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Vinícius:Dias de paz eram ótimos, porém, por mais que os meses passassem e eu não visse nada de ruim acontecendo, continuava em alerta.Minha mulher já estava com sete meses de gestação e logo nossa filha ia nascer. Estava animado para ver seu rostinho, mas ficava preocupado pensando em como ela ficaria no meio dessa loucura que era minha vida.Não posso dizer que a Roberta está certa, isso acabaria com meu ego… mas na real, ela está certa.Como viver em paz no meio disso tudo? Toda hora alguém querendo me matar, no ramo em que trabalho, ninguém tem pena de ninguém e jogam baixo. Se tiver que fazer mal para sua família, seja mulher, crianças ou idosos, eles não ligam, fazem sempre o pior.— Está pensativo — diz Steven.— É. Vamos fumar 1?— Não posso…— Vamos, cara, é rápido, nem dá tempo dela ver.— Ok.Acendi o cigarro bolado, puxei por algumas vezes e passei para ele.— Acho que vou mudar tudo isso — devolve.— Tudo isso, o quê?— Minha vida. Elas merecem coisa melhor… a Chayene m
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Roberta:Hoje era a tão esperada festa, eu estava seguindo as pessoas que estavam organizando as coisas, queria que tudo ficasse perfeito.Estava feliz, já que nos dias passados eu andava triste e irritada com o Vini. Odiava saber que não o convenci e que teria que partir sem ele… mas o faria de qualquer forma, não quero criar minha filha nessa vida caótica dele.Após vê-lo sentado como se nada estivesse acontecendo ao redor, vou conversar com o mesmo, tivemos uma leve e breve discussão.Depois de um tempo, os convidados chegam, comemoramos, conversamos e tudo estava bem.— Está tão bonita, amiga! — diz a Margarida.— Obrigada, amor, estou feliz com a visita de vocês, com a festa… só isso para amenizar o clima tenso que paira nesse lugar.— Imagino… seu marido não está com a cara legal.— É… ele nem se esforça para fingir que está gostando da festa, das visitas. Meus olhos marejam.— Calma, Rô, talvez ele não esteja no clima, tem problemas… ficamos assim quando estamos no escritório e
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Vinícius:Ligação:— Sou eu, minha gata, você está bem? Tudo bem com você?— Sim…— Ele te fez alguma coisa?— Não. Você disse que iria me proteger.— Me desculpa — vinha a vontade de chorar, como foi quando a Chayene morreu. Foi tudo culpa minha.— Você disse que iria me proteger, lembra? — Sua voz é mensa, não parecia me culpar.— Sim…— Então?— Vou precisar fazer coisas que não gosta, sabe disso, não é?— Faça o que for necessário — dá uma pausa, o que ele pedir, por nós…— Entendi… pode deixar, o que for necessário por vocês. Te amo.— Te amo — diz com voz de choro.— Chega de melação. Sabe o que quero, Vinícius Marinho, te dou 24 horas para me dar todo o galpão onde produz a cocaína.— Te dou, mas quero saber da minha mulher e do meu bebê, onde vou pegar elas?— Amanhã cedo, ligo novamente para um número diferente e digo o local onde vai pegar ela.— Certo. Se encostar um dedo nela, eu juro que nunca vai sofrer tanto quanto na minha mão, ela é tudo para mim e, se tirar meu tudo,
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Roberta:Passaram-se algumas horas e eu estava entediada, com fome e medo. Ouvia passos para todos os lados e ficava com medo de dormir e após a ligação mudamos de lugar, mas sempre lugares do mesmo jeito, feio, sujo, escuro e com cheiro ruim de morfo ou lugar úmido.No dia seguinte estava com sono, mas sempre que meus olhos fechavam, eu lembrava que não estava em casa e a pessoa que estava por perto não era confiável, então acordava no susto.— Bom dia, donzela!-chega o homem animado.Encaro seu rosto, hoje dava para vê-lo melhor devido à claridade que entrava pelo vasculhante. Seu cabelo era castanho médio, seus olhos cor de mel e sua pele parda.— Está olhando o quê?-questiona irritado.— Quero ir para casa… pode me mandar de volta, Vinícius é um homem de palavra.— Você acha que vou te mandar de volta? Sei que ele é um homem de palavra, mas eu não, também imagino que nem vai passar pela cabeça dele que você só volta para casa em um caixão. Homem apaixonado e em desespero, só vai p
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Roberta:Estava mais triste que o normal, não só pelo tapa, por estar presa há tanto tempo, ou então por saber que perecerei em breve, mas sim porque perdi muito tempo irritada com o Vini e não aproveitei o pouco tempo que tínhamos juntos.— Almoço.Entra o homem asqueroso, que até tinha beleza, mas me dava asco só de pensar em quão cruel ele é a ponto de me sequestrar e querer me matar só por prazer e atingir o Vinícius.O mesmo puxa um banquinho, se senta, pega a comida com uma colher e põe perto da minha boca.— Come!-ordena.— Não quero-falo raivosa.— Come logo vagabunda!-tenta enfiar a comida em minha boca e eu viro o rosto.— Para que me dá comida se vai me matar do mesmo jeito?— Quero te torturar, então precisa está alimentada para sentir a dor que quero causar e não a dor no seu estômago por fome.— Não quero!Na hora recebo outro tapa no mesmo lugar.— Sua cadela! Tem que obedecer, sua vadia!Volto a chorar e ele sai dali. Horas depois ele retorna, me oferece água e novamen
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