felizes da minha vida, ficamos eu e o Vini a todo tempo juntos, trabalhando e trocando olhares lascivos, além dos momentos em que fomos pegos dando amassos em seu escritório.Na hora da alimentação também foi divertido, ele fez questão de escolher o cardápio todo desses dias, normalmente a cozinheira quem escolhe o que fazer, mas ele escolheu comidas e sobremesas que eu gosto ou iria gostar de experimentar.Hoje era segunda, eu estava no fórum esperando o tribunal abrir, não consegui dormir muito bem, por ser um caso complicado, eu queria ter certeza de que estava realmente preparada.— Bom dia — chega Markely e se senta ao meu lado.— Bom dia, como está?— Bem, dentro do possível. E você?— Nervosa. É um caso muito importante, não me sinto preparada.— Você vai conseguir — ela põe a mão no meu braço — é uma das melhores advogadas.— A melh
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Vinícius:Hoje eu estava todo sorridente, e olha que é segunda.Tive um fim de semana foda e produtivo, embora não consiga achar nada de errado ou que fosse o alvo do Lauri.Também não tinha ninguém que pudesse me trair ou me dar desconfiança, até porque a Miranda viajou por algumas semanas, então creio que ela deve estar seguindo em frente.Estava fumando alegre e lembrando dos bons momentos de ontem, mas chega o Steven na minha sala, afobado, o mesmo me assusta com sua expressão de terror.— Que isso, porra!Cof cof…Tusso após engasgar com a fumaça.— Me assustou.— Desculpa Vine, mas tenho uma notícia ruim para você.— O que houve? — Ponho minha coluna ereta.— Três caminhões voltaram e os caras estão irritados, querendo conversar com você urgentemente.— Que merda… vamos lá — falo suspirando.Levanto e fomos para fora da casa e lá estavam os chefes de facções que compravam comigo, os caminhões e seus motoristas.— Bienvenido a mi casa. Digam, o que houve?— Sabe que te respeito p
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Roberta:Os dias foram passando calmos. Hoje já era quinta e desde segunda o Vinícius anda trabalhando muito, passa todo o momento no escritório. Na hora do jantar, ele come “correndo” e volta para lá. No fim da noite, dorme em sua sala, sentado em sua cadeira, com o tronco caído para frente, seus braços deitados na mesa e sua cabeça sobre eles.Termino de me arrumar e vou até sua sala, me despedir. Chego e bato leve na porta, logo abro e o vejo dormindo, passo a mão leve por seu rosto e cabelos, o mesmo acorda assustado, mas quando me vê, suaviza seu rosto, mudando a expressão de susto.— Bom dia — sorrio amigável.— Bom dia, gata. Dormi aqui de novo? — pergunta, passando a mão na cabeça, como se tivesse esquecido de algo.— Sim… Gostaria que me contasse o que está acontecendo, mas sei que não vai, então desejo boa sorte e que não se machuque.— Me desculpa, eu ando trabalhando muito.— Eu sei, mas por que isso agora?— Estou tendo uns problemas com o trabalho, preciso resolver logo,
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