Quando acordei naquela manhã, um sentimento de irritação pairava sobre mim. Talvez fosse o fato de estar em um ambiente onde tudo parecia fora do meu controle, ou talvez fosse simplesmente o cansaço acumulado dos últimos dias. De qualquer forma, o mau humor era inegável. Mas, antes que pudesse me afundar completamente na minha própria negatividade, senti as mãos de Bernardo acariciando meu corpo suavemente, seus dedos traçando linhas gentis pelo meu braço, e seus lábios depositando beijos suaves em meu pescoço. Automaticamente, senti meu corpo relaxar, a tensão se dissipando ao toque dele.— Bom dia — ele murmurou, sua voz baixa e rouca, ainda carregada de sono. — Precisamos nos arrumar. Minha mãe preparou um passeio de veleiro e um brunch para nós.Forcei um sorriso, tentando não demonstrar o quanto a ideia me desagradava. Não era que eu não gostasse da ideia de velejar, mas a perspectiva de passar mais tempo com os pais dele, que até então tinham sido frios e distantes, não era nada
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